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Papa alerta sobre perigo de perder a noção do pecado

Francisco destacou que se perde a noção do pecado quando a presença de Deus entre os homens é diminuída

Papa alerta sobre perigo de perder a noção do pecadoQuando a presença de Deus é diminuída entre os homens, perde-se a noção do pecado. Esta foi a reflexão do Papa Francisco na Missa desta sexta-feira, 31, na Casa Santa Marta. O Santo Padre lembrou que esse comportamento pode fazer que com outras pessoas tenham que pagar pela “mediocridade cristã” de alguém.
Como exemplo, o Papa citou o problema do adultério, fato que aconteceu com o rei Davi, retratado na primeira leitura do dia. Francisco explicou que Davi cometeu um grande pecado, mas não pensava que havia cometido um pecado, então não lhe vem em mente pedir perdão.
O Santo Padre ressaltou que a tentação faz parte da vida cotidiana, todos são pecadores. Mas o problema maior, neste trecho lido, é a atitude de Davi diante do pecado. “Davi aqui não fala de pecado, fala de um problema que deve resolver. Isto é um sinal! Quando o Reino de Deus é diminuído, um dos sinais é que se perde a noção do pecado”.
E a perda do sentido do pecado leva também à perda do sentido do Reino de Deus, explicou Francisco. Assim, ganha força a ideia de que o homem pode tudo.
“O poder do homem no lugar da glória de Deus! Este é o pão de cada dia. Por isto a oração de todos os dias a Deus: ‘Venha o teu Reino, cresça o teu Reino’. Porque a salvação não virá das nossas astúcias, mas sim da graça de Deus e da prática diária que nós fazemos desta graça na vida cristã”.
“O maior pecado de hoje é que os homens perderam o sentido do pecado”. Papa Francisco citou esta célebre frase de Pio XII e depois recordou a figura de Urias, o marido traído que foi enviado para a guerra, consequentemente para a morte, pelo rei Davi. Segundo o Papa, Urias torna-se, então, emblema de todas as vítimas da soberba escondida.
“A mim faz bem pensar em tantos Urias da história, tantos Urias que mesmo hoje sofrem a nossa mediocridade cristã, quando nós perdemos o sentido do pecado, quando deixamos que o Reino de Deus caia… Fará bem a nós hoje rezar por nós, para que o Senhor nos dê sempre a graça de não perder a noção do pecado, para que o Reino não se silencie em nós”

Zelar pela integridade da fé é tarefa delicada, diz Papa

Francisco recebeu nesta manhã membros da Congregação para a Doutrina da Fé

Zelar pela integridade da fé é tarefa delicada, diz PapaO Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 31, na Sala Clementina, os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, no encerramento de sua Assembleia Plenária. Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”.
Francisco ressaltou que desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina em um sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir fé um fundamento seguro.
“De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade”.
Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da fé brilhe sempre mais diante do mundo. O Papa também mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, o Santo Padre agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual”.
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.

História da Nossa Diocese

Catedral de São Luís Gonzaga
em São Luís de Montes Belos-GO

Brasão da Diocese

Algumas características
históricas do “rosto” da Diocese de
São Luís de Montes Belos

A Diocese de São Luís de Montes Belos é constituída pelo povo de Deus nela existente. Como qualquer povo, ela é localizada geo-graficamente e possui suas características marcantes a partir de sua história local, das tradições culturais, das condições sociais, econômicas e religiosas, bem como a partir das respostas organizativas e pastorais que foram sendo dadas aos desafios. Brevemente queremos discorrer sobre esses aspectos para conhecer melhor e amar o “rosto” de nossa igreja particular .

Aspectos culturais e religiosos

O povo da Diocese de São Luís de Montes Belos é caracterizado por suas raízes culturais de cunho agrário, com apego a suas tradições folclóricas e religiosas. Destacam-se as festas juninas e as folias de Reis mineira e baiana (fruto das migrações). Os laços familiares são muito fortes, beirando ao “egoísmo familiar” e com certa resistência ao aspecto social como engajamento transformador . Voltado para o rural se configurou a piedade popular e o
devocionismo aos santos (sobretudo São Sebastião, protetor agrário). A religiosidade popular é marcante com rezas de terço, devoção aos santos protetores, caravanas do Divino Pai Eterno e de Nossa Senhora Aparecida. As festas religiosas ainda dão o ritmo de grande parte da vida social e das relações sociais mais amplas (compadres, comadres, etc.).

