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Papa celebra em paróquia romana: “ouvir a voz de Cristo”

Em visita pastoral, Francisco encontrou-se com crianças, jovens, doentes, casais e celebrou a Santa Missa

Papa celebra em paróquia romana: "ouvir a voz de Cristo"
 
O Papa Francisco visitou neste domingo, 6, a Paróquia Romana de São Gregório Magno, localizada no Bairro da Magliana. Na homilia, ele convidou todos a pensarem na “parte morta” que carregam dentro de si e ouvirem a voz de Cristo para sair do túmulo dos pecados.
Francisco destacou que as leituras do dia falam de ressurreição, de vida nova. Ele disse que cada um tem dentro de si alguma parte do coração que não está viva, mas um pouco morta.
“Quando percebemos isto, temos vontade de sair disso, mas não podemos, somente o poder de Jesus é capaz de nos ajudar a sair dessa zona morta do coração, esse túmulo de pecados que todos nós temos. Todos somos pecadores, mas se estamos muito agarrados a esse túmulo e não queremos que todo o nosso coração ressurja para a vida, nossa alma começa a dar, como diz Marta, mal cheiro, cheiro da pessoa que foi atingida pelo pecado”.
Papa celebra em paróquia romana: "ouvir a voz de Cristo"
Francisco convidou cada um a pensar em silêncio e identificar qual é a parte da sua alma que está morta, onde está o seu túmulo, qual parte do coração foi afetada pelo pecado e, depois, ouvir a voz de Deus.
“Tirar a pedra, tirar a pedra da vergonha e deixar que o Senhor nos diga como disse a Lázaro: ‘Vem para fora’. Que toda a nossa alma seja curada, ressuscite pelo amor de Jesus, pela força de Jesus. Ele é capaz de nos perdoar, todos precisamos disso, todos somos pecadores. Ouçamos a voz do Senhor. Que o Senhor hoje, nesse domingo no qual se fala tanto da ressurreição, dê a todos nós a graça de ressurgir dos nossos pecados, sair dos nossos túmulos com a voz de Jesus que nos chama”.
Da mesma forma que fez com os fiéis na Praça São Pedro, o Santo
Papa celebra em paróquia romana: "ouvir a voz de Cristo"
 
Padre levou de presente para a comunidade paroquial de São Gregório Magno um pequeno Evangelho de bolso. Ele pediu o mesmo gesto que havia pedido antes: que os fiéis leiam o Evangelho todos os dias
Antes da celebração eucarística, Francisco saudou fiéis, encontrou-se com crianças e jovens no campo esportivo, depois os doentes e idosos, noivos e casais que batizaram seus filhos recentemente. Ele também atendeu algumas pessoas em confissão.

Angelus com o Papa Francisco – 06/04/14

Angelus com o Papa Francisco - 06/04/14
ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 6 de abril de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo de Quaresma nos narra a ressurreição de Lázaro. É o ápice dos “sinais” prodigiosos feitos por Jesus: é um gesto muito grande, muito claramente divino para ser tolerado pelos sumos sacerdotes, os quais, sabendo do fato, tomaram a decisão de matar Jesus (cfr Jo 11, 53).
Lázaro já estava morto há três dias, quando chega Jesus; e às irmãs Marta e Maria Ele disse palavras que ficaram gravadas para sempre na memória da comunidade cristã. Jesus diz assim: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11, 25). Sobre esta Palavra do Senhor nós acreditamos que a vida de quem crê em Jesus e segue o seu mandamento depois da morte será transformada em uma vida nova, plena e imortal. Como Jesus ressuscitou com o próprio corpo, mas não retornou a uma vida terrena, assim nós ressurgiremos com os nossos corpos que serão transfigurados em corpos gloriosos. Ele nos espera junto ao Pai e a força do Espírito Santo, que O ressuscitou, ressuscitará também quem está unido a Ele.
Diante do túmulo lacrado do amigo Lázaro, Jesus “exclamou em voz forte: Lázaro, vem para fora”. O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o rosto coberto com um pano (vv. 43-44). Este grito peremptório é dirigido a cada homem, porque todos estamos marcados pela morte, todos nós; é a voz Daquele que é o Senhor da vida e quer que todos “a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Cristo não se conforma com os túmulos que construímos para nós com as nossas escolhas do mal e da morte, com os nossos erros, com os nossos pecados. Ele não se conforma com isso! Ele nos convida, quase nos ordena, a sair do túmulo em que os nossos pecados nos afundaram. Chama-nos com insistência para sairmos da escuridão da prisão em que nos fechamos, contentando-nos com uma vida falsa, egoísta, medíocre. “Vem para fora!”, noz diz, “Vem para fora!”. É um belo convite à verdadeira liberdade, a deixar-nos agarrar por estas palavras de Jesus que hoje repete a cada um de nós. Um convite a deixar-nos livrar das “ataduras”, das ataduras do orgulho. Porque o orgulho nos faz escravos, escravos de nós mesmos, escravos de tantos ídolos, de tantas coisas. A nossa ressurreição começa aqui: quando decidimos obedecer a esta ordem de Jesus saindo para a luz, para a vida; quando da nossa face caem as máscaras – tantas vezes estamos mascarados pelo pecado, as máscaras devem cair! – e nós reencontramos a coragem da nossa face original, criada à imagem e semelhança de Deus.
O gesto de Jesus que ressuscita Lázaro mostra até onde pode chegar a força da Graça de Deus e também até onde pode chegar a nossa conversão, a nossa mudança. Mas ouçam bem: não há limite algum para a misericórdia divina oferecida a todos! Não há limite algum para a misericórdia divina oferecida a todos! Lembrem-se bem desta frase. E possamos dizê-la todos juntos: “Não há limite algum para a misericórdia de Deus oferecida a todos”. O Senhor está sempre pronto para levantar a pedra do túmulo dos nossos pecados, que nos separa Dele, a luz dos vivos.

