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FESTA DO PADROEIRO


90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"


Hoje dia 03/08 7ª noite (Domingo) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min



Tema do dia: "Bom Jesus, alimenta sempre a nossa FÉ!".
Pastorais Responsáveis: Pastoral da Juventude 

Coral: Divino Pai Eterno

 ALMOÇO COM AS FAMÍLIAS: ARROZ, ESTROGONOFE DE FRANGO, BATATA PALHA E SALADA.

FESTA DO PADROEIRO



90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"


Hoje dia 02/08 6ª noite (Sábado) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min

Cavalgada saindo da Chácara do Sr. Manoel Pio às 15:30h.

Tema do dia: "Bom Jesus, que tua Palavra nos transforme em cristãos comprometidos, e nos faça o que for conveniente e justo".
Pastorais Responsáveis: Sagrada Face e R.C.C
Coral: Senhor Bom Jesus

 Após a Missa no Salão Paroquial, LEILÃO

FESTA DO PADROEIRO

90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"

Hoje dia 01/08 5ª noite (6ª feira) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min
 
Tema do dia: "Bom Jesus, nosso pastor, fortalecei-nos e nos conduza no caminho da FÉ".
Pastorais Responsáveis: Pastoral do Dízimo
Coral: São Judas Tadeu e Santa Luzia

 Após a Missa no Salão Paroquial, LEILÃO

FESTA DO PADROEIRO


90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"


Hoje dia 31/07 4ª noite (5ª feira) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min
 
Tema do dia: "Em Jesus tudo se renova e toma sentido".
Pastorais Responsáveis: Grupo Mãos Ensanguentadas de Jesus e Vicentinos
Coral: Nossa Senhora Aparecida

 Após a Missa no Salão Paroquial, NOITE DO PASTEL, CACHORRO QUENTE, CALDO E BINGO

FESTA DO PADROEIRO


90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"


Hoje dia 30/07 3ª noite(4ª feira) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min
 
Tema do dia: "Trocar a justiça do Reino de Deus por uma Fé superficial, é preferir bijuterias a uma pedra preciosa".
Pastorais Responsáveis: Pastoral da Sobriedade e Carcerária
Coral: Santa Maria Goretti e Sagrado Coração de Jesus

 Após a Missa no Salão Paroquial, QUERMESSE VENDA DE COMIDAS E ARTESANATOS

FESTA DO PADROEIRO

90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"


Hoje dia 29/07 2ª noite(3ª feira) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min
 
Tema do dia: "A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem a comunidade de Jesus".
Pastoral Responsável: Pastoral da Catequese
Coral: Divino Pai Eterno

Após a Missa no Salão Paroquial, Momento TRIBUTO AO PADRE VICENTE

FESTA DO PADROEIRO

90ª FESTA EM LOUVOR AO SENHOR BOM JESUS
PADROEIRO DE ARAGARÇAS-GO
90 ANOS DE MISSÃO

DE 28/07 À 06/08/2014
TEMA GERAL: "Transfiguração é Sinal de Ressurreição"
Lema: "Caminhando na estrada de Jesus"

Hoje dia 28/07 1ª noite(2ª feira) Novena às 19h / Santa Missa às 19h30min


Tema do dia: "Somente através da pessoa e missão de Jesus, é possível compreender o mistério do Reino de Deus".

Leituras: Jr. 13,1-11. Sl. (Dt32) e Evangelho Mt 13,31-35.
Pastoral Responsável: Pastoral Familiar e Batismo
Coral: Matriz
Santa Missa presidida pelo Padre Nilton José Novato

Homenagem ao Padre Gibrail

Veja abaixo esta simples homenagem e agradecimento ao Padre Gibrail que foi nosso Pároco por 1 ano e 2 meses. Obrigado Padre Gibrail por ter sido esse Pai para nossa Paróquia,  o senhor que com esse jeito simples e humilde cativou à todos nós.  Obrigado! 

Convite

Gostaríamos de convidar todos para participarem da Santa Missa em Ação de Graças pelo período que o padre Gibrail ficou conosco.
Acontecerá nesta quarta-feira dia 25/07/2014 às 19:00 horas na Igreja Matriz de nossa cidade.
Pedimos à todos que levem um prato de salgados para fazermos uma confraternização. Vamos participar!

Corpus Christi

Continuamos pedindo à todos que levem até quarta-feira na Secretaria Paroquial ou na Missa à noite, alimentos não perecíveis e roupas em estado de conservação para que possamos fazer o tapete de Corpus Christi. Esses alimentos e roupas serão doados à famílias atendidas pelos Vicentinos, e os alimentos servirão como comida para os missionários do Jesus no Araguaia 2014, lembrando que os alimentos que sobrarem após o Jesus no Araguaia serão feitas cestas para doar às famílias.







A Santa Missa de Corpus Christi acontece em nossa Paróquia nessa quinta-feira às 08h00min na Comunidade Senhor Bom Jesus(Igreja Matriz), Participe!


8º Arraiá da Catequese

Nessa próxima sexta-feira(20/06) a partir das 19h00min, acontece no Salão de Festas da Paróquia Senhor Bom Jesus, o 8º Arraiá da Catequese, com comidas típicas, quadrilha e muito mais.
"Vem prôs cêis vê, vai ser um trêm bão, eita festão sô!"

Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno

Festa em Louvor ao
DIVINO PAI ETERNO
ARAGARÇAS-GO
Rua Antônio Bernardo do Vale, s/n - Vila União
De 27/06 à 06/07/2014
 
Tema Geral:
"Ó Pai Eterno, nos envia para a Missão"
Lema:
"Somos Missionários do Pai Eterno"
 
Coordenação:
Pe. Gibrail, Pe. Josimar e Comunidade Divino Pai Eterno
Festeiros Gerais:
José Alves e Ana Maria/ Vilemar e Juliana
 
PROGRAMAÇÃO DA FESTA
 
Novena de 27/06 à 05/07 de julho, às 19h00min.
Missas e Celebrações todos os dias às 19h30min
Quermesse dia 03 de julho
Missa de encerramento dia 06 de julho às 19h00min
Procissão após a Missa no dia 06 de julho
Bingo dia 04 de julho
Leilões dias 05 e 06 de julho
 

Seja Bem Vindo Padre Josimar

Nós gostaríamos também de acolher o Pe. Josimar, que será nosso novo Pároco daqui alguns dias. Que o senhor seja muito bem vindo em nossa Paróquia, e que consiga fazer um bom pastoreio aqui. Nós Coroinhas dessa Paróquia queremos desejar-lhe boas vindas!

Agradecimentos ao Padre Gibrail

Nós do Grupo de Coroinhas da Paróquia Senhor Bom Jesus de Aragarças-GO gostaríamos de agradecer ao Pe. Gibrail Walendorff que esteve conosco por apenas 1 ano e 2 meses como nosso Pároco. Pe. Gibrail muito obrigado pelo carinho, atenção e dedicação que o senhor teve conosco Coroinhas dessa Paróquia. Obrigado por cuidar de nossa Paróquia, infelizmente não teve muito tempo para que os projetos do senhor se realizassem, mas boa sorte em sua nova missão que não será fácil, pois cuidar do Seminário Menor não é para qualquer um. Obrigado pelas sugestões para nosso Blog, que hoje está assim graças ao senhor. Por tudo, gostaríamos de agradecer e em especial à Deus, que nos concedeu a dádiva de conhecer o senhor que é um homem muito sábio, mas não é um adeus por que o senhor continuará em nossa Diocese, mais um até logo.
OBRIGADO PADRE GIBRAIL!!!!!
 
Coroinhas da Paróquia Senhor Bom Jesus/ Aragarças-GO

Novo Pároco

Informamos à todos que, nossa Paróquia estará recebendo um novo Pároco. O atual Pároco é o Pe. Gibrail(foto á esquerda) que estará deixando nossa Paróquia após 1 ano e 2 meses de pastoreio aqui. Ele estará indo para São Luís de Montes Belos-GO onde será o reitor do Seminário Menor Mãe da Santa Esperança na nossa Diocese. O nosso novo Pároco será o Pe. Josimar (foto à direita) que estava na Paróquia de Aurilândia-GO(Região Pastoral III da nossa Diocese) e que chega a nossa Paróquia e será acolhido nessa Quarta-feira(11/06/2014) na Missa na Igreja Matriz às 19h00min.