Aspectos econômicos e sociais marcantes

O povo dessa região do oeste goiano em sua maioria é composto por gente simples, pouca instrução e bastante pobreza. Em contraste, há um grupo minoritário de fazendeiros donos de muitas terras e pecuaristas que acabaram por forçar um êxodo rural desorganizado. O conflito social pelo campo é forte. Entre acampados e assentados pela reforma agrária conta-se mais de dez mil famílias.
O desenvolvimento industrial é mínimo. A maioria dos municípios não consegue oferecer perspectivas de crescimento e de renda. Os poucos empregos são oferecidos pelas prefeituras, pelos comerciantes e pelo setor de serviço. O subemprego é crescente,
com focos de trabalho escravo e infantil. Nessa situação, crescem a violência, o banditismo, a exploração sexual e a dependência química (álcool e drogas). Com o avanço e melhoramento das estradas (asfaltadas) aumentou a velocidade da comunicação de bens, mercadorias e favoreceu a migração para 

as cidades maiores e para a capital.

Nossos Coroinhas

Somos o Grupo de Coroinhas da Paróquia Senhor Bom Jesus de Aragarças-GO
Nossos Coroinhas:

Allyce
Ana Clara
Ana Carolina
Amanda Oliveira
Amanda Vaz
Carlos Henrique
Cauã
Lucas
Maria Antônia
Maria Clara
Milena
Pedro Augusto
Thálita

Coordenação
Marlene

Administração do Blog
 Lucas

Nosso Padroeiro

SÃO TARCÍSIO
 

"Padroeiro dos Coroinhas"
 
Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
     Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
     Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura. 

        Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

São Domingos Sávio





"Protetor dos Cerimoniários"



São Domingos Sávio (Riva presso Chieri, 2 de abril de 1842— Mondonio di Castelnuovo d'Asti, 9 de março de 1857) foi aluno de São joão Bosco, e toda a sua vida foi composta por uma busca da santidade segundo a fé católica. O amado e jovem Domingos Sávio teve uma vida de muita sensibilidade e em pouco tempo percorreu um longo caminho de santidade, obra mestra do Espírito Santo e fruto da pedagogia de são João Bosco. Nasceu em uma família pobre em bens materiais (ferreiro e costureira) porém rica de fé. Sua infância ficou marcada pela primeira comunhão (que era normal ser feita aos doze anos), feita com a fervor aos sete anos, e se distingue pelo cumprimento do dever em seu lema: "Prefiro morrer a pecar". Aos doze anos de idade ocorreu um fato decisivo em sua vida:o encontro com São João Bosco, que o acolhe, como padre e diretor, em Valdocco (Turim) convidando-o para cursar os estudos secundários. Ao descobrir então os altos ideais de sua vida como filho de Deus, apoiando-se na amizade com Jesus e Maria, lança-se à aventura da santidade, entendida como entrega total a Deus. por amor. Reza, coloca empenho nos estudos, sendo o companheiro mais amável. Sensibilizado no ideal de são João Bosco, "Dai-me almas" deseja salvar a alma de todos e funda a companhia da Imaculada, da qual sairão os melhores colaboradores do fundador dos salesianos. Tomado por uma grave enfermidade aos quinze anos, regressa ao lar paterno da aldeira de Mondonio (município de Castelnuovo d'Asti), onde morre serenamente com a alegria de ir ao encontro do Senhor, exclamando aos seus pais: " adeus queridos pais, estou tendo uma visão linda! Que lindo!"

O papa Pio XII o proclamou santo em 12 de junho de 1954.





Santa Maria Goretti







"Protetora da Meninas Coroinhas"