Papa presenteia fiéis com Evangelho e pede ato de caridade

Presente é para ajudar os fiéis a lerem e meditarem cotidianamente as palavras e ações de Jesus

papa presente evangelho
 
Neste domingo, 6, fiéis que compareceram à Praça São Pedro para rezarem o Angelus com o Papa Francisco receberam um presente: uma edição de bolso dos Evangelhos. Após a oração mariana, o Santo Padre explicou o motivo da iniciativa e pediu que, em troca, os fiéis façam um ato de caridade.
Francisco tem pedido aos fiéis que procurem levar um pequeno Evangelho consigo todos os dias, para lerem e meditarem sobre as palavras e ações de Jesus. A ideia de presentear os fiéis com o livreto veio de uma antiga tradição da Igreja: durante a Quaresma, entregar o Evangelho aos catecúmenos, aqueles que se preparam para o Batismo.
Papa presenteia fiéis com Evangelho e pede ato de caridade
“E assim hoje quero oferecer a vós que estais na Praça – mas como um sinal para todos – um Evangelho de bolso. Será distribuído a vocês gratuitamente. Levem-no convosco e leiam-no todos os dias: é o próprio Jesus que vos fala ali!”.
 
Em troca do presente, o Papa pediu somente um ato de caridade. “Como Ele (Jesus) eu vos digo: de graça recebestes, de graça dai, dai a mensagem do Evangelho! Mas talvez alguns de vocês não acreditem que isto seja de graça. ‘Mas quanto custa? Quanto devo pagar, padre?’. Façamos uma coisa: em troca deste presente, façam um ato de caridade, um gesto de amor gratuito, uma oração pelos inimigos, uma reconciliação, qualquer coisa”.
O Papa lembrou que, hoje em dia, várias ferramentas tecnológicas também possibilitam a leitura do Evangelho. “Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!”.
No momento das saudações, após o Angelus, Francisco saudou o grupo brasileiro “Fraternidade e Tráfico humano”, presente na Praça. Dirigiu palavras de conforto à população de Áquila, que sofreu com um terremoto há cinco anos. “Rezemos por todas as vítimas: que vivam para sempre na paz do Senhor. E rezemos pelo caminho de ressurreição do povo de Áquila: a solidariedade e o renascimento espiritual sejam a força da reconstrução material”.
Ele também pediu orações pelas vítimas do vírus Ébola, que surgiu na Guiné e nos Países limítrofes. “O Senhor apoie os esforços para combater este início de epidemia e para garantir cuidados e assistência a todos os necessitados”.

Misericórdia de Deus não tem limite, recorda Papa no Angelus

Refletindo sobre a ressurreição de Lázaro, Santo Padre destacou o convite a uma nova vida feito por Cristo a cada um dos homens

Misericórdia de Deus não tem limite, recorda Papa no AngelusA misericórdia de Deus não tem limite; Ele convida o homem a sair do túmulo no qual o pecado afundou-o. Esse foi o foco da reflexão do Papa Francisco em suas palavras antes do Angelus deste domingo, 6, com os fiéis na Praça São Pedro.
Francisco concentrou-se no Evangelho deste domingo, que relata o dia em que Jesus ressuscitou Lázaro.  Ele explicou que a vida de todo aquele que crê em Cristo e segue os seus mandamentos será transformada, após a morte, em uma vida nova, plena e imortal.
“Lázaro, vem para fora”, são as palavras de Jesus no Evangelho, uma fala dirigida a cada homem, disse o Papa, pois todos estão marcados pela morte. Trata-se de um convite à liberdade, a deixar-se livrar das “ataduras” do orgulho que faz o ser humano escravo de si mesmo e de tantos ídolos.
“Cristo não se conforma com os túmulos que construímos para nós com as nossas escolhas do mal e da morte, com os nossos erros, com os nossos pecados. Ele não se conforma com isso! Ele nos convida, quase nos ordena, a sair do túmulo em que os nossos pecados nos afundaram. Chama-nos com insistência para sairmos da escuridão da prisão em que nos fechamos, contentando-nos com uma vida falsa, egoísta, medíocre”.
O Pontífice concluiu dizendo que o gesto de Jesus ao ressuscitar Lázaro mostra até onde pode chegar a força da graça de Deus e até onde pode chegar a conversão, a mudança do homem. “Ouçam bem: não há limite algum para a misericórdia divina oferecida a todos! O Senhor está sempre pronto para levantar a pedra do túmulo dos nossos pecados, que nos separa Dele, a luz dos vivos”.
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