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Papa recebe Núncio Apostólico de Damasco

Núncio destacou o grande interesse de Francisco pela situação do povo sírio
Papa recebe Núncio Apostólico de Damasco
 
O Papa Francisco recebeu, nesta segunda-feira, 31, o Núncio Apostólico de Damasco, Síria, Dom Mario Zenari. Durante o encontro,  no Palácio Apostólico, foi abordada a grave situação do povo sírio.
Segundo o Núncio, a audiência com o Santo Padre foi uma oportunidade de narrar os sofrimentos e as esperanças que a população vive no país em meio aos conflitos que não cessam.
“É difícil descrever a emoção deste encontro que durou cerca de meia hora. Foi realmente algo comovente, e é difícil explicar”, destacou o Núncio.
Dom Zenari explica que a visita ao Papa foi para pedir auxílio e não deixar que a situação na Síria seja esquecida pela comunidade internacional. “O conflito na Síria, como já aconteceu em alguns lugares, pode ser esquecido e isso dói muito, pois não se trata do sofrimento de algumas pessoas, mas de toda uma nação”, afirma.
Por fim, o Núncio ressaltou que o Papa acompanha com atenção os relatos sobre os conflitos no país. “Ele me pediu para manifestar ao povo  a sua proximidade, sem distinção, aos cristãos e não cristãos”, informou.

Papa destaca atualidade do método educativo de Dom Bosco

Papa diz que é preciso experimentar novas linguagens para evangelizar a juventude. Segundo ele, a linguagem do coração é a mais direta para se aproximar e ser amigo dos jovens
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Na manhã desta segunda-feira, 31, o Papa Francisco recebeu, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 250 participantes do Capítulo Geral da Sociedade Salesiana de São João Bosco.
Os salesianos elegeram, há poucos dias, o seu novo Conselho Geral, que deverá orientar, acompanhar e apoiar a Congregação em seu caminho nos próximos anos. Com o seu novo Reitor-mor, Angel Fernàndez Artime, o grupo ouviu o Papa, que abriu seu discurso citando o lema de Dom Bosco, “Dai-me almas e ficai com o resto”.
O Papa lembrou que o fundador reforçou este programa com dois elementos: trabalho e temperança. Trabalho exclusivamente para chegar a Deus, e temperança para se contentar, para ser simples. “A pobreza de Dom Bosco e de Mãe Margarida inspire todos os salesianos e suas comunidades a uma vida essencial e austera, de proximidade aos pobres, transparência e responsabilidade na gestão dos bens”.
Francisco desenvolveu seu discurso a partir de três pontos, começando pela missão própria dos salesianos: a evangelização dos jovens, unida à educação. “Na atual emergência educativa, disse, é fundamental aplicar com o “sistema preventivo” de Dom Bosco e experimentar novas linguagens, bem sabendo que a do coração é a mais direta para se aproximar e ser amigos dos jovens”.
Em seguida, o Papa mencionou a dimensão vocacional, particularmente em destaque em 2015, ano dedicado à Vida Consagrada. O zelo vocacional requer atenções como oração, atividades e percursos pessoais, coragem para propor, acompanhar e envolver as famílias. “É preciso evitar visões parciais para não suscitar respostas vocacionais frágeis, com motivações vacilantes”, recomendou.
Em segundo lugar, o Papa citou o mundo da exclusão juvenil e do desemprego e suas consequências. Falou do problema das dependências e de suas raízes, que derivam da falta de amor; e disse que trabalhar com jovens marginalizados requer coragem, maturidade e muita oração. “Por isso, é necessário um atento discernimento e um constante acompanhamento”.
No último ponto, Francisco lembrou o papel de trabalhar em comunidade, mesmo que estas vivam, por vezes, tensões causadas pelo individualismo e pela dispersão: “Acolhimento, respeito, ajuda recíproca, compreensão, cortesia, perdão e alegria”, aconselhou, ressaltando que o espírito de família deixado por Dom Bosco ajuda neste sentido, pois favorece a perseverança e cria atrativos para a vida consagrada.
Antes de se despedir, o Papa fez votos que o bicentenário de nascimento de Dom Bosco seja um momento propício para repropor o carisma do fundador.

Papa alerta sobre perigo do “turismo existencial”

Francisco destacou que quem tem fé caminha rumo às promessas de Deus; se não, é um “turista existencial”

Papa alerta sobre perigo do “turismo existencial”
Não vagar pela vida, mas seguir corretamente a meta que para um cristão quer dizer as promessas de Deus, que nunca decepcionam. Este foi o ensinamento que o Papa Francisco deixou a partir das leituras do dia, na Missa, nesta segunda-feira, 31, na Casa Santa Marta.
Francisco citou três tipos de crentes: os que confiam nas promessas de Deus e as seguem, os que têm uma fé estagnada e os que estão convencidos de progredir, mas, em vez disso, fazem apenas “turismo existencial”. Trata-se de pessoas que sabem que a vida cristã é um itinerário, mas que há diversos modos de o percorrer ou, então, não o percorrem de fato.
Referindo-se ao trecho do livro do profeta Isaías, na Primeira Leitura, o Papa lembrou que, antes de pedir qualquer coisa, Deus promete e Sua promessa é aquela de uma vida nova, de uma vida alegre. Aqui está, segundo ele, o fundamento principal da virtude da esperança: confiar nas promessas de Deus sabendo que Ele nunca decepciona. Mas há cristãos que sofrem a “tentação de parar”.
“Tantos cristãos parados! Temos tantos cuja esperança é frágil. Sim, acreditam que haverá o Céu e tudo ficará bem. Tudo bem que acreditam nisso, mas não buscam isso! Cumprem os mandamentos, os preceitos, tudo tudo… Mas estão parados. O Senhor não pode fazer deles fermento no seu povo, porque não caminham. Depois, há outros entre eles e nós, que também erramos o caminho: todos nós, algumas vezes, erramos o caminho. O problema não é errar, mas é não voltar quando percebe que errou”, disse.
O modelo de quem acredita e segue aquilo que a fé lhe indica é o funcionário do rei descrito no Evangelho. O homem pediu a Jesus a cura do filho doente e não duvidou um instante de se colocar a caminho de casa quando o Mestre lhe assegurou ter obtido a cura. No extremo oposto, afirmou o Papa, está talvez o grupo mais perigoso, no qual estão aqueles que enganam a si mesmos: aqueles que caminham, mas não fazem caminho.
“São cristãos errantes: vagam, vagam como se a vida fosse um turismo existencial, sem meta, sem levar as promessas a sério. Aqueles que vagam e se enganam, porque dizem: ‘Eu caminho!’. Não, você não caminha, você vaga. Em vez disso, o Senhor pede para nós não pararmos, para não errarmos o caminho e não vagarmos pela vida. Pede-nos para olharmos para as promessas e seguir adiante com elas, como aquele homem que acreditou na palavra de Jesus! A fé nos coloca em caminho rumo às promessas de Deus”.
O Santo Padre reconheceu que os homens, em sua condição de pecadores, podem errar o caminho, mas Deus sempre lhes dará a graça de voltar. Ele destacou que a Quaresma é um bom tempo para cada um pensar se está, realmente, em caminho ou se está parado.
“Se errar o caminho, deverá confessar-se e retomá-lo. Peça ao Senhor a graça de retomar o caminho, de colocar-se a caminho, rumo às promessas”.
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