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Igreja precisa ser uma escola de comunhão, diz Francisco

Francisco destaca que o testemunho da unidade é necessário para a eficácia da evangelização da Igreja
A Igreja precisa ser uma escola de comunhão, diz Francisco
Francisco aponta a importância do testemunho da unidade 
O Papa Francisco recebeu, nesta quinta-feira, 27, os bispos do grupo “Amigos do Movimento dos Focolares”. Os 77 bispos, vindos de diversas partes do mundo, estão participando do encontro anual dos focolarinos em Castelgandolfo, Itália.
No discurso, Francisco falou sobre a  reciprocidade do amor necessária entre os discípulos de Cristo e destacou a riqueza do carisma vivido pelos focolares neste chamado.
“Esta partilha de experiências espirituais e pastorais, na perspectiva do carisma da unidade, é uma coisa boa, uma oportunidade de convivência fraterna que vocês, como bispos, são chamados a levar a esses encontros.  Trata-se de um amplo respiro da Igreja que faz com que, o que vocês recebem, seja colocado a serviço de toda a Igreja”, disse o Papa.
Segundo o Pontífice,  a sociedade de hoje tem grande necessidade de um estilo de vida que transpareça a novidade de Jesus: “querer-se bem, apesar das diferenças de caráter, de proveniência e idade”.
“Quando uma pessoa sente a necessidade da reciprocidade do amor entre os discípulos de Cristo, é capaz de transformar a qualidade das relações interpessoais e chamada a redescobrir a Cristo; assim, abre-se ao encontro de Jesus, vivo e atuante, e sente a força de sair de si mesma para ir ao encontro dos outros, para propagar a esperança, que recebeu como dom”, ensinou o Papa.
Francisco apontou a necessidade de fazer da Igreja uma “casa e uma escola de comunhão”, alertando que isso é necessário para a eficácia de toda a obra de evangelização.
Cultivar a espiritualidade de comunhão contribui ainda, recordou Papa, para tornar as pessoas capazes de percorrer o caminho ecumênico e o diálogo inter-religioso.
O Papa Francisco concluiu seu discurso desejando que o encontro possa ser uma ocasião propícia para crescer no espírito da colegialidade e para receber, do amor recíproco, encorajamento e esperança renovados.

Celebrações presididas pelo Papa nos próximos dois meses

Programação inclui visitas a paróquias romanas e celebrações na Semana Santa
Celebrações presididas pelo Papa nos próximos dois mesesO Vaticano publicou, nesta quinta-feira, 27, o calendário das celebrações presididas pelo Papa Francisco nos meses de março e abril.
No calendário, constam as celebrações da Semana Santa e as visitas pastorais a paróquias em Roma. Confira abaixo a programação completa.
Março
Quarta-feira, 5
Basílica de Santo Anselmo, 16h30
Procissão penitencial
Basílica de Santa Sabina, 17h
Santa Missa, bênção e imposição das cinzas
Domingo, 9
I Domingo da Quaresma
Ariccia
Início dos exercícios espirituais para a Cúria Romana
Sexta-feira, 14
Conclusão dos exercícios espirituais para a Cúria Romana
Domingo, 16
Visita pastoral à paróquia romana “Santa Maria da Oração”, 16h
Sexta-feira, 28
Basílica Vaticana
Liturgia penitencial, 17h
Abril
Domingo, 6
Visita pastoral a uma paróquia romana, 16h
Domingo, 13
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
Praça São Pedro, 9h30
Capela Papal
Bênção dos ramos, procissão e Santa Missa
Quinta-feira, 17
Quinta-Feira Santa
Basílica Vaticana, 9h30
Santa Missa do Crisma
Sexta-feira, 18
Sexta-Feira Santa
Basílica Vaticana, 17h
Capela Papal
Celebração da Paixão do Senhor
Coliseu, 21h15
Via-sacra
Sábado, 19
Basílica Vaticana, 20h30
Capela Papal
Vigília na Noite Santa
Domingo de Páscoa, 20
Praça São Pedro, 10h15
Capela Papal
Santa Missa do dia
Balcão central da Basílica Vaticana, 12h
Bênção “Urbi et Orbi”
Domingo, 27
II Domingo de Páscoa (ou da Divina Misericórdia)
Praça São Pedro, 10h
Capela Papal
Santa Missa e Canonização dos Beatos:
- João XXIII, Papa
- João Paulo II, Papa