Seu nome de batismo era Maria Resa Goretti, nasceu em 16 de Outubro de 1890, em Corinaldo, Província de Ancona, Itália, filha de Luigi Goretti e Assunta Carlini. Era a terceira de seis filhos. Suas irmãs chamavam-se Teresa e Ersilia; seus irmãos eram Angelo, Sandrino e Mariano. Devido à pobreza da família, provavelmente era analfabeta. Quando tinha seis anos, sua família tornou-se tão pobre que foram forçados a deixar sua fazenda e trabalhar para outros fazendeiros. O pai de Maria, Luigi contraiu malária e morreu quando ela tinha apenas nove anos. Enquanto seus irmãos, mãe e irmãs mais velhas trabalhavam nos campos, Maria cozinhava, limpava a casa e cuidava de sua irmã menor. Era uma vida dificil, mas a família estava sempre próxima, compartilhando um profundo amor por Deus e sua fé. Após algum tempo, em 1899, se mudaram para Le Ferriere, próximo a atual Latina e Nettuno, em Lazio, onde viviam em prédio conhecido como "La Cascina Antica", compartilhada com a família Serenelli, incluindo seu filho Alessandro. Em 5 de Julho de 1902, Alessandro Serenelli, um jovem de 20 anos, encontrou a menina de 11 anos costurando, sozinha em casa. Ele entrou e a ameaçou de morte se ela não fizesse o que ele mandava. A intenção do rapaz era estuprá-la, porém, ela não se submeteu, ajoelhou-se, protestando que seria um pecado mortal e avisando Alessandro que poderia ir para o Inferno. Ela desesperadamente lutou para evitar o estupro, gritava "Não! É um pecado! Deus não precisa disto!". Alessandro primeiro tentou controlá-la, mas como ela insistia que preferia morrer, ele a apunhalou 11 vezes. Ferida, Maria tentou alcançar a porta, mas ele a agarrou e deu mais três punhaladas, antes de fugir. A irmã menor de Maria acordou com o barulho e começou a chorar. Quando o pai de Alessandro e a sua mãe chegaram, encontraram Maria sangrando. Levaram-na para o hospital em Netuno. Ela foi operada, sem anestesia, mas os ferimentos estavam além da capacidade dos médicos. Durante a cirurgia, Maria recobrou os sentidos e insistiu que preferia ficar acordada. O farmacêutico do hospital respondeu: "Maria, quando estiveres no céu, pense em mim" Ela olhou para o homem e disse: "Mas quem sabe qual de nós chegará primeiro ao céu?" Ele respondeu "Você, Maria". "Então ficarei feliz em pensar em você". No dia seguinte, ela perdoou seu agressor e afirmou que gostaria de encontrá-lo no Céu. Morreu vinte horas após o ataque enquanto olhava uma bela pintura da Virgem Maria. Inspirada em suas mestras Santa Cecília e Santa Inês, aceitou o martírio piedosamente.

Mandamentos do Coroinha

MANDAMENTOS DO COROINHA

1. Ter amor a Sagrada Eucaristia a exemplo de São Tarcísio, chegando a Igreja e ir primeiro rezar diante do Santíssimo Sacramento;
2. Não faltar às missas e as escalas;
3. Não faltar às reuniões marcadas pelo Padre e pelos Coordenadores;
4. Ser obediente ao Padre e aos Coordenadores;
5. Rezar e ler a Bíblia Sagrada todos os dias;
6. Usar roupas adequadas para vir a Igreja e principalmente para ajudar no altar;
7. Ter grande veneração e amor pelo Santo Altar do Sacrifício;
8. Procurar se confessar pelo menos uma vez ao mês;
9. Ter grande amor, cuidado e respeito pelos objetos litúrgicos e por sua TÚNICA;
10. Chegar 30 minutos antes para rezar e se preparar bem para as celebrações.

Bispo Diocesano






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Dom Carmelo Scampa





Lema Episcopal: “Luz para meu caminho”



Data de Nascimento: 27/01/1944



Local de Nascimento: Scandolara Ripa Oglio, Cremona



País de Nascimento: Itália



Filiação - Pai: Carlo Scampa



Filiação - Mãe: Gesuina Mattarozzi



Data e Ordenação



Ordenação Sacerdotal: 27/06/1971, Cremona



Ordenação Episcopal: 05/01/2003, São Luís de Montes Belos-GO



Nomeação: 30/10/2002



Posse: 05/01/2003



Estudos e atividades



1º Grau:
Escola Municipal em Scandolara Ripa Oglio, Cremona, Itália.



2º Grau:
Seminário Diocesano de Cremona.

Filosofia:
Seminário de Cremona.

Teologia:
Seminário América Latina em Verona e no “Studentato Teológico San Zeno, afiliado à Pontifícia Universidade Lateranense.



Atividade Antes: 
Redator chefe do Jornal Diocesano de Cremona “La Vita Cattolica” e contemporaneamente vigário paroquial em Cremona Boschetto e San Daniele Pó, Itália (1971-1977). Chegou ao Brasil no dia 23 de julho de 1977 e trabalhou como pároco em Aragominas, diocese de Tocantinópolis-GO (1977-1982); reitor do Seminário Menor “Leão XIII” em Tocantinópolis e coordenador da pastoral vocacional (1983-1985); pároco da catedral de Tocantinópolis e diretor espiritual do Semináiro Menor (1986); coordenador diocesano de Pastoral e vigário geral de Tocantinópolis (1986-1989); diretor do Centro Diocesano de Vocações na diocese de Cremona e pároco em Villarocca, Itália (1989-1990); reitor do Seminário Menor de Tocantinópolis, coordenador diocesano de pastoral e vigário geral da diocese (1990-1997); secretário executivo do Regional Centro-Oeste da CNBB e diretor espiritual no Seminário Interdiocesano “São João Maria Vianney” em Goiânia (1988-2002).

