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Papa defende amor e coerência no ato de educar

Francisco afirma que o educador deve ser competente, mas ao mesmo tempo rico em humanidade. Educar requer amor, preparo e coerência
Papa defende amor e coerência no ato de educarO Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira, 13, os participantes da Plenária da Congregação para a Educação Católica, em andamento no Vaticano.
Como faz habitualmente, o Pontífice salientou três pontos em seu discurso. O primeiro destacou o valor do diálogo na educação. Francisco recordou que Jesus começou  a anunciar a boa nova na “Galileia dos gentios”, encruzilhada de pessoas de diferentes raças, culturas e religiões.
“De certa maneira, aquele contexto se assemelha ao mundo de hoje. As mudanças profundas que levaram à difusão de sociedades multiculturais requerem, dos que atuam no setor escolar e universitário, que empreendam itinerários educativos de confronto e de diálogo, com uma fidelidade corajosa e inovadora que saiba promover o encontro entre a identidade católica com as várias ‘almas’ da sociedade multicultural”, analisou o Papa.
O segundo aspecto ressaltado pelo Pontífice foi a preparação qualificada dos formadores, que deve ser permanente e não improvisada. “Educar é um ato de amor, é dar a vida”, disse Francisco. O Papa destacou que o amor é exigente, requer empenho, paixão e paciência para poder se comunicar com os jovens de hoje.
“O educador nas escolas católicas deve ser antes de tudo muito competente, qualificado e, ao mesmo tempo, rico em humanidade. Os jovens necessitam de qualidade de ensino e os valores não devem ser somente enunciados, mas testemunhados. A coerência é um fator indispensável na educação dos jovens. Não se pode educar sem coerência”, ponderou, sugerindo que os educadores façam retiros e exercícios espirituais.
O último aspecto diz respeito às escolas e às Universidades católicas e eclesiásticas, sobre as quais exortou: “É preciso que as instituições acadêmicas católicas não se isolem do mundo, mas saibam entrar com coragem no areópago das culturas atuais e colocar-se em diálogo, conscientes do dom a oferecer a todos”.
A Plenária da Congregação para a Educação Católica teve início nesta quarta-feira, 12, e prossegue até sexta-feira, 14, no Vaticano.

Papa a bispos da Bulgária: prossigam no empenho missionário

Francisco destacou a vitalidade da Igreja católica na Bulgária
Papa a bispos da Bulgária: prossigam no empenho missionárioNa manhã desta quinta-feira, 13, Papa Francisco encontrou-se com os bispos da Bulgária, em visita ad Limina. Em seu discurso aos presentes, o Santo Padre convidou os bispos a prosseguirem no caminho ecumênico com a Igreja ortodoxa.
Um povo que em meio às vicissitudes da história manteve viva a chama da fé em Cristo. Essa é a Bulgária nas palavras do Papa Francisco. O Santo Padre destacou a vitalidade da Igreja católica na Bulgária e seu desejo de que se siga por esse caminho, procurando uma transformação missionária que a Igreja é chamada a realizar no mundo inteiro.
“Isto requer uma conversão espiritual e pastoral, que começa da tomada de consciência que, pela força do Batismo, somos todos discípulos missionários, enviados pelo Senhor para evangelizar com alegria e com espírito, valorizando também o precioso tesouro da piedade popular”.
O Pontífice também exortou a um renovado empenho na formação dos fiéis, promovendo uma catequese adequada, um cuidado especial em relação à pastoral juvenil e vocacional e da fraternidade sacerdotal.
Ele recordou ainda a proximidade da canonização dos beatos João XXIII e João Paulo II, que deixaram uma marca também na Bulgária.
“Este é um sinal eloquente  do quanto tenha deixado gravado na vida e na alma da comunidade católica búlgara o testemunho do primeiro Papa eslavo, em particular a sua visita que ele realizou em sua Pátria em maio de 2002. E é um sinal igualmente do quão vivo é a memória deixada pelo arcebispo Angelo Giuseppe Roncalli, nos nove anos durante os quais trabalhou na Bulgária como delegado apostólico”.

Papa alerta sobre o risco de perder a fé

Santo Padre falou de um duplo caminho: o pagão que passa a acreditar e o crente que perde a fé por causa de sua vaidade
Papa alerta sobre o risco de perder a féUm crente pode perder a fé por causa de suas paixões e vaidades, enquanto um pagão pode se tornar crente por sua humildade. Esta foi, em síntese, a reflexão proposta pelo Papa Francisco na Missa, desta quinta-feira, 13, na Casa Santa Marta.
As leituras do dia trazem reflexões sobre um duplo caminho: da idolatria ao Deus vivo e, ao contrário, do Deus vivo para a idolatria. A meditação do Papa partiu do Evangelho, em que uma mulher pagã pede a Jesus que liberte sua filha do demônio. Ela não teve vergonha e, pela fé em Jesus, aconteceu o milagre.
“Estava exposta ao risco de fazer uma má impressão, mas insistiu, e do paganismo e da idolatria, encontrou a saúde para a sua filha e para ela encontrou o Deus vivo. Este é o caminho de uma pessoa de boa vontade, que procura Deus e O encontra. O Senhor a abençoa. Quantas pessoas fazem esse caminho e o Senhor as espera!”.
Mas há também o caminho contrário, conforme recordou o Papa, citando o comportamento de Salomão, como relata a Primeira Leitura. Salomão era um homem que acreditava em Deus, mas desviou o coração para seguir outros deuses, seu coração enfraqueceu e assim ele perdeu a fé.
“O homem mais sábio do mundo se deixou levar por suas paixões. ‘Mas, padre, Salomão não perdeu a fé, ele acreditava em Deus e era capaz de recitar a Bíblia!’. Sim, é verdade, mas ter fé não significa ser capaz de recitar o Credo. Você pode recitar o Credo e ter perdido a fé”.
Francisco explicou que Salomão era pecador como o seu pai, Davi, mas este teve seus pecados perdoados, porque era humilde e pedia perdão. Já a vaidade e as paixões de Salomão levaram seu coração à corrupção.
“Façamos o caminho daquela mulher cananeia e pagã acolhendo a Palavra de Deus, que foi plantada em nós e que nos levará à salvação. Que a Palavra do Senhor Todo-poderoso, nos proteja neste caminho e não permita que terminemos na corrupção e esta nos leve à idolatria”.
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