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Francisco destacou que as pessoas que sofrem, mas não perdem o sorriso da fé, fazem a Igreja seguir adiante

Francisco destacou que as pessoas que sofrem, mas não perdem o sorriso da fé, fazem a Igreja seguir adiante
 
Papa convida fiéis a terem a paciência de Deus e perseverarem na féA paciência do povo de Deus, que suporta com fé as provações cotidianas da vida, é o que faz a Igreja seguir adiante. Foi o que afirmou o Papa Francisco, na homilia desta segunda-feira, 17, na Casa Santa Marta.
Francisco esclareceu que paciência não é resignação. Segundo ele, a paciência, o ato de suportar as provações faz a vida amadurecer. Dessa forma, uma pessoa impaciente é uma pessoa que não cresce, que permanece nos caprichos de criança e não sabe lidar com a vida como ela é.
O capricho, bem como a onipotência, são tentações daqueles que não têm paciência, explicou o Papa. Como exemplo, ele citou os fariseus, que pediam a Jesus um sinal do céu. “Confundem o modo de agir de Deus com o modo de agir de um feiticeiro. Mas o Senhor não age como um feiticeiro, Ele tem o Seu modo de seguir adiante”.
Citando a Carta aos Hebreus, Francisco recordou que o povo de Deus sofreu muito, foi perseguido, mas teve a alegria de acolher de longe as promessas do Senhor. “Esta é a paciência que nós devemos ter nas provações: a paciência de uma pessoa adulta, a paciência de Deus”.
O Pontífice concluiu a homilia louvando o povo, louvando aquelas pessoas que sofrem, mas não perdem o sorriso da fé. Segundo ele, são essas pessoas, nas paróquias, nas instituições, que levam a Igreja adiante, com sua santidade de todos os dias.
“Que o Senhor dê a todos nós a paciência alegre, a paciência do trabalho e da paz. Que Ele nos dê a paciência divina, aquela que é d’Ele, e nos dê a paciência do nosso povo fiel, que é tão exemplar”.

Papa celebra em paróquia romana: “saber o que há no coração”

Francisco convidou fiéis a refletirem sobre o que eles levam em seu coração
 
Papa celebra em paróquia romana: "saber o que há no coração"Na tarde deste domingo, 16, Papa Francisco visitou a paróquia de São Tomé Apóstolo, na periferia de Roma.
Em sua chegada à paróquia, Francisco se encontrou com as crianças da Primeira Comunhão e os jovens da Crisma. Ele saudou fiéis, crianças batizadas nos últimos meses e seus pais. Francisco também falou com os idosos, os doentes, com a associação das famílias com filhos portadores de deficiência e também confessou algumas pessoas.
Na homilia, o Santo Padre convidou os fiéis a pensarem o que eles levam dentro de seu coração, dizendo a verdade a si mesmos, sabendo reconhecer o que não está bem. Segundo o Papa, essa é uma tarefa difícil, porque sempre há a tentativa de encobrir qualquer coisa que esteja errada na vida.
“Devemos nos perguntar o que há em nosso coração, porque isso que está dentro de nós vem para fora e faz o mal se for mal; mas se for bom, virá para fora e fará o bem. E é tão belo dizer a verdade a nós mesmos e nos envergonharmos quando nos encontramos em uma situação que não é como Deus quer.”
Recordando o ensinamento do Evangelho do dia, o Papa lembrou que há várias formar de matar, sendo uma delas o insulto, as fofocas contra os outros. É preciso, segundo ele, pedir a Deus duas graças: saber o que há no coração para não se enganar e fazer o bem que há no coração, e não o mal.
“Por que falo mal de uma pessoa? Porque tenho ódio no meu coração, tenho antipatia, e não amor. Pedir ao Senhor sempre esta graça: conhecer o que acontece no meu coração, para fazer sempre a escolha certa, a escolha do bem. (…) E, assim, seguir adiante, lembrando que aquilo que de mal sai do nosso coração suja a nossa vida.”
Depois de celebrar a Missa e antes de voltar ao Vaticano, Francisco saudou familiares de sacerdotes e encontrou o conselho pastoral paroquial.

