Essa abertura
do coração a Deus também permite, segundo Francisco, entender as
bem-aventuranças
Da Redação, com
Rádio Vaticano
O Papa Francisco celebrou, nesta segunda-feira,
10, a Santa Missa, na Casa Santa Marta, refletindo, em sua homilia, sobre a
abertura do coração a Deus. O Papa explicou que, a partir dessa abertura, nasce
a verdadeira liberdade.
Citando a Segunda Carta de São Paulo aos
Coríntios, Francisco lembrou que São Paulo utiliza, várias vezes, a palavra
“consolação”. Essa consolação, segundo ele, é a presença de Deus no coração, o
que só pode acontecer com a conversão, quando a pessoa abre o coração ao
Senhor.
“A salvação é isso: viver na consolação do
Espírito Santo e não do espírito do mundo, que não é salvação, mas pecado. A
salvação é ir avante e abrir o coração para que venha esta consolação do
Espírito Santo.”
O Santo Padre destacou que não se pode fazer uma
mistura entre ambos, recordando que o próprio Jesus diz, claramente, que não se
pode servir a dois patrões, ao Senhor e ao espírito do mundo. E quando se abre o
coração a Deus é possível entender a nova lei que Ele traz: as
bem-aventuranças.
“São os novos mandamentos, mas se não temos o
coração aberto ao Espírito Santo, parecerão bobagens. Pois ser pobre, doce,
misericordioso parece não levar ao sucesso. E não entenderemos isso se não
tivermos o coração aberto ao Espírito Santo. Esta é a lei para os que foram
salvos e abriram seu coração à salvação. Esta é a lei dos livres, com aquela
liberdade do Espírito Santo”.
O Santo Padre encerrou sua homilia convidando
todos a pedir ao Senhor a graça de segui-Lo, mas com esta liberdade que nasce do
Espírito Santo, que salva e consola. “Peçamos a graça de abrir o nosso coração à
consolação do Espírito Santo, para que esta consolação, que é salvação, nos faça
entender bem esses mandamentos. Assim seja!”