Padroeira

Nossa Senhora
Mãe da Santa Esperança



 
A devoção á Virgem Santíssima, sob a invocação de «Mãe da Santa Esperança», desenvolveu-se na Congregação Passionista desde as  origens. Foi seu principal promotor o grande missionário PadreTomas Struzzieri, depois elevado à dignidade episcopal. Quando pregava missões, levava sempre consigo a imagem de Nossa Senhora sob esse título devocional. Mais tarde, aquela imagem foi reproduzida em série e começou a ser colocada nos quartos dos nossos Religiosos, para que voltassem para Ela o seu olhar, invocando-A nas suas necessidades espirituais. A Virgem Maria, Mãe da Santa Esperança, converteu-se assim, em modelo único e firme apoio da nossa própria esperança. A esperança que Nossa Senhora nos apresenta e a que nos chama está  representada na Cruz que o Menino sustenta na mão, como sinal do seu amor por nós, manifestado até à morte de cruz.

História de São Luís Gonzaga

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O dia 9 de março de 1568 é a data do nascimento deste grande Santo, tão querido, admirado e venerado pela mocidade, de que é glorioso padroeiro.

Natural de Castiglione, castelo situado nas imediações de Solferino e Vila França, era Luiz o primogênito entre oito do Marquês Fernando Gonzaga e de sua esposa Marta Tana Santena.
Luiz (ou Aloísio como é chamado também), logo que os olhos se lhe abriram à luz do mundo, veio a ser filho de Deus e de Maria Santíssima. Acompanharam-lhe o nascimento circunstâncias tais, que mãe e filho se achavam em perigo de vida, razão porque recebeu imediatamente o santo batismo, fazendo sua mãe um voto à Mãe de Deus, consagrando-lhe o fruto das suas entranhas.
Logo que o menino começou a balbuciar as primeiras palavras, notou-se-lhe uma simpatia extraordinária a tudo que era de Deus. Cinco anos tinha apenas, e não raras vezes era encontrado num ou noutro cantinho da casa, fazendo devotamente as orações. Muito criança ainda, por ocasião de uma parada militar, que se ia realizar em Casale, foi com o pai assistir àquele espetáculo. Essas evoluções foram acompanhadas pelo pequeno Luiz com um interesse tal, que, sem que alguém o tivesse percebido, carregou uma peça de artilharia e deitou-lhe fogo. Pouco faltou que pagasse com a vida a imprudência, pois a carreta recuando com a descarga, só por milagre não o apanhou nas rodas. Estando muito tempo com os soldados, era inevitável os ouvisse pronunciar palavras pouco decentes, que, na sua inexperiência, começou a repetir sem lhe saber a significação. Essas duas faltas Luiz as chorou toda a vida, como se fossem gravíssimos pecados.
Na idade de sete anos, começou Luiz a perder o gosto pelas coisas deste mundo e a dedicar-se ao serviço de Deus. Este sétimo ano era por ele mesmo chamado o ano de sua conversão, o ponto de partida para uma vida mais perfeita. Desde aquela época, cumprindo o propósito feito, rezava diariamente, de joelhos, o ofício de Nossa Senhora e os sete salmos penitenciais, devoção esta que nunca mais abandonou, praticando-a até nos últimos dias da doença.
Tendo Luiz oito anos, quis o pai, que em companhia do irmão menor, fosse para a corte do duque de Toscana, em Florença. A vida edificante, a prática das virtudes, importou-lhe o apelido de Anjo. Foi em Florença que Luiz fez a primeira confissão, e fê-la com tanta dor de arrependimento, que caiu sem sentidos aos pés do confessor. Em novembro de 1579, partiu para Mantua e de lá para Castiglione.
São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, numa das visitas pastorais passando por Castiglione, conheceu o santo menino. Descobrindo-lhe uma compreensão rara das coisas divinas e uma perfeição pouco comum, preparou-o para a primeira Comunhão, que recebeu com uma devoção comovedora. Desde então se podia notar em Luiz uma devoção terníssima ao Santíssimo Sacramento. Recebendo a Santa Comunhão aos domingos, dedicava três dias para preparar-se e outros três dias para fazer a ação de graças.
Em 1580, foi com a mãe e o irmão menor, Rodolfo, a Monteferrato, onde se achava D. Fernando. No caminho havia de passar pelo rio Ticino, cujas águas, pelas chuvas contínuas, tinham crescido extraordinariamente. O carro em que iam Luiz e o irmão, tendo chegado ao meio da torrente, quebrou-se em duas partes. A parte da frente pode, como Rodolfo atravessar o rio, enquanto a outra, em que ia Luiz, foi levada pela correnteza rio abaixo. Em tão iminente perigo, se manifestou a intervenção da Divina Providência. O carro, esbarrando com o tronco de uma árvore, parou, podendo o náufrago assim ser socorrido e salvo. Com o contacto que Luiz teve com os padres Barnabitas, despertou-se-lhe cada vez mais o desejo de pertencer a Deus e desapegar-se por completo das coisas do mundo. Debalde o marquês procurava distraí-lo com passatempos. Luiz não só não se deixou afastar das práticas religiosas, mas ainda as multiplicou, retirando-se quase por completo da sociedade, dos divertimentos e prazeres.