Notícia para a Paróquia Senhor Bom Jesus

Na manhã de hoje o nosso bispo diocesano Dom Carmelo Scampa mandou a notícia da transferência do Padre Gibrail de nossa Paróquia para ser reitor do Seminário Menor Mãe da Santa Esperança em São Luís de Montes Belos-GO e o novo Pároco da nossa Paróquia será o Padre Josimar que estava em Aurilândia-GO.
Pe. Gibrail(Atual Pároco à esquerda) e Pe. Josimar(Novo Pároco à direita).

Festa do Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria Goretti

 
Festa em Honra à Santa Maria Goretti e Sagrado Coração de Jesus
De 28 de Maio à 06 de Junho de 2014
Aragarças-GO
 
 
Tema:
Sagrado Coração de Jesus, enviai o vosso Espírito Santo, para que possamos compreender os seus ensinamentos e anunciar a vossa palavra.
 
Coordenação:
Pe. Gibrail e Comunidade Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria Goretti.
 
Festeiros:
Pedro Alcântara e Isabeth
Janaína Martins
Neuracy Garcia
 
Programação da Festa:
  • Novenas de 28 de Maio à 05 de Junho de 2014, às 19:00h;
  • Missas e Celebrações de 28 de Maio à 05 de Junho, às 19h30min.
  • Bingo e Noite do Pastel dia 04 de Junho de 2014;
  • Quermesse dia 05 de Junho
  • Santa Missa de Encerramento dia 06 de Junho às 19:00h;
  • Procissão(Levar velas) após a Missa no dia 06 de Junho de 2014;
  • Leilões dias 30 e 31 de Maio e 06 de Junho de 2014.
 


Festa em Honra à Santa Maria Goretti e Sagrado Coração de Jesus

Nessa próxima Quarta-feira (28) começa em nossa Paróquia a Festa em Honra à Santa Maria Goretti e Sagrado Coração de Jesus, na Comunidade localizada na Rua 1 setor Bela Vista, a festa irá até o dia 06 de junho, Participe!

Jesus no Araguaia 2014

Está se aproximando o início do Projeto Jesus no Araguaia 2014, aqui em Aragarças-GO, não se esqueçam que acontecerá esse ano de 10 à 13 de julho na Praia Quarto Crescente, na Igreja Matriz e em vários locais que serão visitados pelos diversos missionários. Participe!

Papa Francisco conclui segunda viagem internacional do Pontificado

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco concluiu no final da tarde desta segunda-feira a segunda viagem internacional do seu Pontificado, a peregrinação à Terra Santa. O Boeing 777, vôo LY 514 da Companhia israelense El Al, deixou o Aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, às 19h20min, horário italiano, com destino à Roma, onde deverá aterrar no Aeroporto Internacional de Ciampino às 23 horas.
O Santo Padre dirigiu-se de helicóptero ao Aeroporto vindo de Jerusalém, após celebrar a Missa no Cenáculo, na presença dos Ordinários da Terra Santa e do séquito papal. Na calorosa despedida, estavam presentes o Presidente de Israel, Shimon Peres e o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu. Foram tocados os hinos dos dois países, visto que era uma visita de Chefe de Estado. Não foram proferidos discursos.
No vôo Roma-Amã, no sábado, o Papa Francisco havia dito aos jornalistas que os encontraria no vôo de volta a Roma, para uma coletiva de imprensa. (JE)

Papa Francisco questiona consagrados quanto à proximidade e o distanciamento a Jesus

Jerusalém (RV) – Na Igreja de Getsêmani, ao pé do Monte das Oliveiras, onde, segundo a tradição, Jesus rezou antes da sua prisão, o Santo Padre encontrou sacerdotes, religiosos e seminaristas.
Na sua homilia, Francisco reverenciou o local santo, lembrando a passagem do evangelho de Lucas, quando Jesus sentiu necessidade de orar, e se recolheu no Monte, seguido por seus discípulos. Um lugar marcado “pela sua angústia, pelo seu suor de sangue; santificado sobretudo pelo seu ‘sim’ à vontade amorosa do Pai. Quase sentimos temor de abeirar-nos dos sentimentos que Jesus experimentou naquela hora; entramos, em pontas de pés, naquele espaço interior, onde se decidiu o drama do mundo”.
Papa Francisco recordou quem tinha seguido e partilhado mais de perto a missão de Jesus. No entanto, a circunstância foi envolvida por uma sucessão de eventos, entre os discípulos e perante o próprio Mestre, onde prosperaram incertezas, proximidade e distanciamento a Jesus, e prevaleceram “a dúvida, o cansaço e o pavor”. Santo Padre trouxe a reflexão pra perto da gente e, principalmente, para os grupos de seminaristas, cerca de 400 pessoas, que se encontravam reunidos para a celebração.
"Será bom para todos nós – bispos, sacerdotes, pessoas consagradas, seminaristas – perguntarmo-nos neste lugar: Quem sou eu perante o meu Senhor que sofre? Sou daqueles que, convidados por Jesus a velar com Ele, adormecem e, em vez de rezar, procuram evadir-se fechando os olhos frente à realidade? Sou daqueles? Ou me reconheço naqueles que fugiram por medo, abandonando o Mestre na hora mais trágica da sua vida terrena? Porventura há em mim a hipocrisia, a falsidade daquele que O vendeu por trinta moedas, que fora chamado amigo e no entanto traiu Jesus? Reconheço-me naqueles que foram fracos e O renegaram, como Pedro?"
O Santo Padre também fez referência àqueles que aceitaram o chamado de Jesus, àqueles que foram fiéis até o final, como a Virgem Maria e o apóstolo João."Ou então, graças a Deus, encontro-me entre aqueles que foram fiéis até ao fim, como a Virgem Maria e o apóstolo João? No Gólgota, quando tudo se torna escuro e toda a esperança parece extinta, somente o amor é mais forte que a morte. O amor de Mãe e do discípulo predileto impele-os a permanecerem ao pé da cruz, para compartilhar até ao fundo o sofrimento de Jesus. Reconheço-me naqueles que imitaram o seu Mestre e Senhor até ao martírio, dando testemunho que Ele era tudo para eles, a força incomparável da sua missão e o horizonte último da sua vida?"
Ao finalizar a homilia, Papa Francisco falou da “amizade de Jesus por nós, a sua fidelidade e a sua misericórdia”, que são o dom inestimável que nos encoraja a continuar, com confiança, apesar das nossas quedas, erros e traições.
"Todavia esta bondade do Senhor não nos isenta da vigilância frente ao tentador, ao pecado, ao mal e à traição que podem atravessar também a vida sacerdotal e religiosa. Todos nós estamos expostos ao pecado, ao mal, à traição. Sentimos a desproporção entre a grandeza da chamada de Jesus e a nossa pequenez, entre a sublimidade da missão e a nossa fragilidade humana. Mas o Senhor, na sua grande bondade e infinita misericórdia, sempre nos toma pela mão, para não nos afogarmos no mar do acabrunhamento. Ele está sempre ao nosso lado, nunca nos deixa sozinhos. Portanto, não nos deixemos vencer pelo medo e o desalento, mas, com coragem e confiança, sigamos em frente no nosso caminho e na nossa missão."
O Santo Padre referiu-se ainda ao dom e à responsabilidade de seguir o Senhor com alegria na Terra Santa. Palavras dirigidas a representantes de cerca de cem diferentes congregações.
"A vossa presença aqui é muito importante; toda a Igreja vos está agradecida e apoia com a oração. Deste lugar santo, desejo ainda dirigir uma saudação afetuosa a todos os cristãos de Jerusalém. Gostaria de assegurar que lembro com afeto e rezo por eles, bem conhecendo a dificuldade da vida deles na cidade. Exorto-os a serem testemunhas corajosas da Paixão do Senhor, mas também da sua Ressurreição, com alegria e na esperança. Imitemos a Virgem Maria e São João, permanecendo junto das muitas cruzes onde Jesus ainda está crucificado. Esta é a estrada pela qual o nosso Redentor nos chama a segui-Lo." (AC)

Cenáculo, última etapa da peregrinação de Francisco: "quanto amor, quanto bem, quanta caridade dali jorrou!"



