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Francisco vai a Cassano, cidade símbolo da violência na Itália

Data da visita ainda não foi anunciada; bispo local destaca o forte significado dessa iniciativa do Santo Padre
Francisco vai a Cassano, cidade símbolo da violência na Itália O Papa Francisco vai visitar a cidade de Cassano, na região da Calábria, sul da Itália. O anúncio foi feito sábado, 29, na Catedral da cidade, pelo bispo da diocese e novo Secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, Dom Nunzio Galantino. A data da visita ainda não foi definida.
“A iniciativa do Papa tem um significado simbólico muito forte e será ‘um evento para a Igreja em todo o mundo’”, adiantou. Em poucos meses, Cassano allo Jonio, um dos maiores municípios daquela região, foi palco de dois crimes brutais que comoveram todo o país: um menino de 3 anos foi assassinado e queimado por uma máfia local, e Padre Lazzaro, pároco local, que foi morto a bordoadas ao flagrar um furto na canônica.
“Gostaria de dirigir um pensamento a Cocò Campolongo, menino de três anos que foi queimado vivo num carro em Cassano allo Jonio. Esta fúria em relação a uma criança tão pequena parece não ter precedentes na história da criminalidade. Rezemos com Cocò, que certamente está com Jesus no céu, pelas pessoas que cometeram este crime, para que se arrependam e se convertam ao Senhor”, disse o Papa depois de rezar o Angelus em 26 de janeiro passado, uma semana depois do crime.
Dom Nunzio Galantino ressaltou que “a visita de Francisco não pode e não deve acarretar gastos injustificados para a Igreja diocesana e para o Município”. O bispo pediu que não se efetuem ‘maquilagens’ na cidade para torná-la mais bonita aos olhos do Papa, mas eventualmente, intervenções estruturais duradouras pelo bem da cidade.
“Toda a cidadania pode contribuir, como quiser e puder, com as despesas que a visita do Papa vai comportar, desde que o faça de modo regular e transparente. Os doadores devem estar conscientes de que sua contribuição não lhes dará o direito de receber tratamentos de preferência ou ‘primeiras filas’: os únicos privilegiados serão os doentes”.
O Papa irá a Cassano “para pedir desculpas” aos pobres, ateus, jovens e ao território. “Se o Papa pede desculpas, devemos fazê-lo também”, lembra Dom Galantino. E convida associações, grupos e movimentos a promoverem o slogan “Nós também nos desculpamos”, a fim de que a visita de Francisco “não se reduza a um evento midiático, mas que sacuda as consciências dos cidadãos das regiões locais e o território encontre finalmente o caminho da verdadeira beleza”.

