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Angelus com o Papa Francisco – 23/02/14

Angelus com o Papa Francisco - 23/02/13
ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 23 de fevereiro de 2014


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na Segunda Leitura deste domingo, São Paulo afirma: “Ninguém ponha sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: Paulo, Apolo, Cefas [isso é, Pedro], o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro; tudo é vosso, mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus” (1 Cor 3, 23). Por que o Apóstolo diz isso? Porque o problema ao qual o Apóstolo se encontra diante é aquele das divisões na comunidade de Corinto, onde se havia formado grupos que se referiam aos vários pregadores considerando-os seus chefes; diziam: “Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, eu sou de Cefa…” (1, 12). São Paulo explica que este modo de pensar é errado, porque a comunidade não pertence aos apóstolos, mas são eles – os apóstolos – que pertencem à comunidade; porém, a comunidade, inteira, pertence a Cristo!
Desta pertença, deriva que nas comunidades cristãs – dioceses, paróquias, associações, movimentos – as diferenças não podem contradizer o fato de que todos, pelo Batismo, temos a mesma dignidade: todos, em Jesus Cristo, somos filhos de Deus. E esta é a nossa dignidade: em Jesus Cristo somos filhos de Deus! Aqueles que receberam um ministério de guia, de pregação, de administrar os Sacramentos não devem se considerar proprietários de poderes especiais, patrões, mas se colocar a serviço da comunidade, ajudando-a a percorrer com alegria o caminho da santidade.
A Igreja hoje confia o testemunho desse estilo de vida pastoral aos novos cardeais, com os quais celebrei esta manhã a Santa Missa. Podemos saudar todos os novos cardeais, com um aplauso. Saudemos todos! O consistório de ontem a celebração eucarística de hoje nos ofereceram uma ocasião preciosa para experimentar a catolicidade, a universalidade da Igreja, bem representada pela variada proveniência dos membros do Colégio Cardinalício, recebidos em estreita comunhão em torno do Sucessor de Pedro. E que o Senhor nos dê a graça de trabalhar pela unidade da Igreja, de construir esta unidade, porque a unidade é mais importante que os conflitos! A unidade da Igreja é de Cristo, os conflitos são problemas que não são sempre de Cristo..
Os momentos litúrgicos e de festa, que tivemos a oportunidade de viver ao longo dos dois últimos dias, reforcem em todos nós a fé, o amor por Cristo e pela sua Igreja! Convido-vos também a apoiar estes Pastores e a auxiliá-los com a oração, a fim de que guiem sempre com zelo o povo que lhes foi confiado, mostrando a todos a ternura e o amor do Senhor. Mas quanta necessidade de oração tem um bispo, um cardeal, um Papa, a fim de que possa ajudar a seguir adiante o Povo de Deus! Digo “ajudar”, isso é, servir o Povo de Deus, porque a vocação do bispo, do cardeal e do Papa é justamente essa: ser servidor, servir em nome de Cristo. Rezem por nós, para que sejamos bons servidores: bons servidores, não bons patrões! Todos juntos, bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos devemos oferecer o testemunho de uma Igreja fiel a Cristo, animada pelo desejo de servir os irmãos e pronta a ir ao encontro com coragem profética às expectativas e exigências espirituais dos homens e mulheres do nosso tempo. Nossa Senhora nos acompanhe e nos proteja neste caminho.

Homilia do Papa na Missa com os novos cardeais – 23/02/14

Homilia do Papa na Missa com os novos cardeais - 23/02/14
HOMILIA

Santa Missa com os novos cardeais
Basílica Vaticana
Domingo, 23 de fevereiro de 2014