 Jerusalém (RV) – No Cenáculo, em Jerusalém, o Papa Francisco cumpriu a última etapa desta sua primeira peregrinação à Terra Santa, com a celebração da Santa Missa com os Ordinários da Terra Santa e o Séquito papal. Justamente ali, onde Jesus fez a Última Ceia com os Apóstolos, onde ressurreto apareceu em meio a eles, onde o Espírito desceu sobre Maria e os Apóstolos; ali, onde nasceu a Igreja. A celebração não foi aberta ao público devido às reduzidas dimensões do local.
O Santo Padre foi saudado pelo Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa que recordou “que a abertura à evangelização missionária de São Francisco tomou asas a partir da Terra da nossa redenção e a Igreja confirmou a nossa missão de custódios dos Lugares Santos”, acrescentando que aquele, é “um dos locais mais feridos de toda Terra Santa, e que estas feridas” – afirmou – queremos que “tenham uma ligação misteriosa e real com os estigmas da Paixão com as quais o Ressuscitado apareceu aos seus”.
Em sua homilia, Francisco traçou um “horizonte do Cenáculo, o horizonte do Ressuscitado e da Igreja”, ali onde ela nasceu, onde ela “partiu, com o Pão repartido nas mãos, as chagas de Jesus nos olhos e o Espírito de amor no coração”.
“Sair, partir, não quer dizer esquecer. A Igreja em saída guarda a memória daquilo que aconteceu ali”, disse Francisco, recordando que do Cenáculo “partiu a Igreja em saída, animada pelo sopro vital do Espírito”.
“O Cenáculo recorda-nos o serviço, o lava-pés que Jesus realizou como exemplo a seus discípulos”, recordou o Papa. “Lavar os pés uns aos outros significa acolher-se, aceitar-se, amar-se, servir-se reciprocamente. Quer dizer servir o pobre, o doente, o marginalizado”. O Cenáculo, observou ainda, também nos recorda a “Eucaristia, o sacrifício”, e na celebração eucarística, “oferecemos a Deus toda a nossa vida, o nosso trabalho, as nossas alegrias e penas”.
O Cenáculo também nos recorda a amizade. “O Senhor faz de nós seus amigos, confia-nos a vontade do Pai e se dá a nós. Esta é a experiência mais bela do cristão e, de modo particular, do sacerdote: tornar-se amigo do Senhor Jesus”, disse o Papa, acrescentando que o Cenáculo também nos recorda a despedida do Mestre e a promessa de se reencontrar com seus amigos: “Jesus não nos deixa, nunca nos abandona, vai à nossa frente na Casa do Pai; e para lá, nos quer levar consigo”.
Francisco disse que o Cenáculo também recorda a mesquinhez, a curiosidade, a traição:
“E reproduzir na vida estas atitudes não acontece somente com os outros, mas pode acontecer a cada um de nós, quando olhamos com desdém o irmão e o julgamos; quando, com os nosso pecados, atraiçoamos Jesus”.
Mas o Cenáculo recorda-nos também a partilha, a fraternidade, a harmonia e a paz entre nós:
“Quanto amor, quanto bem jorrou do Cenáculo! Quanta caridade saiu daqui como um rio da sua fonte, que, ao princípio, é um ribeiro e depois se alarga e se torna grande...Todos os santos beberam daqui; o grande rio da santidade da Igreja, sempre sem cessar, tem origem daqui, do Coração de Cristo, da Eucaristia, do seu Santo Espírito”.
O Cenáculo, por fim, “recorda-nos o nascimento de uma nova família, a Igreja, constituída por Jesus ressuscitado e que tem uma Mãe, a Virgem Maria:
As famílias cristãs pertencem a esta grande família e, nela, encontram luz e força para caminhar e se renovar no meio das fadigas e provações da vida. Para esta grande família estão convidados e chamados todos os filhos de Deus de cada povo e língua, todos os irmãos e filhos do único Pai que está nos céus”.
E O Papa concluiu: “Desça o vosso Espírito, Senhor, e renove a face da terra”. (JE)


Declaração conjunta do Papa e do Patriarca Bartolomeu, a 50 anos do encontro de Paulo VI com Atenágoras