Angelus com o Papa Francisco – 30/03/14

Angelus com o Papa Francisco - 30/03/14
ANGELUS

Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 30 de março de 2014
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
O Evangelho de hoje nos apresenta o episódio do homem cego de nascença, ao qual Jesus doa a visão. A longa história começa com um cego que começa a ver e se fecha – é curioso isto – com as supostas pessoas que veem que continuam a permanecer cegas na alma. O milagre é narrado por João em apenas dois versículos, porque o evangelista quer atrair a atenção não sobre o milagre, mas sobre o que acontece depois, sobre as discussões que suscita; também sobre as fofocas, tantas vezes uma obra boa, uma obra de caridade suscita fofocas e discussões, porque há alguns que não querem ver a verdade. O evangelista João quer atrair a atenção sobre isso que acontece também nos nossos dias quando se faz uma obra boa. O cego curado primeiro é interrogado pela multidão atônita – viram o milagre e o interrogam – depois pelos doutores da lei; e estes interrogam também seus pais. Ao final, o cego curado  chega à fé, e esta é a maior graça que lhe é feita por Jesus: não somente de ver, mas de conhecê-Lo, vê-Lo como “luz do mundo” (Jo 9, 5).
Enquanto o cego se aproximava gradualmente da luz, os doutores da lei, ao contrário, caíam sempre mais em sua cegueira interior. Fechados em suas presunções, acreditam já ter a luz; e por isso não se abrem à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência. Colocaram em dúvida a identidade do homem curado; depois negaram a ação de Deus na cura, adotando como desculpa que Deus não age de sábado; chegaram até a duvidar que aquele homem tivesse nascido cego. O seu fechamento à luz torna-se agressivo e acaba na expulsão do homem curado do templo.
O caminho do cego, em vez disso, é um percurso de etapas, que parte do conhecimento do nome de Jesus. Não conhece outro além Dele; de fato diz: “Aquele homem que se chama Jesus fez lodo, ungiu-me os olhos” (v. 11). Seguindo as insistentes perguntas dos doutores da lei, considera-O antes de tudo um profeta (v. 17) e depois um homem próximo a Deus (v. 31). Depois que se afastou do templo, excluído da sociedade, Jesus encontra-o de novo e lhe “abre os olhos” pela segunda vez, revelando-lhe a própria identidade: “Eu sou o Messias”, assim lhe diz. Neste momento, aquele que estava cego exclama: “Creio, Senhor!” (v. 38), e se prostra diante de Jesus. Este é um trecho do Evangelho que faz ver o drama da cegueira interior de tanta gente, também a nossa, porque nós, algumas vezes, temos momentos de cegueira interior.
A nossa vida às vezes é similar àquela do cego que se abriu à luz, que se abriu a Deus, que se abriu à sua graça. Às vezes, infelizmente, é um pouco como a dos doutores da lei: do alto do nosso orgulho, julgamos os outros, e até mesmo o Senhor! Hoje somos convidados a nos abrirmos à luz de Cristo para levar frutos à nossa vida, para eliminar os comportamentos que não são cristãos; todos nós somos cristãos, mas todos nós, algumas vezes, temos comportamentos não cristãos, comportamentos que são pecados. Devemos nos arrepender disso, eliminar estes comportamentos para caminhar decididamente no caminho da santidade. Esse tem a sua origem no Batismo. Também nós, de fato, fomos “iluminados” por Cristo no Batismo, a fim de que, como nos recorda São Paulo, possamos nos comportar como “filhos da luz” (Ef 5, 8), com humildade, paciência, misericórdia. Estes doutores da lei não tinham nem humildade, nem paciência, nem misericórdia!
Eu sugiro a vocês, hoje, quando voltarem para casa, peguem o Evangelho de João e leiam este trecho do capítulo 9. Fará bem a vocês, porque assim vocês verão este caminho da cegueira à luz e o outro caminho mal rumo a uma mais profunda cegueira. Perguntemo-nos: como está o nosso coração? Tenho um coração aberto ou um coração fechado? Aberto ou fechado para Deus? Aberto ou fechado para o próximo? Sempre temos em nós algum fechamento nascido do pecado, dos erros. Não devemos ter medo! Abramo-nos à luz do Senhor, Ele nos espera sempre para nos fazer ver melhor, para nos dar mais luz, para nos perdoar. Não esqueçamos isto! À Virgem Maria confiemos o caminho quaresmal, para que também nós, como o cego curado, com a graça de Cristo, possamos ‘seguir rumo à luz’, andar mais adiante rumo à luz e renascer para uma vida nova.