Foi também nessa ocasião que tomou a resolução de entrar para uma Ordem religiosa. Tendo, porém, apenas treze anos, guardou o maior silêncio sobre esse ponto.
De volta para Castiglione, foi Luiz novamente salvo de um grande perigo, de perder a vida, desta vez em um incêndio, que houve no quarto. Numa noite, sentindo-se bastante cansado, fora deitar-se, quando se lembrou de que ainda não tinha rezado os salmos penitenciais. Pôs-se a rezá-los, mas, vencido pelo sono, deixou de apagar a vela, que se lhe achava à cabeceira. Por uma eventualidade qualquer, pegou ela fogo à cama. Estavam em chamas o cortinado e o colchão, quando Luiz despertou. Aos seus gritos acudiram os empregados, livrando-o do perigo em que se achava.
No ano de 1581, por um desejo particular da imperatriz Maria da Áustria, esposa de Felipe II, a família Gonzaga transferiu-se para Madrid. O marquês tomou o encargo de camareiro e os filhos Luiz e Rodolfo foram nomeados pajens de honra do príncipe D. Diogo, filho de Filipe II.
Nos dois anos que ali estiveram, Luiz continuou os estudos de Matemática, Filosofia e Teologia natural, adiantando-se bastante nestas matérias. Mais dificuldades achou em continuar as práticas da vida espiritual. Dias haviam, em que não achava tempo de rezar as orações costumadas e fazer as visitas ao Santíssimo Sacramento. Apesar disso, o santo jovem conservou sempre a mais perfeita modéstia. Parecia ter feito um pacto com os olhos, para não se fixarem em coisa alguma que pudesse comprometer a santa virtude da pureza. Todo o tempo que viveu na corte de Madrid, conservou-os tão mortificados que, sem exagero algum, podia dizer-se que não conhecia a rainha dentre as outras senhoras.
Foram de grande importância para Luiz os dois anos que passou na Espanha, porque ali se lhe decidiu a grande questão da vocação. Embora já tivesse resolvido entrar para uma Ordem religiosa, pairavam dúvidas sobre a escolha que devia fazer. Para obter o conhecimento da vontade de Deus nesse particular, mais que nunca se dedicou à oração. Depois de ter comparado as diversas Ordens religiosas entre si, Luiz escolheu a Companhia de Jesus, como a que mais parecia estar de acordo com suas qualidades físicas e intelectuais. Um dia – era o da festa da Assunção de Nossa Senhora – quando se estava preparando para receber a Santa Comunhão, ouviu uma voz interior, que lhe dizia: “Deves entrar na Companhia de Jesus: comunica logo minha vontade ao teu confessor”.
Obediente a essa ordem, Luiz referiu ao confessor o que se tinha passado, e fez também sua mãe conhecedora do segredo. Esta experimentou grande satisfação, ao saber da resolução do filho; não assim D. Fernando Gonzaga. Este, ciente do plano de Luiz, tão fora de si ficou, que num ímpeto de cólera, rompeu em palavras ásperas e duras, ameaçando-o até com medidas de excessivo rigor.
Em 1584 a família Gonzaga voltou para a Itália. O marquês lançou mão de todos os meios, para fazer o filho desistir da resolução de entrar numa Congregação religiosa. Para Luiz foram anos de amargura e de sofrimento horrível. Quanto maiores pareciam as dificuldades, que se lhe levantavam, contra a realização do seu plano, com tanto mais fervor se dedicava à oração e às costumeiras penitências. O pai, vendo que nada alcançava com meios persuasivos, recorreu a medidas de rigor, chegando a expulsar o filho da casa. Não faltaram pessoas que, interessando-se pela causa de Luiz, falaram a D. Fernando em seu favor. Este só se deixou convencer da vocação do filho, quando, após uma cena violenta, foi testemunha ocular de uma das penitências, a que o filho costumava sujeitar o inocente corpo. Perturbado, comovido e arrependido da excessiva severidade, resolveu afinal conceder-lhe o consentimento. Antes, porém, de Luiz tomar o hábito de religioso, quis a vontade do pai fosse a Milão tratar de negócios importantes. Nove meses durou-lhe a estadia naquela cidade. Durante esse tempo todo, Luiz não perdeu ocasião de calcar aos pés as vaidades do mundo. Sendo obrigado muitas vezes a acompanhar os nobres fidalgos, nas festas e diversões, sempre o fez de modo a tirar proveito para a alma. Todo o tempo que lhe ficava à disposição, dedicava-o só às praticas da piedade, e ao estudo de Física e Matemática no Colégio Brera, dos da Companhia.
Luiz julgava chegado o momento da renúncia oficial a todos os direitos, para entrar na Companhia de Jesus, quando, de surpresa, chegou a Milão D. Fernando, fazendo-lhe novamente oposição. Desta vez não foram ameaças e imprecações as armas, de que o marquês se serviu. Deixou falar ao coração paterno, que, na sua amargura e nos sentimentos de pai cristão, apelava para o coração do filho. Luiz ficou firme, mas teve de permitir que um sacerdote da Companhia de Jesus, durante uma hora, estando o pai presente, o examinasse sobre a vocação. Embora o resultado desse exame fosse favorável ao santo jovem, D. Fernando ainda não se animou a dar-lhe consentimento, Luiz, entretanto, aumentando as penitências e orações, preparou-se para a luta decisiva. Um dia, estando o pai de cama, doente da gota, Luiz entrou no quarto, e em tom firme e resoluto, disse-lhe: “Senhor meu pai, entrego-me inteiramente às vossas mãos, mas protesto-vos que Deus me chamou para a Companhia de Jesus e que, opondo-vos a este desígnio divino, resistis à vontade de Deus”. Sem esperar resposta, saiu do quarto, deixando ao pai tempo para refletir. Este então começou a sentir escrúpulos, por causa da sua resistência; chorou largo tempo, entregando-se à dor por perder tão bom filho. Afinal mandou que lhe chamassem Luiz e disse-lhe: “Filho, sangra meu coração de dor pela tua resolução. És merecedor do meu amor. Em ti pusera as esperanças da família, mas vendo que é outra a vontade de Deus, vai, meu filho; segue a voz de Deus e recebe minhas bênçãos”.