1. Como os nossos venerados predecessores Papa Paulo VI e Patriarca Ecuménico Atenágoras, que se encontraram aqui em Jerusalém há cinquenta anos, também nós – Papa Francisco e Patriarca Ecuménico Bartolomeu – decidimos encontrar-nos na Terra Santa, «onde o nosso Redentor comum, Cristo nosso Senhor, viveu, ensinou, morreu, ressuscitou e subiu aos céus, donde enviou o Espírito Santo sobre a Igreja nascente» (Comunicado comum de Papa Paulo VI e Patriarca Atenágoras, publicado depois do seu encontro de 6 de Janeiro de 1964). O nosso encontro – um novo encontro dos Bispos das Igrejas de Roma e Constantinopla fundadas respectivamente por dois Irmãos, os Apóstolos Pedro e André – é fonte de profunda alegria espiritual para nós. O mesmo proporciona uma ocasião providencial para reflectir sobre a profundidade e a autenticidade dos vínculos existentes entre nós, vínculos esses fruto de um caminho cheio de graça pelo qual o Senhor nos guiou desde aquele abençoado dia de cinquenta anos atrás.
2. O nosso encontro fraterno de hoje é um passo novo e necessário no caminho para a unidade, à qual só o Espírito Santo nos pode levar: a unidade da comunhão na legítima diversidade. Com profunda gratidão, relembramos os passos que o Senhor já nos permitiu realizar. O abraço trocado entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras aqui em Jerusalém, depois de muitos séculos de silêncio, abriu a estrada para um gesto epocal: a remoção da memória e do meio da Igreja dos actos de recíproca excomunhão de 1054. Isso foi seguido por uma troca de visitas entre as respectivas Sés de Roma e de Constantinopla, por uma correspondência regular e, mais tarde, pela decisão anunciada pelo Papa João Paulo II e o Patriarca Dimitrios, ambos de abençoada memória, de se iniciar um diálogo teológico na verdade entre católicos e ortodoxos. Ao longo destes anos, Deus, fonte de toda a paz e amor, ensinou-nos a olhar uns para os outros como membros da mesma família cristã, sob o mesmo Senhor e Salvador Jesus Cristo, e a amar-nos de tal modo uns aos outros que podemos confessar a nossa fé no mesmo Evangelho de Cristo, tal como foi recebida pelos Apóstolos e nos foi expressa e transmitida a nós pelos Concílios Ecuménicos e pelos Padres da Igreja. Embora plenamente conscientes de ainda não ter atingido a meta da plena comunhão, hoje reafirmamos o nosso compromisso de continuar a caminhar juntos rumo à unidade pela qual Cristo nosso Senhor rezou ao Pai pedindo que «todos sejam um só» (Jo 17, 21).
3. Bem cientes de que a unidade se manifesta no amor de Deus e no amor do próximo, olhamos com ansiedade para o dia em que poderemos finalmente participar juntos no banquete eucarístico. Como cristãos, somos chamados a preparar-nos para receber este dom da comunhão eucarística, segundo o ensinamento de Santo Ireneu de Lião (Contra as Heresias, IV, 18, 5: PG 7, 1028), através da confissão de uma só fé, a oração perseverante, a conversão interior, a renovação da vida e o diálogo fraterno. Ao alcançar esta meta esperada, manifestaremos ao mundo o amor de Deus, pelo qual somos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus Cristo (cf. Jo 13, 35).
4. Para tal objectivo, o diálogo teológico realizado pela Comissão Mista Internacional oferece uma contribuição fundamental na busca da plena comunhão entre católicos e ortodoxos. Ao longo dos sucessivos tempos vividos sob os Papas João Paulo II e Bento XVI e o Patriarca Dimitrios, foi substancial o progresso dos nossos encontros teológicos. Hoje exprimimos vivo apreço pelos resultados obtidos até agora, bem como pelos esforços actuais. Não se trata de mero exercício teórico, mas de uma exercitação na verdade e no amor, que exige um conhecimento ainda mais profundo das tradições de cada um para as compreender e aprender com elas. Assim, afirmamos mais uma vez que o diálogo teológico não procura o mínimo denominador comum teológico sobre o qual se possa chegar a um compromisso, mas busca aprofundar o próprio conhecimento da verdade total que Cristo deu à sua Igreja, uma verdade cuja compreensão nunca cessará de crescer se seguirmos as inspirações do Espírito Santo. Por isso, afirmamos conjuntamente que a nossa fidelidade ao Senhor exige um encontro fraterno e um verdadeiro diálogo. Tal busca comum não nos leva para longe da verdade; antes, através de um intercâmbio de dons e sob a guia do Espírito Santo, levar-nos-á para a verdade total (cf. Jo 16, 13).
5. Todavia, apesar de estarmos ainda a caminho para a plena comunhão, já temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto ao serviço da humanidade, especialmente na defesa da dignidade da pessoa humana em todas as fases da vida e da santidade da família assente no matrimónio, na promoção da paz e do bem comum e dando resposta ao sofrimento que continua a afligir o nosso mundo. Reconhecemos que a fome, a pobreza, o analfabetismo, a distribuição desigual de recursos devem ser constantemente enfrentados. É nosso dever procurar construir juntos uma sociedade justa e humana, onde ninguém se sinta excluído ou marginalizado.
6. É nossa profunda convicção que o futuro da família humana depende também do modo como protegermos – de forma simultaneamente prudente e compassiva, com justiça e equidade – o dom da criação que o nosso Criador nos confiou. Por isso, arrependidos, reconhecemos os injustos maus-tratos ao nosso planeta, o que aos olhos de Deus equivale a um pecado. Reafirmamos a nossa responsabilidade e obrigação de fomentar um sentimento de humildade e moderação, para que todos possam sentir a necessidade de respeitar a criação e protegê-la cuidadosamente. Juntos, prometemos empenhar-nos na sensibilização sobre a salvaguarda da criação; apelamos a todas as pessoas de boa vontade para tomarem em consideração formas de viver menos dispendiosas e mais frugais, manifestando menos ganância e mais generosidade na protecção do mundo de Deus e para benefício do seu povo.
7. Há também urgente necessidade de uma cooperação efectiva e empenhada dos cristãos para salvaguardar, por todo o lado, o direito de exprimir publicamente a própria fé e de ser tratados equitativamente quando promovem aquilo que o cristianismo continua a oferecer à sociedade e à cultura contemporânea. A este propósito, convidamos todos os cristãos a promoverem um diálogo autêntico com o judaísmo, o islamismo e outras tradições religiosas. A indiferença e a ignorância mútua só podem levar à desconfiança e mesmo, infelizmente, ao conflito.
8. Desta cidade santa de Jerusalém, exprimimos a nossa comum e profunda preocupação pela situação dos cristãos no Médio Oriente e o seu direito de permanecerem plenamente cidadãos dos seus países de origem. Confiadamente voltamo-nos para Deus omnipotente e misericordioso, elevando uma oração pela paz na Terra Santa e no Médio Oriente em geral. Rezamos especialmente pelas Igrejas no Egipto, Síria e Iraque, que têm sofrido mais pesadamente por causa dos eventos recentes. Encorajamos todas as Partes, independentemente das próprias convicções religiosas, a continuarem a trabalhar pela reconciliação e o justo reconhecimento dos direitos dos povos. Estamos convencidos de que não são as armas, mas o diálogo, o perdão e a reconciliação, os únicos meios possíveis para alcançar a paz.
9. Num contexto histórico marcado pela violência, a indiferença e o egoísmo, muitos homens e mulheres de hoje sentem que perderam as suas referências. É precisamente através do nosso testemunho comum à boa notícia do Evangelho que seremos capazes de ajudar as pessoas do nosso tempo a redescobrirem o caminho que conduz à verdade, à justiça e à paz. Unidos nos nossos intentos e recordando o exemplo dado há cinquenta anos aqui em Jerusalém pelo Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, apelamos a todos os cristãos, juntamente com os crentes das diferentes tradições religiosas e todas as pessoas de boa vontade, que reconheçam a urgência deste tempo que nos obriga a buscar a reconciliação e a unidade da família humana, no pleno respeito das legítimas diferenças, para bem de toda a humanidade actual e das gerações futuras.
10. Ao empreendermos esta peregrinação comum até ao lugar onde o nosso e único Senhor Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e ressuscitou, humildemente confiamos à intercessão da Santíssima e Sempre Virgem Maria os nossos futuros passos no caminho rumo à plenitude da unidade e entregamos ao amor infinito de Deus toda a família humana.
«O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te favoreça! O Senhor volte para ti a sua face e te dê a paz!» (Nm 6, 25-26).
Jerusalém, 25 de Maio de 2014

O Papa reza diante do Muro das Lamentações e deposita um bilhete com a oração do Pai-Nosso

Jerusalém (RV) - O segundo momento das atividades do Papa, na manhã desta segunda-feira, foi a sua visita ao Muro Ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, resto ainda existente das ruínas do antigo Templo de Jerusalém, construído por Salomão e reedificado por Herodes. Hoje, este é um lugar central de culto do judaísmo.
Ali, como fazem todos os fiéis que se aproximam do Muro, o Bispo de Roma também depositou seu bilhete, escrito de próprio punho, com a oração do Pai-Nosso, em espanhol, como lhe foi ensinado por sua mãe. Depois, apoiando a mão direita no Muro das Lamentações, o Papa se deteve em oração, por alguns momentos. A seguir, assinou o Livro de Honra, deixando a seguinte mensagem: “Com sentimentos de alegria, para com meus irmãos mais velhos, vim aqui para pedir ao Senhor o dom da paz”.
Depois, o Pontífice visitou o Mausoléu de Theodor Herzl, fundador do Movimento Sionista, em 1897. Ali, no cemitério nacional de Israel, depositou uma coroa de flores, um gesto que, segundo a tradição, é feito durante as visitas oficiais.
A seguir, o Bispo de Roma visitou o vizinho Memorial de Yad Vashem, o Monumento do Holocausto, que contém algumas urnas, com cinzas de vítimas de vários campos de extermínio. Tendo depositado também ali uma coroa de flores, na presença de alguns sobreviventes da perseguição nazista, o Papa fez um breve pronunciamento.
Neste lugar, memorial da Shoah, disse o Papa, ouvimos ressoar a pergunta de Deus: «Adão, onde você está?». Nesta pergunta, notamos a dor de um pai que perde o filho. O pai conhecia o risco da liberdade; sabia que o filho podia ter-se perdido, mas, talvez, nem mesmo o pai podia imaginar tal queda, tal abismo!
Aquele grito «onde você está?» ressoa aqui, disse o Pontífice, diante deste memorial da tragédia incomensurável do Holocausto, como uma voz que se perde em um abismo sem fim: “Homem, quem é você? Não o reconheço mais. O que você fez? De quais horrores você foi capaz? Por que você caiu tão embaixo?
Este abismo não pode ser somente obra das suas mãos, do seu coração... E, referindo-se ainda ao homem, o Papa perguntou: “Quem o corrompeu? Quem o desfigurou? Você torturou e assassinou seus irmãos! Por isso, hoje, voltamos a ouvir a voz de Deus: «Adão, onde você está?»
Dito isso, o Santo Padre invocou o perdão de Deus: “Tende piedade de nós, Senhor! Escutai a nossa oração e a nossa súplica. Salvai-nos pela vossa misericórdia. Salvai-nos desta monstruosidade! Pecamos contra vós!”. E concluiu:
Lembrai-vos de nós na vossa misericórdia. Dai-nos a graça de nos envergonharmos daquilo que, como homens, fomos capazes de cometer; de nos envergonharmos desta máxima idolatria; de termos desprezado e destruído a nossa carne, aquela que vós formastes e vivificastes com o vosso sopro de vida. Nunca mais, Senhor! Nunca mais!
Depois da visita ao Memorial do Holocausto, o Bispo de Roma visitou o “Centro Hechal Shlomo”, sede do Grão-Rabinado de Israel, situado ao lado da Grande Sinagoga de Jerusalém. (MT)