Abrir- se à luz de Jesus pede Papa em Angelus

Santo Padre alertou sobre o perigo da “cegueira interior”, dizendo que é preciso abrir-se à luz de Jesus para que a vida dê frutos
Abrir-se à luz de Jesus, pede Papa no Angelus
No Angelus deste domingo, 30, Papa Francisco falou da passagem evangélica que retrata a cura, realizada por Jesus,  do homem cego. Ele destacou a necessidade do ser humano se abrir à luz de Jesus, para que a vida dê frutos, e não seguir pelo caminho da “cegueira interior”.
Francisco concentrou-se sobre dois comportamentos que se vê nessa passagem do Evangelho: a abertura do cego à luz de Cristo e o fechamento dos doutores da lei em suas próprias presunções.
“Enquanto o cego se aproxima da luz, os fariseus, ao contrário, se fecham cada vez mais na cegueira interior. Fechados em suas presunções, acreditam já ter a luz e por isto não se abrem à verdade de Jesus”
Esses doutores da lei, segundo explicou o Papa, fazem de tudo para negar a evidência, colocam em dúvida a identidade do homem curado. Depois, negam a ação de Deus na cura, sob a alegação de que Deus não age aos sábados.
O Santo Padre enfatizou que este trecho do Evangelho chama a atenção para o drama da cegueira interior de tantas pessoas. Às vezes, disse, a vida é parecida com a do cego que se abriu à luz de Deus e à sua graça. Outras vezes, lamentavelmente, a vida se parece um pouco mais com a dos fariseus, de forma que o orgulho próprio leva a julgar os outros e até mesmo Deus.
“Hoje somos convidados a nos abrirmos à luz de Cristo para dar frutos na nossa vida, para eliminar comportamentos que não são cristãos, para caminhar decididamente pelo caminho da santidade que começa no Batismo”.
Francisco sugeriu que, ao voltarem para casa hoje, os fiéis leiam o capítulo 9 do Evangelho segundo São João. Segundo ele, isso fará bem para cada um refletir e se perguntar como anda o seu coração: aberto para Deus e para o próximo ou fechado. “Sempre temos em nós algum fechamento nascido do pecado, do erro, mas não tenhamos medo. Vamos nos abrir à luz do Senhor, Ele nos espera sempre, para nos fazer ver melhor, para nos dar a luz”.
Ele pediu, por fim, que nesse caminho de preparação para a Páscoa os fiéis possam reavivar em si o dom recebido no Batismo e alimentar essa chama com a oração e a caridade para com o próximo. “Confiemos à Virgem Maria o caminho quaresmal para que também nós, como o cego curado, possamos com a graça de Cristo ‘caminhar para a luz’, renascer para a vida nova”.

Papa confirma cardeais em cargos de congregações

Dom Braz de Aviz permanece no cargo; além dele, cardeal Ravassi e Tauran, na Cultura e diálogo inter-religioso, respectivamente
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O Papa confirmou, neste sábado, 29, o Cardeal João Braz de Aviz em seu cargo de Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Francisco nomeou também vários novos membros para a Congregação e dentre eles, está o Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler.
O Santo Padre confirmou ainda o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, e além de ratificar em seus cargos todos os membros e consultores, nomeou novos, como Dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães, Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG).
Ainda neste sábado, foi anunciada a confirmação em seu cargo de Presidente do Pontifício Conselho para o diálogo Inter-religioso o Cardeal francês Jean Louis Tauran. Francisco também confirmou todos os membros e consultores deste dicastério até a conclusão de seus mandatos.

Papa recebe instituições de surdos- mudos

Instituições brasileiras também participaram do encontro com o Papa Francisco
O Papa Francisco recebeu em audiência, na manhã deste sábado, 29, na Sala Paulo VI, no Vaticano, mais de 6 mil integrantes do “Movimento Apostólico Cegos” e da “Pequena Missão para os Surdos”. Entre os presentes estavam familiares, Congregações, escolas, associações, entidades e movimentos, provenientes do Brasil, Argentina, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Malta.
O objetivo da Pequena Missão para Surdos é a promoção humana e social e a evangelização das pessoas surdas. A Instituição, fundada em Bolonha, em 1849, pelo Servo de Deus Giuseppe Gualandi, está presente na Itália, Brasil e Filipinas e, em breve, inaugurará uma nova Comunidade na República Democrática do Congo.
O encontro teve início com um momento de oração, dirigido pelos organizadores, seguido por testemunhos de pessoas surdas e cegas do ‘Movimento Apostólico Cegos’.
No discurso que pronunciou aos numerosos presentes, o Santo Padre fez uma breve reflexão sobre o tema “Testemunhas do Evangelho para uma cultura do encontro”. A expressão encontro, explicou o Papa, parte, antes de tudo, do encontro com Cristo. De fato, segundo o Pontífice, para ser testemunhas do Evangelho é preciso, primeiro, encontrar Jesus. Quem o conhece, muda de vida, e se torna sua testemunha, como aconteceu com a Samaritana.
“Testemunha do Evangelho é aquele que encontra Jesus Cristo, que o conhece, ou melhor, que se sente conhecido por ele, reconhecido, respeitado, amado, perdoado. Este encontro o toca profundamente, o enche de uma alegria nova e lhe dá um novo significado da vida. Assim, ele o comunica e o retransmite aos outros”, disse.
A Samaritana, afirmou o Santo Padre, é um exemplo típico e claro de pessoa que Jesus gostava de encontrar, para fazer dela sua testemunha. Eram pessoas marginalizadas, excluídas, desprezadas.
“Os samaritanos eram desprezados pelos judeus. Porém, quantas pessoas Jesus encontrou, sobretudo aquelas que sofriam pela sua enfermidade e invalidez. Jesus as curava e lhes restituía a plena dignidade.Outro exemplo, citado pelo Papa, foi o do cego de nascença, que era marginalizado por ser considerado castigo divino! Mas, Jesus rejeitando, radicalmente, este modo blasfemo de pensar, lhe dá novamente a vista”.
O Pontífice concluiu seu discurso encorajando o Movimento Apostólico Cegos e a Pequena Missão dos Surdos a deixar-se encontrar por Jesus, porque só ele conhece verdadeiramente o coração do homem; somente ele pode libertá-lo do fechamento e do pessimismo estéril e abri-lo à vida e à esperança!