Em ato solene, na presença dos parentes mais próximos, Luiz fez renúncia aos seus direitos de primogênito, para no dia seguinte se separar da família e dos pais. Para estes, foi um dia de grande dor. Luiz seguiu para Roma, onde se hospedou em casa de um seu tio, Scipião Gonzaga.
Chegara afinal, o dia desejado, que lhe abriu as portas do convento. Luiz contava dezessete anos, quando foi aceito como noviço da Companhia de Jesus. Modelo de virtude, que fora no mundo, muito mais o era no convento. Desejoso de regular a vida pelas obrigações da vida comum, pediu aos Superiores não usassem com ele de nenhuma consideração, querendo ser tratado como um dos últimos da casa.
De acordo com o espírito religioso, reconhecia na obediência o fundamento de toda a virtude. “Durante todo o tempo que com ele vivia, diz o cardeal São Belarmino, nunca lhe ouvi proferir uma palavra de queixa ou uma observação contra as ordens dos Superiores”.
Para acompanhar o mestre do noviciado, cuja saúde bastante alterada reclamava mudança de clima, Luiz mudou-se, em 1586, para Nápoles, onde permaneceu apenas um ano, visto que sua constituição debilitada também não se dava com o clima daquela cidade.
Em 23 de novembro de 1587, tendo completado o noviciado, fez os votos em Roma, para depois continuar os estudos de metafísica e teologia.
Em todo esse tempo de noviciado, como depois, Luiz deu belíssimo exemplo na prática das virtudes, que transformam o jovem em Anjo. Sem dar o menor sinal de ostentação, o exterior traduzia-lhe a modéstia a humildade, a caridade e movia à devoção a quantos o viam.
Pela morte de D. Fernando, surgiram graves desavenças entre Rodolfo e Vicente Gonzaga, este seu parente e duque de Mantua. As divergências assumiram proporções tais, que era de recear-se um desfecho desastroso. Nessa emergência, a mãe de Vicente pediu aos Superiores de Luiz, consentissem que este servisse de árbitro entre os dois contendores. Luiz com o consentimento dos Superiores, pôs-se a caminho para Castiglione. Recebido por todos quase em triunfo, foi, em seguida, tão feliz nas negociações, que só com uma palavra sua restabeleceu-se a paz e harmonia.
O ano de 1591 começou com os presságios funestos de grande carestia. Faltando o pão, os camponeses fugiram para Roma. A aglomeração de tanta gente originou uma doença contagiosa que, aliada à fome, semeou a desolação e a morte. Os religiosos da Companhia de Jesus tudo fizeram para aliviar a triste sorte dos pobres doentes. Nas ruas, nas praças, nos hospitais, viam-se os filhos de Santo Inácio socorrer os miseráveis, com sua esmola e assistência.
Luiz Gonzaga, entre eles, era dos primeiros e mais dedicados. Ia, de casa em casa, pedir esmola aos ricos para os pobres. Não satisfeito com isso, pediu aos Superiores licença para diretamente acudir às necessidades dos empestados e prestar-lhes serviços nos hospitais. Obtida a licença, a dedicação e caridade do jovem não tiveram mais limites.
A fraca constituição de Luiz não resistiu às grandes fadigas e esforços verdadeiramente sobre-humanos, que fazia no serviço hospitalar.
Por divina revelação, conheceu que a morte estava próxima. Com paciência Angélica suportou os graves incômodos do mal, que o tinha acometido. Remédios amargos que lhe davam, conservava-os mais tempo na boca, para mortificar o paladar. Tendo alguém instado com ele, que pedisse saúde e a prolongação da vida, respondeu-lhe: “É melhor que eu morra”. A morte não podia amedrontar o angélico jovem. Quando soube que tinha chegado a hora de preparar-se para a última viagem, exclamou com emoções de alegria: “Eu me alegrei do que me foi dito: à casa do Senhor iremos” (Sl 121). Durante os últimos três dias, segurava constantemente o crucifixo e o terço. De vez em quando beijava a imagem de Jesus, e os olhos se lhe enchiam de lágrimas de amor. No rosto se lhe via estampada uma paz celestial – reflexo de sua alma pura e cândida.
Oito dias depois da festa do Corpo de Deus em 21 de junho de 1591, Luiz Gonzaga entregou a alma ao Criador. As últimas palavras que disse, foram invocações dos nomes de Jesus e Maria. Treze anos depois de sua morte, vivendo ainda a mãe, foi o nome de Luiz de Gonzaga inscrito no catálogo dos beatos, sendo a canonização celebrada em 1726, pelo Papa Benedito XIII.