Discurso do Papa Francisco durante a Visita aos 2 Grã-Rabinos

Prezados Grã-Rabinos de Israel!
Sinto-me particularmente feliz por poder encontrar-me convosco hoje: estou-vos agradecido pela recepção calorosa e pelas amáveis ​​palavras de boas-vindas que me dirigistes.
Como sabeis, desde o tempo em que era Arcebispo de Buenos Aires, pude contar com a amizade de muitos irmãos judeus. Junto com eles, organizámos frutuosas iniciativas de encontro e diálogo e, com eles, vivi também significativos momentos de partilha no plano espiritual. Nos primeiros meses de pontificado, pude receber várias organizações e representantes do judaísmo mundial. Como já sucedia com os meus antecessores, são numerosos estes pedidos de encontro, vindo somar-se às muitas iniciativas que têm lugar a nível nacional ou local. Tudo isso atesta o desejo recíproco de nos conhecermos melhor, de nos ouvirmos, de construirmos vínculos de verdadeira fraternidade.Este caminho de amizade constitui um dos frutos do Concílio Vaticano II, nomeadamente da Declaração Nostra aetate, que teve tanto peso e cujo cinquentenário recordaremos no próximo ano. Na realidade, estou convencido de que o sucedido durante as últimas décadas nas relações entre judeus e católicos tenha sido um verdadeiro dom de Deus, uma das maravilhas por Ele realizadas, pela qual somos chamados a bendizer o seu nome: «Louvai o Senhor dos senhores, / porque o seu amor é eterno! / Só Ele faz grandes maravilhas, / porque o seu amor é eterno!» (Sal 136, 3-4).
Mas é um dom de Deus que não poderia manifestar-se sem o empenho de muitíssimas pessoas corajosas e generosas, tanto judias como cristãs. Em particular, desejo mencionar aqui a importância assumida pelo diálogo entre o Grã-Rabinato de Israel e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo. Diálogo este, que, inspirado pela visita do Papa São João Paulo II à Terra Santa, teve início em 2002, encontrando-se já no décimo segundo ano de vida. Apraz-me pensar, a respeito do Bar Mitzvah da tradição judaica, que o mesmo já esteja próximo da idade adulta: tenho confiança que possa continuar e tenha um futuro brilhante pela frente.
Não se trata apenas de estabelecer, num plano humano, relações de respeito mútuo: somos chamados, como cristãos e como judeus, a interrogarmo-nos em profundidade sobre o significado espiritual do vínculo que nos une. É um vínculo que vem do Alto, ultrapassa a nossa vontade e permanece íntegro, não obstante todas as dificuldades de relacionamento vividas, infelizmente, na história. Do lado católico, há seguramente a intenção de considerar plenamente o sentido das raízes judaicas da própria fé. Estou confiante, com a vossa ajuda, que também do lado judaico se mantenha e, se possível, aumente o interesse pelo conhecimento do cristianismo, mesmo nesta terra bendita onde o cristianismo reconhece as suas origens e, especialmente, entre as jovens gerações.
O conhecimento recíproco do nosso património espiritual, o apreço por aquilo que temos em comum e o respeito no que nos divide poderão servir de guia para o sucessivo desenvolvimento das nossas relações futuras, que entregamos nas mãos de Deus. Juntos, poderemos dar uma grande contribuição para a causa da paz; juntos, poderemos, num mundo em rápida mudança, testemunhar o significado perene do plano divino da criação; juntos, poderemos opor-nos, firmemente, a todas as formas de anti-semitismo e restantes formas de discriminação. O Senhor nos ajude a caminhar, com confiança e fortaleza de ânimo, pelas suas vias. Shalom!

Informações Paroquiais


  • Hoje às 19h00min no Centro Catequético acontece a Escola Bíblica Paroquial, você que ainda não fez sua inscrição, vá hoje lá e faça por que ainda dá tempo. Participe, Estudar a Palavra de Deus é dádiva.
  • Amanhã às 19h30min tem Santa Missa na Comunidade São Pedro - Assentamento São Pedro.
  • Informamos à todos que no Domingo tem Santa Missa na Comunidade São Judas Tadeu às 08h00min com Primeira Eucaristia.
  • E no Domingo à tarde às 18h00min na Comunidade Senhor Bom Jesus(Igreja Matriz) acontece Santa Missa da Crisma, com Dom Carmelo. Participe!
  • “Um cristão sem alegria ou não é cristão ou está doente” – Papa em S. Marta nesta quinta

     

    Um cristão sem alegria ou não é cristão ou está doente – esta a mensagem principal do Papa Francisco na missa desta quinta-feira em Santa Marta.
    Desenvolvendo a sua homilia a partir do Evangelho do dia em que Jesus afirma: ‘Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor’. No capítulo 15 de S. João, Jesus diz-nos algo de novo – afirmou o Papa Francisco – ‘não só amai, mas permanecei no meu amor’:
    “A vocação cristã é isto: permanecer no amor de Deus, ou seja, respirar, viver daquele oxigénio, viver daquele ar. Permanecer no amor de Deus.” – sublinhou o Papa Francisco.
    “Mas como é o amor de Jesus?” – perguntou o Santo Padre:
    “É um amor que vem do Pai. A relação de amor entre Ele e o Pai é também uma relação de amor entre Ele e nós.” – afirmou o Papa.
    E quando nós permanecemos no amor, os Mandamentos vêm por si, naturalmente, vêm do amor. E o amor leva-nos a cumprir os Mandamentos – continuou o Santo Padre que considerou ser a alegria a marca de um cristão que vive e permanece no amor de Deus:
    “A alegria, que é como a marca do cristão. Um cristão sem alegria ou não é cristão ou está doente. A saúde cristã! A alegria. Mesmo na dor, nas tribulações e perseguições.”
    E quem nos dá esta alegria é o Espírito Santo, o grande esquecido das nossas orações – observou o Papa Francisco que exortou os cristãos a pedirem ao Senhor que nos dê a graça de “conservar sempre o Espírito Santo em nós, que nos ensina a amar, que nos enche de alegria e que nos dá a paz.” (RS)

    Informações Paroquiais

    Veja a Programação da nossa Paróquia para essa semana:
    • Quarta-feira: Santa Missa às 19h00min na Comunidade Senhor Bom Jesus(Igreja Matriz);
    • Quinta-feira: Escola Bíblica Paroquial às 19h00min no Centro Catequético Paroquial;
    • Sexta-feira: Santa Missa na Comunidade São Pedro - Assentamento São Pedro;
    Domingo:
    • Santa Missa com Primeira Eucaristia na Comunidade São Judas Tadeu às 08h00min;
    • Santa Missa com realização do Sacramento da Crisma com nosso Bispo Diocesano Dom Carmelo Scampa na Comunidade Senhor Bom Jesus(Igreja Matriz) às 18h00min, e não às 19h00min como de costume.
    Então como foi dito nesse Domingo a Santa Missa na Comunidade Senhor Bom Jesus(Igreja Matriz) não será às 19h00min e sim às 18h00min.

    A paz de Jesus não são coisas mas uma pessoa – o Papa em Santa Marta



    A paz de Jesus não são coisas mas uma pessoa – esta a mensagem principal do Papa Francisco na Missa na Capela da Casa de Santa Marta na manhã desta terça-feira.
    Partindo do Evangelho de S. João, proposto pela liturgia do dia, na passagem em que Jesus está para enfrentar a Paixão e anuncia aos discípulos: “Dou-vos a minha paz”, o Papa Francisco afirmou que quem acolhe no coração o Espírito Santo terá uma paz sólida e sem fim, ao contrário de quem escolhe confiar em modo superficial na tranquilidade oferecida pelo dinheiro ou pelo poder.
    “Esta é uma paz que dá o mundo. Não te preocupes, não terás problemas porque tu tens tanto dinheiro... A paz da riqueza. E Jesus diz-nos para não ter confiança nesta paz, porque com grande realismo nos diz: ‘Olhai que existem ladrões... e os ladrões podem roubar as tuas riquezas!’. Não é uma paz definitiva aquela que te dá o dinheiro. E vede que o próprio metal enferruja? O que é que isto quer dizer? Uma queda na Bolsa e todo o teu dinheiro desaparece! Não é uma paz segura: ´´e uma paz superficial, temporal.”
    Segundo o Papa Francisco a paz de Jesus que é o Espírito Santo, é uma paz definitiva que devemos guardar no nosso coração:“A paz de Jesus é uma Pessoa, é o Espírito Santo! No próprio dia da Ressurreição, Ele vem ao Cenáculo e a saudação é: ‘A paz esteja convosco. Recebei o Espírito Santo’. Esta é a paz de Jesus: é uma Pessoa, é uma prenda grande. E quando o Espírito Santo está no nosso coração, ninguém pode tirar-lhe a paz. Ninguém! É uma paz definitiva! O nosso trabalho qual é? Guardar esta paz. Guardá-la! É uma paz grande, é uma paz que não é minha, é de uma outra Pessoa que me oferece, de uma outra Pessoa que está dentro do meu coração e que me acompanha toda a vida.”
    E o Papa Francisco concluiu a sua homilia dizendo que a paz de Jesus, o Espírito Santo, recebe-se no Batismo e no Crisma e deve ser acolhida, por cada um de nós, “como uma criança recebe uma prenda”, “sem condições e de coração aberto”. (RS)