Angelus com o Papa Francisco – 16/02/14

Angelus com o Papa Francisco - 16/02/14
ANGELUS

Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 16 de fevereiro de 2014

Queridos irmãos e irmãs,
O Evangelho deste domingo faz parte ainda do chamado “sermão da montanha”, a primeira grande pregação e Jesus. Hoje o tema é a atitude de Jesus com relação à Lei judaica. Ele afirma: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” (Mt 5, 17). Jesus, então, não quer cancelar os mandamentos que o Senhor deu por meio de Moisés, mas quer levá-los à sua plenitude. E logo depois acrescenta que este “cumprimento” da Lei requer uma justiça superior, uma observância mais autêntica. Diz de fato aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20).
Mas o que significa este “pleno cumprimento” da Lei? E esta justiça superior em que consiste? O próprio Jesus nos responde com alguns exemplos. Jesus era prático, falava sempre com os exemplos para se fazer entender. Começa pelo quinto mandamento do decálogo: “Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo” (vv. 21-22). Com isto, Jesus nos recorda que também as palavras podem matar! Quando se diz que uma pessoa tem língua de serpente, o que quer dizer? Que as suas palavras matam! Portanto, não só não se deve atentar contra a vida do próximo, mas também não lançar sobre ele o veneno da ira e atingi-lo com a calúnia. Nem falar mal dele. Chegamos às fofocas: as fofocas podem matar, porque matam a fama das pessoas! É tão bruto fofocar! No começo pode parecer uma coisa agradável, até divertida, como chupar uma bala. Mas no fim enche o coração de amargura e envenena também nós. Digo-vos a verdade, estou convencido de que se cada um de nós fizesse o propósito de evitar as fofocas, no fim se tornaria santo! É um belo caminho! Queremos nos tornar santos? Sim ou não? [Praça: Sim!] Queremos viver atrelados às fofocas como hábitos? Sim ou não? [Praça: Não!] Então estamos de acordo: nada de fofocas! Jesus propõe a quem O segue a perfeição do amor: um amor cuja única medida é não ter medida, ir além de todos os cálculos. O amor ao próximo é uma atitude tão fundamentada que Jesus chega a afirmar que a nossa relação com Deus não pode ser sincera se não queremos fazer as pazes com o próximo. E diz assim: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (vv. 23-24). Por isso, somos chamados a reconciliar-nos com os nossos irmãos antes de manifestar a nossa devoção ao Senhor na oração.
De tudo isso, entende-se que Jesus não dá importância simplesmente à observância disciplinar e à conduta exterior. Ele vai à raiz da Lei, com foco, sobretudo, na intenção e, portanto, no coração do homem, de onde provêm as nossas ações boas ou más. Para ter comportamentos bons e honestos, não bastam as normas jurídicas, mas são necessárias motivações profundas, expressão de uma sabedoria oculta, a Sabedoria de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo. E nós, através da fé em Cristo, podemos abrir-nos à ação do Espírito, que nos torna capazes de viver o amor divino.
À luz deste ensinamento, cada preceito revela o seu pleno significado como exigência de amor, e todos se reúnem no maior mandamento: ama Deus com todo o coração e o próximo como a ti mesmo.

“Fofocas podem matar. Nada de fofocas”, pede Papa no Angelus

Santo Padre enfatizou que Jesus vai além da necessidade de uma boa conduta externa, sendo preciso olhar o coração do homem e suas intenções
"Fofocas podem matar. Nada de fofocas", pede Papa no AngelusNo Angelus deste domingo, 16, Papa Francisco comentou a atitude de Jesus em relação à lei judaica, destacando o significado do pleno cumprimento da Lei e da justiça superior. O Santo Padre enfatizou a necessidade de todos se reunirem em torno do mandamento maior de Deus: o mandamento do amor.
As reflexões partiram do Evangelho do dia, em que se esclarece o objetivo de Jesus: levar à plenitude os mandamentos que Deus havia dado a Moisés, o que requer uma justiça superior.
Como exemplo, ele lembrou o que Jesus disse sobre o quinto mandamento, “Não matarás”. Jesus recorda que também as palavras podem matar, disse o Papa.
“As fofocas podem matar. É tão bruto fofocar. No final, enche o coração de amargura e envenena também nós (…) Portanto, não só não se deve atentar contra a vida do próximo, mas também não lançar sobre ele o veneno da ira. Jesus propõe a quem O segue a perfeição do amor: um amor cuja única medida é não ter medida, ir além de todos os cálculos”, disse o Papa.
Francisco explicou que, a partir disso, é possível entender que Jesus não dá importância simplesmente à observância disciplinar e à conduta externa, mas é preciso ir à raiz da lei, com foco na intenção e no coração do homem. Este é o lugar do qual se originam as ações boas ou más.
“Para ter comportamentos bons e honestos não bastam as normas jurídicas, mas são necessárias motivações profundas, expressão de uma sabedoria oculta, a Sabedoria de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo”.
Concluindo as reflexões, o Santo Padre lembrou que, à luz destes ensinamentos de Jesus, cada preceito revela seu pleno significado como exigência de amor.  Assim, todos devem se reunir no maior mandamento: amar a Deus com todo o coração e o próximo como a si mesmo.
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