Papa recebe bispo alemão envolvido em polêmica

Dom Franz-Peter Tebartz van Elst foi afastado do ministério episcopal em outubro do ano passado
O bispo alemão de Limburgo (Alemanhã), Franz-Peter Tebartz van Elst, foi recebido pelo Papa Francisco, nesta sexta-feira, 28, no Vaticano. O encontro se deu dois dias após a aceitação da renúncia do bispo, que foi afastado a função episcopal por conta do escândalo envolvendo gastos exorbitantes na diocese onde atuava.
O encontro foi anunciado em um breve comunicado do Vaticano e tem sido considerado um gesto de boa vontade do Papa Francisco para com o bispo alemão.
Sobre Dom Franz-Peter, a Santa Sé explicou que “a situação na diocese de Limburgo impede o exercício fecundo de seu ministério”.
“O Santo Padre pede ao clérigo e aos fiéis da diocese de Limburgo que recebam as decisões da Santa Sé com docilidade e que se esforcem para recuperar um clima de caridade e de reconciliação”, afirma o comunicado da Santa Sé.
Meses atrás, o financiamento da reforma do centro diocesano de Limburgo chamou a atenção dos católicos. Os gastos na construção chegaram a 31 milhões de euros (43 milhões de dólares), ao invés dos seis previstos inicialmente.
O Santo Padre aceitou a renúncia apresentada em 20 de outubro pelo religioso, que foi substituído provisoriamente por um vigário geral.
Uma comissão de investigação foi nomeada pela Igreja da Alemanha para apresentar um relatório sobre os gastos da diocese.

Papa elogia bispos de Madagascar por coragem na evangelização

O Papa recebeu os bispos malgaxes e falou da busca pela paz no país, por meio dos valores evangélicos
Papa elogia bispos de Madagascar por coragem na evangelização
O Papa Francisco recebeu em audiência,  nesta sexta-feira, 28, os Bispos da Conferência Episcopal de Madagascar, em visita “ad Limina Apostolorum”.
No discurso, o Santo Padre pediu atenção ao empenho pela paz no país, mediante os valores evangélicos e ao compromisso com os pobres, por meio da conscientização dos políticos.
O Papa elogiou os bispos pela “corajosa e persistente obra de evangelização”, sobretudo no período de reconstrução do país,  no devido respeito pelos direitos e os deveres de cada um, depois de longos anos de dificuldade.
“É necessário manter relações construtivas com as autoridades locais, rejeitando qualquer envolvimento no debate político em detrimento do bem comum, mas demonstrando profunda comunhão entre si”, frisou o Pontífice.
O Papa manifestou seu apreço pelo esforço dos bispos na promoção humana, que acompanha a obra de evangelização, especialmente entre os mais pobres da sociedade, que segundo ele, são uma cruel consequência da corrupção e da falta de atenção para com o bem comum.
Francisco encorajou a Igreja no Madagascar a zelar pelas crianças e famílias, a dar a devida importância à preparação ao matrimônio e a manter a unidade com o clero, mas também com as confissões religiosas. Por fim, pediu que os bispos construam a harmonia e a solidariedade entre o povo, em nome da paz e da reconciliação cristã.