    Catequese com o Papa Francisco – 14/05/14

    Catequese com o Papa Francisco - 14/05/14
    CATEQUESE

    Praça São Pedro – Vaticano
    Quarta-feira, 14 de maio de 2014

    Boletim da Santa Sé
    Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
    Refletimos nas catequeses passadas sobre os primeiros três dons do Espírito Santo: a sabedoria, o entendimento e o conselho. Hoje pensemos naquilo que o Senhor faz: Ele vem sempre para nos apoiar na nossa fraqueza e faz isto com um dom especial: o dom da fortaleza.
    1. Há uma parábola, contada por Jesus, que nos ajuda a acolher a importância deste dom. Um semeador sai para semear; nem toda a semente que espalha, porém, dá fruto. Aquilo que acaba pelo caminho é comido pelos pássaros; aquilo que cai em terreno rochoso ou em meio a espinhos semeia, mas logo é secado pelo sol ou sufocado pelos espinhos. Somente aquilo que termina em terreno bom pode crescer e dar fruto (cfr Mc 4, 3-9 // Mt 13, 3-9 // Lc 8, 4-8). Como o próprio Jesus explica aos seus discípulos, este semeador representa o Pai, que espalha abundantemente a semente da sua Palavra. A semente, porém, muitas vezes encontra a aridez do nosso coração e, mesmo quando é acolhida, corre o risco de permanecer estéril. Com o dom da fortaleza, em vez disso, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração, liberta-o do torpor, das incertezas e de todos os nossos medos que possam impedi-Lo, de modo que a Palavra do Senhor seja colocada em prática, de modo autêntico e alegre. É uma verdadeira ajuda este dom da fortaleza, dá-nos força, liberta-nos também de tantos impedimentos.
    2. Há também momentos difíceis e situações extremas nas quais o dom da fortaleza se manifesta de modo extraordinário, exemplar. É o caso daqueles que se encontram diante de experiências particularmente duras e dolorosas, que perturbam suas vidas e de seus entes queridos. A Igreja resplandece com o testemunho de tantos irmãos e irmãs que não exitaram em dar a própria vida para permanecerem fiéis ao Senhor e ao seu Evangelho. Mesmo hoje não faltam cristãos que em tantas partes do mundo continuam a celebrar e a testemunhar a sua fé, com profunda convicção e serenidade, e resistem mesmo quando sabem que isso pode comportar um preço mais alto. Também nós, todos nós, conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, tantas dores. Pensemos naqueles homens, naquelas mulheres que levam uma vida difícil, lutam para levar adiante a família e educar os filhos: fazem tudo isso porque há o espírito de fortaleza que os ajuda. Quantos homens e mulheres – nós não sabemos seus nomes – que honram nosso povo, nossa Igreja, porque são fortes: fortes em levar adiante sua vida, sua família, seu trabalho, sua fé. Estes nossos irmãos e irmãs são santos, santos no cotidiano, santos escondidos em meio a nós: têm justamente o dom da fortaleza para poder levar adiante o seu dever de pessoas, de pais, de mães, de irmãos, de irmãs, de cidadãos. Temos tantos! Agradeçamos ao Senhor por estes cristãos que são de uma santidade escondida: é o Espírito Santo que têm dentro que os leva adiante! E nos fará bem pensar nessas pessoas: se elas fazem tudo isso, se elas podem fazê-lo, por que não eu? E nos fará bem também pedir ao Senhor que nos dê o dom da fortaleza.
    3. Não é preciso pensar que o dom da fortaleza seja necessário somente em algumas ocasiões, ou em situações particulares. Este dom deve constituir um pano de fundo do nosso ser cristão, na ordinariedade da nossa vida cotidiana. Como disse, em todos os dias da vida cotidiana devemos ser fortes, temos necessidade desta fortaleza, para levar adiante a nossa vida, a nossa família, a nossa fé. O apóstolo Paulo disse uma frase que nos fará bem ouvir: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4, 13). Quando enfrentamos a vida ordinária, quando vêm as dificuldades, recordemos isto: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O Senhor nos dá a força, sempre, não a deixa faltar. O Senhor não nos dá uma prova maior do que podemos tolerar. Ele está sempre conosco. “Tudo posso naquele me fortalece”.
    Queridos amigos, às vezes podemos ser tentados a nos deixar levar pela preguiça ou, pior, pelo desânimo, sobretudo diante dos cansaços e das provações da vida. Nestes casos, não vamos desanimar, invoquemos o Espírito Santo para que, com o dom da fortaleza, possa aliviar o nosso coração e comunicar nova força e entusiasmo na nossa vida e no nosso seguimento a Jesus.

    fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-com-o-papa-francisco-140514/

    Na audiência geral Papa Francisco evoca tragédia numa mina da Turquia e mortos recentes no Mediterrâneo


    A tragédia dos mineiros soterrados nas galerias de uma mina da Turquia e as pessoas que perderam a vida nos últimos dias, afogados no Mediterrâneo – foram recordados com grande participação pelo Papa, no final da audiência geral de hoje, convidando a rezar por uns e por outros:
     
    “Convido-vos a rezar pelos mineiros que ontem morreram na mina de Soma, na Turquia, e por todos os que se encontram ainda bloqueados nas galerias. O Senhor acolha na Sua casa os defuntos e conforte os seus familiares.
    Rezemos também pelas pessoas que nestes dias perderam a vida no Mar Mediterrâneo. Coloquem-se no primeiro lugar os direitos humanos e unam-se as forças para prevenir estes vergonhosos morticínios”

    Prosseguindo a série de catequeses sobre os dons do Espírito Santo, Papa Francisco falou hoje do dom da Fortaleza. Eis o resumo proposto em língua portuguesa:
    “Com o dom da Fortaleza, o Espírito Santo vem em auxílio das nossas fraquezas e limitações. No Evangelho, Jesus fala-nos do Pai do Céu que, à semelhança do semeador, lança a semente da sua Palavra no nosso coração; muitas vezes, porém, este coração é terra árida na qual a Palavra, mesmo acolhida, corre o risco de ficar estéril.
     
    Com o dom da Fortaleza, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração da tibieza, de incertezas e medos que impedem a Palavra divina de frutificar. Hoje não faltam situações de perseguição, nas quais os cristãos continuam a celebrar e testemunhar a sua fé a preço da própria vida; isto é inexplicável humanamente. Só se explica com a ajuda do Espírito Santo que infunde fortaleza e confiança mesmo nas circunstâncias mais difíceis da nossa vida.
     
    Mas faz isso só nestas situações extraordinárias? Não! O dom da Fortaleza alimenta a nossa santidade na vida ordinária de cada dia. Para vencermos a preguiça ou o desânimo que nos assaltam, invoquemos o Espírito Santo que sempre comunica nova força e entusiasmo à nossa existência vivida seguindo os passos de Jesus.”