Seminarista da nossa Paróquia

1º ano de Teologia -
Jorge Luiz Julio Ferreira

                                                                                                                   
                            Data de Nascimento: 05/07/1993
                            Ingresso na Filosofia: 20/01/2011
                            Ingresso na Teologia: 01/02/2014

                            Natural de: Aragarças

Nosso Pároco

Pe. Josimar José dos Santos  

 
 
Naturalidade: Correntina-BA
Data de Nascimento: 10/04/1983
Ordenação sacerdotal: 10/09/2011
Pároco: Aragarças-GO
E-mail: josimarkyriake@hotmail.com
Celular: (64) 9297-9870

Comunidades Religiosas Femininas

Irmãs Missionárias ClaretianasIrmãs Missionárias Claretianas:

Ir. Maria Antunes da Silva
Ir. Neusa da Conceição
Ir. Ana Maria de Carvalho
 



Av. Francisco Albergue Milhomem, 512
CEP: 76.240-000 – Aragarças – GO
Tel.: (64) 3638-1630
E-mail: silvamantunes@yahoo.com.br








Irmãs Beneditinas da Divina ProvidênciaIrmãs Beneditinas da Divina Providência – Lar da Providência

Ir. Libera Tassi
Ir. Maria Del Moro
Ir. Elizabeth Noemi Cuenca Gimenez
Ir. Ana Bet (Ir. Plácida)




Rua Apolinário Pereira Buyach, 1359
CEP: 76.240-000 – Aragarças – GO
Tel.: (64) 3638-1211

Quem é o Papa Francisco?



No dia 13 de março de 2013 o Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi anunciado Papa da Igreja Católica. Ele escolheu o nome Francisco.

Escolheu o nome do santo de Assis com a ajuda do Cardeal brasileiro, dom Cláudio Hummes.

No momento que a votação começava a dar sinais de que seria eleito Papa, dom Cláudio Hummes, disse: “Não se esqueça dos pobres”. 

O então, Cardeal Bergoglio, guardou no coração a palavra do amigo brasileiro e tomou para si o nome de Francisco.


A trajetória


O Papa Francisco nasceu em Buenos Aires na Argentina no dia 17 de dezembro de 1936.
Assumiu a missão de Papa da Igreja Católica aos 76 anos.

É o primeiro Papa latino-americano.

É sacerdote da Companhia de Jesus, conhecidos como Jesuítas.

Desde 1998, ocupava a função de arcebispo de Buenos Aires.

Estudou e se diplomou como técnico químico.