Homilia do Papa Francisco na Celebração Penitencial

Brasão do PapaHomilia do Papa Francisco na Celebração Penitencial
Basílica de São Pedro – Vaticano
Sexta-feira, 28 de março de 2014

Caros irmãos e irmãs,
No período da Quaresma, a Igreja, em nome de Deus, renova o apelo à conversão. É um chamado a mudar de vida. Converter-se não é questão de um momento ou de um período do ano, é um empenho para toda a vida. Quem entre nós pode presumir não ser um pecador? Ninguém. Escreve o Apóstolo João: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessamos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados  e nos purificar de toda iniquidade”(1 Jo 1,8-9). É o que acontece também nesta celebração e durante toda a jornada penitencial. A Palavra de Deus que ouvimos nos introduz em dois elementos essenciais da vida cristã.
O primeiro: Revestir-nos do homem novo. O homem novo, “criado segundo Deus” (Ef 4,24), nasce no batismo, momento em que se recebe a própria vida de Deus, que nos torna Seus filhos e nos incorpora a Cristo e Sua Igreja. Essa vida nova permite olhar a realidade com outros olhos, sem nos distrair com as coisas que não são importantes e não duram. Por isso, somos chamados a abandonar os comportamentos pecaminosos e fixar o olhar sobre o essencial. “O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem” (Gaudium et Spes, 35). Eis a diferença entre a vida deformada pelo pecado e a vida iluminada pela graça. Do coração do homem, renovando por Deus, provêm os bons comportamentos: falar sempre com verdade e evitar sempre qualquer mentira; não roubar, mas compartilhar aquilo que possui com os outros, principalmente com quem passa necessidade; não ceder à ira, ao rancor e à vingança, mas ser manso, magnânimo e pronto ao perdão, não ceder à maledicência que corrói a boa fama das pessoas, mas olhar sempre o lado positivo de todos.
O segundo elemento: Permanecer no amor. O amor de Jesus Cristo dura para sempre, não terá jamais fim, porque é a própria vida de Deus. Esse amor vence o pecado e nos dá forças para nos levantarmos e recomeçarmos, porque com o perdão o coração se renova e se revigora. O nosso Pai nunca se cansa de amar, e Seus olhos não se cansam de olhar para a estrada de casa para ver se o filho que se foi e se perdeu está retornando. E esse Pai não se cansa nem mesmo de amar o outro filho que, mesmo permanecendo sempre em casa com ele, todavia,  não é participante de Sua misericórdia , de Sua compaixão. Deus não é somente a origem do amor, mas, em Jesus Cristo, Ele nos chama a imitar o Seu próprio modo de amar: “Como eu vos amei, amai-vos também vós uns aos outros” (Jo 13,34). Na medida em que os cristãos vivem este amor, tornam-se, no mundo, discípulos de credibilidade de Cristo. O amor não pode suportar permanecer fechado em si mesmo. Por sua própria natureza é aberto, difunde-se e é fecundo, gera sempre novo amor.
Caros irmãos e irmãs, após esta celebração, muitos de vós serão missionários para propor aos outros a experiência da reconciliação com Deus. “24 horas para o Senhor” é a iniciativa que tantas dioceses no mundo aderiram. Aos que vocês encontrarem, comuniquem a alegria de receber o perdão do Pai e reencontrar a amizade com Ele. Quem experimenta a Misericórdia Divina é impulsionado a se torna artífice da misericórdia entre os últimos e mais pobres. Nestes “pequenos irmãos” Jesus nos espera (conf. Mt 25,40). Vamos ao encontro d’Ele e celebremos a Páscoa na alegria de Deus !
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SÃO JOÃO XXIII E SÃO JOÃO PAULO II

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Viva a São José de Anchieta

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