    Não faltou uma saudação especial aos peregrinos lusófonos:
    Uma cordial saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, especialmente ao grupo de Schoenstatt e aos fiéis de Franca e do Rio de Janeiro. Este mês de Maria convida-nos a multiplicar diariamente os actos de devoção e imitação da Mãe de Deus. Rezai o terço todos os dias! Deixai a Virgem Mãe possuir o vosso coração, confiando-Lhe tudo quanto sois e tendes! E Deus será tudo em todos... Assim Deus vos abençoe, a vós e aos vossos entes queridos!” 

    fonte: http://www.news.va/pt/news/na-audiencia-geral-papa-francisco-evoca-tragedia-n

    Quem acha que sabe tudo, não pode entender Deus – o Papa em Santa Marta

    Quem acha que sabe tudo não pode entender Deus – esta a mensagem principal do Papa Francisco na manhã desta terça-feira na Missa em Santa Marta.
    As leituras do dia – observou o Santo Padre – mostram-nos dois grupos de pessoas. Na Primeira Leitura encontramos aqueles que foram dispersos devido ao assassinato de Estevão e que com eles levam a semente do Evangelho e proclamam-no por todo o lado. Chegam mesmo ao coração dos pagãos, abrindo, assim, as portas àqueles que eram considerados impuros. E tudo isto foi possível porque foram dóceis ao Espírito Santo.
    “...o Espírito Santo suavemente leva-nos e a virtude é deixar-se levar pelo Espírito Santo, não fazer resistência ao Espírito Santo, ser dóceis ao Espírito Santo. E o Espírito Santo age hoje na Igreja, age hoje na nossa vida.”
    O segundo grupo que nos apresentam as Leituras é aquele dos intelectuais, que se aproximavam de Jesus no templo: são os doutores da lei. Com estes Jesus teve sempre problemas. Para esta gente existem apenas os mandamentos – sublinhou o Papa Francisco – não existe coração, amor, beleza ou harmonia – mas é gente que quer apenas explicações.
    “E tu dás-lhes explicações e eles, não convencidos, voltam com outra pergunta. E assim: andam, andam... Como andaram à volta de Jesus toda uma vida, até ao momento que conseguiram apanhá-lo e matá-lo! Estes não abrem o coração ao Espírito Santo! Creem que mesmo as coisas de Deus se possam entender apenas com a cabeça, com as ideias. São orgulhosos. Acreditam que sabem tudo. E aquilo que não entra na sua inteligência não é verdade. Até podes ressuscitar um morto à sua frente, que não acreditam!”
    “Esta gente tinha-se desligado, não acreditava no Povo de Deus, acreditavam apenas nas suas coisas e, assim, tinham construído todo um sistema de mandamentos que distanciavam a gente impedindo-as de entrar na Igreja, no povo. Não podiam crer! Este é o pecado de resistir ao Espírito Santo.”
    O Papa Francisco terminou a sua homilia pedindo ao Senhor que nos dê a graça da docilidade ao Espírito Santo para nos defendermos do orgulho e da soberba. (RS)

    fonte: http://www.news.va/pt/news/quem-acha-que-sabe-tudo-nao-pode-entender-deus-o-p

    Caloroso encontro do Papa Francisco com Padres e Seminaristas dos “Colégios” e Residências de Roma

     

    Uma ocasião extraordinária para falar de coração aberto sobre a Igreja, o sacerdócio, as tentações e os desafios dos consagrados. Foi o que ocorreu na manhã desta segunda-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com o encontro do Papa com alunos dos Colégios pontifícios e Institutos de Roma. O Santo Padre deteve-se longamente com seminaristas e sacerdotes, sem nenhum texto preparado. A saudação ao Pontífice foi feita pelo Cardeal Beniamino Stella.
    Falar de coração para coração, livremente, como fazem um pai e um filho que se querem bem. Foi a dimensão vivida no encontro entre o Papa e os alunos dos Colégios pontifícios e Institutos de Roma.
    Papa Francisco dialogou com seminaristas e sacerdotes provenientes do mundo inteiro e dirigiu, em primeiro lugar, um pensamento especial de proximidade aos cristãos da Ucrânia e do Médio Oriente ressaltando que a Igreja sofre muito também hoje, em muitas partes do mundo, por causa das perseguições.
    Em seguida, respondendo à primeira pergunta sobre a formação sacerdotal, o Papa chamou a atenção para o "perigo do academicismo" que acaba fazendo com que se volte de Roma para as dioceses mais como "doutores" do que como "presbíteros":
    "E se alguém cai neste perigo do academicismo, volta para a diocese não o padre 'tal' ou 'qual', mas o 'doutor', não? E isso é perigoso. Existem quatro pilares na formação sacerdotal: e isso o disse várias vezes, talvez vocês tenham ouvido. Quatro pilares: a formação espiritual, a formação académica, a formação comunitária e a formação apostólica."
    Vem-se a Roma, observou o Papa, para a formação intelectual, mas não se pode entender um padre que não tenha uma vida comunitária, uma vida espiritual e apostólica. "O purismo académico – advertiu – não faz bem". O Senhor, acrescentou Papa Francisco, "chamou-vos a serdes sacerdotes, presbíteros: esta é a regra fundamental:
    "Se somente se vê a parte académica há o perigo de cair nas ideologias, e isso faz adoecer. Adoece também a concepção de Igreja. Para compreender a Igreja é preciso entendê-la a partir do estudo, mas também da oração, da vida comunitária e da vida apostólica. Quando caímos numa ideologia, porque somos macrocéfalos, por exemplo, e seguimos por esse caminho, temos uma hermenêutica não cristã, uma hermenêutica da Igreja ideológica. E isso faz mal, essa é uma doença".
    A hermenêutica da Igreja, reiterou, "deve ser a hermenêutica que a própria Igreja nos oferece, que a própria Igreja nos dá". É preciso entender "a Igreja com olhos de cristão". Do contrário, observou, "não se entende a Igreja, ou acaba por ser mal entendida".
    Em seguida foi feita ao Papa uma pergunta sobre como o Seminário pode tornar-se uma comunidade de crescimento humano e espiritual. Uma vez, observou o Santo Padre, um bispo ancião da América Latina disse que "é muito melhor o pior seminário do que a ausência do seminário".
    O Santo Padre ressaltou que "a vida do seminário, ou seja, a vida comunitária, é muito importante. É muito importante porque há partilha entre os irmãos". É verdade, constatou, que "existem problemas, existem lutas: lutas de poder, lutas de ideias, inclusive lutas veladas; e vêm os vícios capitais: a inveja, os ciúmes". "A vida comunitária – disse com ironia – não é o paraíso: ao menos, o purgatório". E recordou que um santo jesuíta "dizia que a maior penitência, para ele, era a vida comunitária":
    "Mas creio que por isso temos que seguir adiante, na vida comunitária. Mas como? São quatro-cinco coisas que nos ajudam muito: jamais falar mal dos outros! Se tenho alguma coisa contra o outro ou que não concordo: devo dizer face a face! Mas nós, clérigos, temos a tentação de não falar cara a cara, de sermos por demais diplomáticos, aquela linguagem clerical, assim... Mas nos faz mal, nos faz mal!"
    O Papa Bergoglio recordou que 22 anos atrás, assim que foi nomeado bispo, teve uma conversação muito forte com um secretário seu, um jovem sacerdote que recentemente havia sido ordenado. "Muito respeitoso, mas me disse poucas e boas". E depois, acrescentou o Papa, pensei: "Jamais me desfarei dele como secretário: este é um verdadeiro irmão!"
    "Pelo contrário, aqueles que nos dizem coisas bonitas na frente e depois não tão bonitas por trás ... Aquilo é importante, mas os mexericos são a peste de uma comunidade: é preciso falar face a face, sempre. E se você não tem a coragem de falar face a face, fale ao superior ou ao director ... que ele o ajudará. Mas não se deve ir de quarto em quarto dos companheiros para falar mal dos outros! É costume dizer que os mexericos são coisa de mulher: mas são também nossa, de nós homens! Nós bisbilhotamos muito! E isso destrói a comunidade".
    Outra coisa, prosseguiu o Papa, "é ouvir, escutar as diferentes opiniões e discutir sobre elas", "buscando a verdade, buscando a unidade: isso ajuda a comunidade". Papa Francisco recordou que o seu diretor espiritual o exortara a rezar por uma pessoa de quem estava enraivecido. Rezar, "nada mais".
    E ressaltou a importância da "oração comunitária". Asseguro-vos, disse, "que se fizerdes essas duas coisas, a comunidade seguirá adiante, se pode viver bem, se pode falar bem, se pode discutir bem juntos": "não falar mal dos outros e rezar por aqueles com os quais tenho problemas".
    Em seguida, foi a vez de uma pergunta sobre o "discernimento, vigilância e disciplina pessoal" de um consagrado. O Papa disse que a vigilância é uma atitude cristã. É importante perguntar-se "o que que há no meu coração", porque "onde está o meu coração está o meu tesouro". O primeiro conselho, frisou, "quando o coração está atribulado", é o conselho dos monges russos: "Colocar-se sob o manto da Santa Mãe de Deus", confiar a própria pessoa a Nossa Senhora:
    "Alguém de vocês poderá me dizer: 'Mas Padre, no nosso tempo de boa modernidade, da psiquiatria, da psicologia, nestes momentos de turbulência creio que seria melhor recorrer ao psiquiatra que me ajude...'. Não descarto isso, mas em primeiro lugar recorrer à Mãe: porque um padre que se esquece da Mãe e sobretudo nos momentos de turbulência, falta-lhe alguma coisa".
    Interpelado sobre o sentido da “nova evangelização” em que tanto insistia São João Paulo II, afirmou o Papa Francisco: “Para mim a evangelização supõe sair de si mesmo; supõe a dimensão do transcendente, da adoração de Deus, da contemplação, sempre associada ao movimento de ir ao encontro das pessoas, da gente. Sair, sair de! Para mim é este o núcleo da evangelização. Sair significa tornar-se próximo. De todos! Saída e proximidade. Proximidade cordial, de amor, concreta, física, estar com.”
    Neste contexto, o Papa aludiu a um tema que lhe é caro e ao qual reservou amplo espaço na Exortação Apostólica “Evangelii gaudium”: a homilia. “O problema das homilias aborrecidas – considerou – é que não há proximidade. É na homilia que se mede a proximidade do pastor ao seu povo. Se se fala de coisas abstratas, das verdades da fé, faz-se uma conferência, não uma homilia!” Papa Francisco foi ao ponto de considerar a homilia um “sacramental”. Não é um simples “falar sobre um tema”. “Supõe oração, supõe estudo, mas supõe também conhecer as pessoas a quem nos dirigimos e estarmos-lhes próximos”.
     