Papa destaca necessidade de coerência cristã

Francisco enfatizou que cristãos incoerentes causam escândalos e os escândalos matam
Papa destaca necessidade de coerência cristãO cristão incoerente causa escândalo e o escândalo mata. Essas são palavras do Papa Francisco, na Missa desta quinta-feira, 27, na Missa na Casa Santa Marta.
Citando o sacramento da Crisma, o Papa explicou que quem recebe este sacramento manifesta o seu desejo de ser cristão, o que significa dar testemunho de Jesus Cristo. Trata-se de uma pessoa que pensa, sente e age como cristão, é coerente como um cristão.
O Papa observou que, às vezes, alguém pode até dizer que tem fé, mas se faltar essa coerência, não há o Cristianismo; e os cristãos que vivem na incoerência fazem muito mal, segundo Francisco.
“Ouvimos o que o apóstolo São Tiago disse a alguns incoerentes que se gabavam por ser cristãos, mas escravizavam seus funcionários (…). É forte o Senhor. Se alguém ouve isso, pode pensar: ‘Mas isto foi dito por um comunista!’. Não, não, foi dito pelo apóstolo Tiago! É a Palavra do Senhor”, disse o Papa, acrescentando que quando não há coerência cristã se vive com essa incoerência, faz-se o escândalo.
“Se você se encontra diante de um ateu e ele lhe diz que não acredita em Deus, você pode ler para ele uma biblioteca, que diz da existência de Deus e também lhe provar que o Senhor existe, mas ele não terá fé. Mas se, diante deste ateu, você der testemunho de coerência de vida cristã, algo começará a trabalhar no coração dele. Será justamente o seu testemunho que o levará a essa inquietude sobre a qual trabalha o Espírito Santo. É uma graça que todos nós, toda a Igreja deve pedir: ‘Senhor, que sejamos coerentes’”.
Na conclusão da homilia, Francisco ressaltou que para viver na coerência cristã é necessária a oração, porque a coerência cristã é um dom de Deus que se deve pedir. E se o homem cai por causa de sua fraqueza, ele precisa pedir perdão ao Senhor.
“Todos somos pecadores, mas todos temos a capacidade de pedir perdão. Deus nunca se cansa de perdoar! Temos de ter a humildade de pedir perdão – ‘Senhor, não fui coerente aqui. Perdão!’ –, de seguir adiante na vida, com coerência cristã, com o testemunho daquele que acredita em Jesus Cristo, sabe que é pecador, mas tem a coragem de pedir perdão quando erra e tem tanto medo de escandalizar. O Senhor dê esta graça a todos nós”.

Papa traça perfil que os fiéis esperam dos bispos

Francisco presidiu nesta quinta-feira, 27, a reunião da Congregação para os Bispos
Papa traça perfil que os fiéis esperam dos bisposO Papa Francisco presidiu nesta quinta-feira, 27, no Vaticano, a reunião da Congregação para os Bispos, organismo da Cúria Romana, e disse que quer ver “pastores” que respondam às necessidades das dioceses.
“Temos necessidade de alguém que nos vigie do alto, temos necessidade de alguém que nos olhe com a largura do coração de Deus: não nos serve um ‘manager’ (gerente), um administrador delegado de uma empresa, muito menos alguém que esteja ao nível da nossa pequenez ou pequenas pretensões”, disse, fazendo-se eco das comunidades católicas, em relação aos bispos.
O Papa retomou as observações sobre os candidatos ao episcopado que tinha deixado num encontro com os núncios (representantes diplomáticos da Santa Sé), em junho de 2013, nas quais defendia que os bispos têm que ser pessoas “que amem a pobreza, interior como liberdade para o Senhor e também exterior, como simplicidade e austeridade de vida, que não sigam uma psicologia de ‘príncipes’”, evitando qualquer ambição por esta missão.
“Reafirmo que a Igreja tem necessidade de verdadeiros pastores”, disse hoje.
Defensores da Doutrina
Francisco, que em setembro do último ano tinha falado em ‘bispos de aeroporto’, reafirmou esta manhã a importância da “assiduidade e cotidianidade” nesta missão.
“Penso que neste tempo de encontros e de congressos é muito atual o decreto de residência do Concílio de Trento [século XVI]: é muito atual e seria bom que a Congregação dos Bispos escrevesse alguma coisa sobre isso”, declarou.
Papa traça perfil que os fiéis esperam dos bisposA intervenção passou em revista a evolução histórica da figura dos bispos e sustentou que “as pessoas já conhecem com sofrimento a experiência de muitas rupturas e têm necessidade de encontrar na Igreja a permanência indelével da graça do princípio”.
Francisco observou que o perfil de um bispo não se cinge à “soma” das suas virtudes e que a escolha de novos responsáveis diocesanos deve recair sobre pessoas “pacientes”, que sejam “defensores da doutrina”.
“Não para medir quão distante vive o mundo da verdade que ela [doutrina] tem, mas para fascinar o mundo, para o encantar com a beleza do amor, para o seduzir com a oferta da liberdade dada pelo Evangelho”, precisou.
Orientados pelo Espírito Santo
Segundo o Papa, a Congregação para os Bispos tem como missão “identificar os que o próprio Espírito Santo coloca na frente da sua Igreja”, tendo em mente as “necessidades das Igrejas particulares”.
“Temos de ir para além das nossas eventuais preferências, simpatias, pertenças ou tendências para entrar na largura do horizonte de Deus e encontrar estes portadores do seu olhar do alto”, prosseguiu.
Francisco deixou votos de que os membros da Congregação sejam marcados pelo “profissionalismo, serviço e santidade de vida”.