“A vossa ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito” (Coleta).
Esta oração, pronunciada no início da Missa, convida-nos a uma atitude fundamental: a escuta do Espírito Santo, que vivifica a Igreja e a anima. Com a sua força criativa e renovadora, o Espírito sustenta sempre a esperança do povo de Deus que caminha na história, e sempre sustenta, como Paráclito, o testemunho dos cristãos. Neste momento, todos nós, juntamente com os novos Cardeais, queremos ouvir a voz do Espírito que nos fala através das Escrituras proclamadas.
Na primeira Leitura, ressoou este apelo do Senhor ao seu povo: «Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo» (Lv 19, 2). E faz-lhe eco, Jesus, no Evangelho: «Haveis, pois, de ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48). Estas palavras interpelam-nos a todos nós, discípulos do Senhor; e hoje são dirigidas especialmente a mim e a vós, queridos Irmãos Cardeais, de modo particular a vós que ontem começastes a fazer parte do Colégio Cardinalício. Imitar a santidade e a perfeição de Deus pode parecer uma meta inatingível; contudo, a primeira Leitura e o Evangelho sugerem os exemplos concretos para que o comportamento de Deus se torne a regra do nosso agir. Lembremo-nos, porém, todos nós…., lembremo-nos de que o nosso esforço, sem o Espírito Santo, seria vão! A santidade cristã não é, primariamente, obra nossa, mas fruto da docilidade – deliberada e cultivada – ao Espírito do Deus três vezes Santo.
O Levítico diz: «Não odieis um irmão vosso no íntimo do coração (…). Não vos vingueis; não guardeis rancor (…). Amai o vosso próximo» (19, 17-18). Estas atitudes nascem da santidade de Deus. Nós, porém, habitualmente somos tão diferentes, tão egoístas e orgulhosos… e no entanto a bondade e a beleza de Deus atraem-nos, e o Espírito Santo pode purificar-nos, pode transformar-nos, pode moldar-nos dia após dia. Fazer este trabalho de conversão, conversão no coração, conversão que todos nós – especialmente vós, Cardeais, e eu – devemos fazer. Conversão!
No Evangelho, também Jesus nos fala da santidade e explica a nova lei – a sua. Fá-lo através de algumas antíteses entre a justiça imperfeita dos escribas e fariseus e a justiça superior do Reino de Deus. A primeira antítese do texto de hoje tem a ver com a vingança. «Ouvistes que foi dito aos antigos: “Olho por olho e dente por dente”. Pois Eu digo-vos: (…) se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra» (Mt 5, 38-39). Não só não devemos restituir ao outro o mal que nos fez, mas havemos também de esforçar-nos por fazer o bem magnanimamente.
A segunda antítese refere-se aos inimigos: «Ouvistes que foi dito: “Hás-de amar o teu próximo e odiar o teu inimigo”. Pois Eu digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem» (5, 43-44). A quem quer segui-Lo, Jesus pede para amar a pessoa que não o merece, sem retribuição, a fim de preencher as lacunas de amor que há nos corações, nas relações humanas, nas famílias, nas comunidades e no mundo. Irmãos Cardeais, Jesus não veio para nos ensinar as boas maneiras, as cortesias; para isso, não era preciso que descesse do Céu e morresse na cruz. Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único caminho de saída das areias movediças do pecado, e este caminho de santidade é a misericórdia, aquela que Ele usou e usa cada dia con nosco. Ser santo não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo. Isto é o que Senhor nos pede.
Queridos Irmãos Cardeais, o Senhor Jesus e a mãe Igreja pedem-nos para testemunharmos, com maior zelo e ardor, estas atitudes de santidade. É precisamente neste suplemento de oblatividade gratuita que consiste a santidade de um Cardeal. Por conseguinte, amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso a quem talvez não o mereça; não aspiremos a fazer-nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas. Deixemo-nos guiar sempre pelo Espírito de Cristo: Ele sacrificou-Se a Si próprio na cruz, para podermos ser «canais» por onde passa a s ua caridade. Este é o comportamento, esta deve ser a conduta de um Cardeal. O Cardeal – digo-o especialmente a vós – entra na Igreja de Roma, Irmãos, não entra numa corte. Evitemos todos – e ajudemo-nos mutuamente a evitar – hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferências. A nossa linguagem seja a do Evangelho: «Sim, sim; não, não»; as nossas atitudes, as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade. Rezemos mais uma vez: “A vossa ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito”.
O Espírito Santo fala-nos , hoje, também através das palavras de São Paulo: «Sois templo de Deus (…); o templo de Deus é santo, e esse templo sois vós» (1 Cor 3, 16-17). Neste templo que somos nós, celebra-se uma liturgia existencial: a da bondade, do perdão, do serviço; numa palavra, a liturgia do amor. Este nosso templo fica de certo modo profanado, quando descuidamos os deveres para com o próximo: quando no nosso coração encontra lugar o menor dos nossos irmãos, é o próprio Deus que aí encontra lugar; e, quando se deixa fora aquele irmão, é o próprio Deus que não é acolhido. Um coração vazio de amor é como uma igreja dessacralizada, subtraída ao serviço de Deus e destinada a outro fim.
Queridos Irmãos Cardeais, permaneçamos unidos em Cristo e entre nós! Peço-vos que me acompanheis de perto, com a oração, o conselho, a colaboração. E todos vós, bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e leigos, uni-vos na invocação do Espírito Santo, para que o Colégio dos Cardeais seja cada vez mais inflamado de caridade pastoral, cada vez mais cheio de santidade, para servir o Evangelho e ajudar a Igreja a irradiar pelo mundo o amor de Cristo.