    fonte: http://www.news.va/pt/news/sintese-do-encontro-do-papa-francisco-com-padres-e

    Jesus no Araguaia 2014

    O Projeto Jesus no Araguaia 2014 está se aproximando, ele acontecerá de 10 à 13 de julho em nossa Paróquia. Esse ano ele acontecerá pela 2ª vez na Praia Quarto Crescente que fica em nossa cidade. Várias dioceses dos estados de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal além de outros estados estarão reunidos aqui em nossa cidade para levar a palavra de Deus à Praia e aos Hospitais, Lar da Providência e presídio além de muito mais. No ano passado estiveram presentes 11 dioceses com mais de 200 missionários aqui em Aragarças.

    Nesse ano teremos 2 grandes apresentações musicais. A primeira delas é o cantor Diego Fernandes, que é cantor, apresentador, escritor e compositor. Ele apresenta programas nas Televisões católicas Rede Século 21(Programa Point 21 oficina), Redevida(Programa Acorde), além disse ele foi apresentador de palco da JMJ Rio 2013.
    Ele se apresentará aqui em nossa cidade dia 11/07/2014.


    A outra apresentação será do cantor Antônio Alves, um cantor conhecido pelo jeito e pelas músicas animadas, e ainda tem algumas composições. Ele participa de muitos encontros diocesanos por todo o Brasil, e ele já cantou em várias cidades do Brasil.
    Ele se apresentará em nossa cidade dia 12/07/2014.

    Em breve sairá a programação oficial e estaremos a divulgando. Participe!!!



    

    Papa: O povo não perdoa um padre apegado ao dinheiro

    Francisco alertou os estudantes sobre o perigo do carreirismo acadêmico
    Papa: O povo não perdoa um padre apegado ao dinheiro
    Francisco recebe estudantes dos Colégios Pontifícios de Roma / Foto: L´Osservatore romano
    O Papa Francisco recebeu, nesta segunda-feira, 12, na Sala Paulo VI, alunos, professores e reitores dos Colégios Pontifícios presentes em Roma. O Pontífice respondeu as perguntas, feitas de modo espontâneo, dos seminaristas e sacerdotes.
    Os temas tratados,  durante a conversa com os estudantes,  foram variados. Entre eles, Francisco abordou a formação dos sacerdotes. Nesse sentido, falou do perigo do “carreirismo”, que pode acometer os seminaristas e padres durante os anos de estudo em Roma.
    “Eles vêm à Roma para a formação intelectual, mas não se pode entender um padre que não tenha uma vida comunitária, uma vida espiritual e apostólica. O purismo acadêmico não faz bem, e vocês são chamados a ser sacerdotes, presbíteros; esta é a regra fundamental”, destacou o Papa.
    Francisco destacou que ao procurar somente a vida acadêmica, o sacerdote pode “escorregar” nas ideologias, e isso trará grandes danos. “Isso adoece a concepção de Igreja. Para entender a Igreja é necessário o estudo, sim, mas são necessárias também a oração, a vida comunitária e a vida apostólica”, enfatizou.
    O Papa enfatizou a importância da vida comunitária vivida nos colégios pontifícios, mesmo com tantas dificuldades enfrentadas. Afirmou ser necessária para a formação do próprio seminarista ou sacerdote no aprendizado da partilha fraterna.
    “É verdade, há problemas, há lutas: as lutas pelo poder, luta de ideias, até mesmo as lutas ocultas; e existem os pecados capitais: inveja, ciúmes. A vida comunitária não é o paraíso, mas, pelo menos, é o purgatório”,  enfatizou Francisco, recordando um santo jesuíta que dizia ser a vida em comunidade a maior penitência.
    Francisco alertou os estudantes a não se perderem em meio aos variados recursos para superar os problemas e as dificuldades como psiquiatras, terapias, que são válidos, mas devem procurar, em primeiro lugar, o cuidado da Virgem Maria. “Um padre órfão é aquele que se esquece de sua mãe”, enfatizou.  O Papa pediu ainda para que nunca terminem um dia sem visitar Jesus no Sacrário.
    O Pontífice destacou que, diante do serviço a eles confiado, é necessário o testemunho pessoal. O Papa enfatizou, portanto, que o povo conhece as fraquezas dos sacerdotes, mas que existem pecados que os fiéis não conseguem perdoar.
    “Não o perdoam se você é um pastor apegado ao dinheiro, se você é um pastor vaidoso, que não trata bem as as pessoas (…). Dinheiro, vaidade e orgulho: são os três passos que nos levam a todos os pecados. O povo de Deus entende nossas fraquezas e as perdoa, mas a esses não podem perdoar”, alerta o Papa.
    Por fim, o Santo Padre falou da importância da amizade entre os sacerdotes, afirmando ser um tesouro que deve ser guardado. “Mas como é bela a amizade sacerdotal, quando os padres, como irmãos, se conhecem, falam de seus problemas, de suas alegrias e expectativas!”, concluiu.
    No fim da audiência, o santo Padre concedeu a todos a bênção e pediu orações.

    Educação não é neutra, enriquece ou empobrece, diz Papa

    Em encontro com estudantes e professores neste sábado, o Papa falou de seu amor pela escola

    papa_escolaCerca de 300 mil pessoas se reuniram, sábado, 10, na Praça São Pedro, para participar do evento “A Igreja para a Escola”, durante o qual o Papa Francisco se encontrou com estudantes e professores de colégios de toda a Itália.
    O número superou e muito a expectativa da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que esperava 150 mil pessoas.
    “Amo a escola, porque ela é sinônimo de abertura à realidade, porque é um ponto de encontro e porque educa de verdade. A escola não é um estacionamento, é um local de encontro no caminho, e nós precisamos dessa cultura do encontro para nos conhecermos, nos amarmos e caminharmos juntos. Na escola aprendemos não só conhecimento, mas também hábitos e valores”, destacou.
    Francisco disse que ir à escola significa abrir a mente e o coração à realidade. “Em sua grande riqueza e dimensões, existe o direito de perceber a realidade”.
    O Papa contou que foi sua primeira professora que o fez gostar da escola, quando ele tinha apenas seis anos. “Nunca consegui esquecê-la; depois, eu a encontrei por toda a vida, até que ela partiu aos 98 anos”, relatou Francisco.
    Francisco citou um provérbio africano, que pediu aos presentes que repetissem e pensassem: “Para educar um filho é preciso uma aldeia”.
    “A escola ensina o verdadeiro, o belo e o bom. A educação não pode ser neutra, enriquece ou empobrece”, acrescentou, fazendo, em seguida, um apelo: “Por favor, não deixemos que roubem o amor pela escola”.
    A “festa católica”, como a definiu o Pontífice, terminou com os fiéis cantando e dançando o tema musical Happy, sucesso de Pharrell Williams, já utilizado pela Santa Sé no evento da canonização dos Santos João XXIII e João Paulo II, em 27 de abril passado.
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