Discurso do Papa aos Bispos “Amigos do Movimento dos Focolares”

Brasão do PapaDISCURSO
Encontro do Papa Francisco com os Bispos “Amigos do Movimento dos Focolares”
Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Querido irmãos, bem-vindos !
O tema deste ano é “A reciprocidade do amor entre os discípulos de Cristo”, um tema que ecoa o mandamento novo dado por Jesus aos seus discípulos. É uma coisa boa a oportunidade de uma convivência fraterna, em que você pode compartilhar experiências espirituais e pastorais a partir da perspectiva do carisma da unidade. Como Bispos, vocês são  chamados a levar a essas reuniões o amplo respiro  da Igreja, e fazer que aquilo que recebem seja para o benefício de toda a Igreja.
A sociedade de hoje tem uma grande necessidade do testemunho de um estilo de vida que transpareça a novidade que  nos foi dada pelo Senhor Jesus: irmãos que se amam, apesar das diferenças de caráter, de idade… Este testemunho dá origem ao desejo de ser envolvido na grande parábola de comunhão que é a Igreja. Quando uma pessoa sente que “a reciprocidade do amor entre os discípulos de Cristo” é possível e é capaz de transformar a qualidade das relações interpessoais, sente-se então, chamada para descobrir ou redescobrir Cristo, abrindo-se ao encontro com Ele, vivo e operante, é estimulado a sair de si  para ir em direção dos outros e difundir a esperança  que  recebeu como dom.
Na Carta Apostólica  Novo Millennio Ineunte,  o Beato João Paulo II escreve: “Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão, eis o grande desafio que nos espera no milênio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo”.
Ele acrescenta: “Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão, fazendo-a surgir como princípio educativo em todos os lugares em que se forma o homem e o cristão, onde se educam os  ministros do altar, os consagrados, os operadores pastorais, onde são construídas as famílias e as comunidades”.
“Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão” é realmente fundamental para a eficácia de qualquer  empenho na evangelização, enquanto revela o profundo desejo do Pai: que todos os seus filhos vivam como irmãos. Da mesma  forma, revela a vontade do coração de Cristo: que todos sejam um (Jo 17,21),  e revela o dinamismo do Espírito Santo, a sua força de atração livre e libertadora. Cultivar a espiritualidade de comunhão também ajuda a tornar-nos mais capazes de viver o diálogo ecumênico e inter-religioso.
Queridos irmãos, obrigado pela visita! Faço votos de que o congresso seja uma ocasião propícia para crescer no espírito de colegialidade, e para buscar no amor recíproco um motivo de encorajamento e esperança renovada. A Virgem Maria vos acompanhe e os apoie no vosso ministério. Eu confio  em  vossas orações e asseguro as minhas. Abençoo a todos vocês e as comunidades que vos foram confiadas.
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