Ingressou no seminário de Villa Devoto e em 11 de março de 1958 e começou o noviciado na Ordem dos Jesuítas.

Em 1960, obteve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José, em San Miguel. De 1967 a 1970 cursou Teologia no Colégio Máximo de San Miguel.

Foi ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano.

Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, pelas mãos de dom Antonio Quarracino, dom Mario José Serra e dom Eduardo Vicente Mirás.

Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.

Na Santa Sé ocupou diversos cargos. Membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, da Congregação para o Clero, da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

O Papa Francisco é um homem de hábitos comuns e de imenso apreço pelos pobres.

Ao falar sobre a escolha do seu nome enfatizou que queria uma “Igreja pobre e para os pobres!”

“(…) Francisco é o homem da paz. E assim surgiu o nome no meu coração: Francisco de Assis. Para mim, é o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e preserva a criação; neste tempo, também a nossa relação com a criação não é muito boa, pois não? [Francisco] é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre… Ah, como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres!”.

Ao assumir o Ministério Petrino no dia 19 de março de 2013, dia da solenidade de São José, Patrono da Igreja Universal, disse que o Papa está a serviço dos pobres e mais humildes.

“Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos”.

O Brasão do Papa Francisco
O Papa Francisco já tinha um escudo anterior, utilizado desde sua consagração episcopal. No escudo Papal, ele decidiu manter os símbolos essenciais.
No site da Santa Sé uma explicação esclarece a história e a simbologia que está contida nos brasões pontifícios.
“Desde os tempos medievais, os brasões tornaram-se de uso comum para os guerreiros e para a nobreza, e por conseguinte foi-se desenvolvendo uma linguagem bem articulada que regula e descreve a heráldica civil. Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica. Ela segue as regras da civil para a composição e a definição do escudo, mas coloca em redor símbolos de insígnias de carácter eclesiástico e religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. É tradição, pelo menos de há oito séculos para cá, que também os Papas tenham um seu brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Sé Apostólica. Particularmente no Renascimento e nos séculos seguintes, era costume decorar com o brasão do Sumo Pontífice felizmente reinante todas as principais obras por ele executadas. Brasões papais aparecem de fato nas obras de arquitetura, em publicações, em decretos e documentos de vários tipos. 
Com frequência os Papas adotavam o escudo da própria família, se existia, ou então compunham um escudo com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a fatos ou experiências passadas, ou a elementos relacionados com um próprio programa de pontificado. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao escudo que tinham adotado como Bispos. (…) Um brasão é composto por um escudo que tem alguns símbolos significativos e é circundado por elementos, que indicam a dignidade, o grau, o título, a jurisdição, etc”.
O Brasão do Papa Francisco 
O brasão do Papa Francisco contém a mensagem ‘Miserando atque eligendo’, que significa ‘Com misericórdia o chamou’.
Do escudo utilizado desde que era bispo, o brasão Papal foi enriquecido com alguns símbolos.
O escudo azul é coberto por símbolos da dignidade pontifícia: mitra posicionada entre chaves de ouro e prata entrecruzadas, unidas por um cordão vermelho.
O logotipo da ordem religiosa que pertence o Papa, a Companhia de Jesus, aparece em destaque no alto do escudo.
“O logotipo da ordem é composto de um sol radiante e flamejante carregado com as letras, em vermelho, IHS, monograma de Cristo. A letra H é coberta por uma cruz em ponta e três pregos em preto”,  cita nota da Rádio Vaticano. 
IHS é a abreviação do nome de Jesus em grego ou da escrita latina do nome como se usava na Idade Média: Ihesus .
“Abaixo, encontram-se a estrela e a flor de nardo. A estrela, de acordo com a antiga tradição aráldica, simboliza a Virgem Maria, mãe de Cristo e da Igreja; enquanto a flor de nardo indica São José, patrono da Igreja. Na tradição da iconografia hispânica, de fato, São José é representado com um ramo de nardo nas mãos. Colocando no seu escudo tais imagens, o Papa pretendeu exprimir a própria particular devoção à Virgem Santíssima e São José”, cita nota

Oração

Jesus, estamos aqui nos valendo

de sua permissão “deixai vir a mim as crianças”. 

Desperta em nós um carinho

e um respeito cada vez maior pela liturgia de sua igreja.

Que possamos através de nosso serviço

despertar nas pessoas o amor

que tu mereces na sagrada eucaristia.

Alimenta-nos com tua palavra

para que possamos ajudá-lo

a transformar nossa sociedade,

e assim, seguindo seus ensinamentos,

celebrarmos dignamente

os mistérios da salvação

que deixastes para nós. Amém!
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