Trabalhar pela unidade da Igreja, pede Papa no Angelus

Francisco afirmou que os novos cardeais são chamados a testemunharem esse estilo de vida pastoral: a unidade


Trabalhar pela unidade da Igreja, pede Papa

No Angelus deste domingo, 23, Papa Francisco referiu-se aos novos cardeais, com quem celebrou a Missa nesta manhã. Ele destacou que a Igreja confia hoje aos novos cardeais o testemunho do estilo de vida pastoral de que falava São Paulo: a unidade na Igreja, a unidade entre os fiéis.
Partindo da segunda leitura do dia, Francisco destacou o problema que São Paulo enfrentava na época: as divisões na comunidade de Corinto. São Paulo explica, disse o Papa, que as divisões são erradas, porque a comunidade não pertence aos apóstolos; são os apóstolos que pertencem à comunidade e toda a comunidade pertence a Cristo.
Assim sendo, Francisco destacou que as diferenças não podem contradizer o fato de que todos, pelo Batismo, têm a mesma dignidade: em Jesus Cristo, todos são filhos de Deus.
“Aqueles que receberam um ministério de guia, de pregação, de administrar os Sacramentos não devem se considerar proprietários de poderes especiais, mas se colocar a serviço da comunidade, ajudando-a a percorrer com alegria o caminho da santidade”.
O testemunho deste estilo de vida pastoral é confiado pela Igreja hoje aos novos cardeais, disse o Papa. Segundo ele, o consistório de ontem e a Missa de hoje ofereceram a oportunidade de experimentar a catolicidade da Igreja, bem representada pela variada proveniência dos membros do colégio cardinalício. “Que o Senhor nos dê a graça de trabalhar pela unidade da Igreja”.
O Pontífice convidou todos a apoiarem estes Pastores e auxiliá-los com a oração, a fim de que guiem sempre com zelo o povo que lhes foi confiado.
“Todos juntos, bispos, presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos devemos oferecer o testemunho de uma Igreja fiel a Cristo, animada pelo desejo de servir os irmãos e pronta a ir ao encontro com coragem profética às expectativas e exigências espirituais dos homens e mulheres do nosso tempo”.

Papa celebra com novos cardeais: irradiar o amor de Cristo

Em homilia, Francisco exortou os cardeais a irradiarem no mundo o amor de Jesus


Papa celebra com novos cardeais: irradiar o amor de CristoNa manhã deste domingo, 23, Papa Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica de São Pedro com a presença dos novos cardeais criados ontem, 22, em consistório, e todo o colégio cardinalício.
Logo no início da homilia, Francisco refletiu sobre a Coleta proposta por este sétimo domingo do tempo comum: “A tua ajuda, Pai misericordioso, torne-nos sempre atentos à voz do Espírito”. O Papa explicou que esta oração convida o homem a uma atitude fundamental: escutar o Espírito Santo, que vivifica a Igreja e a anima.
“Neste momento, todos nós, junto com os novos cardeais, queremos escutar a voz do Espírito que fala através das Escrituras proclamadas”.
Partindo das leituras do dia, o Santo Padre disse que a santidade cristã não é obra humana, mas fruto da docilidade do Espírito. As palavras são dirigidas hoje, de modo especial, segundo o Papa, a ele e aos cardeais, em particular aos que foram criados cardeais ontem.
O Santo Padre também lembrou que, sozinho, o homem é egoísta e orgulhoso, mas a bondade e a beleza de Deus atraem e o Espírito pode purificar e transformar a vida. “Fazer este trabalho de conversão, conversão no coração, conversão que todos nós – especialmente vocês cardeais e eu – devemos fazer. Conversão!”.
Do Evangelho, Francisco falou de outro ensinamento de Jesus: não só não restituir o mal que foi feito, mas esforçar-se para fazer o bem em abundância. Ele recordou que Cristo pede que, quem quer segui-Lo, deve amar quem não merece, sem querer nada em troca, para preencher as lacunas de amor que há nos corações.
“Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o caminho único de sair da areia movediça do pecado, e este caminho de santidade é a misericórdia, aquela que Ele fez e que a cada dia faz conosco. Ser santos não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo. É isto que o Senhor pede a nós”.
Ele continuou dizendo que Jesus e a Igreja pedem que eles testemunhem com maior zelo e ardor estas atitudes de santidade. “Amemos aqueles que nos são hostis; abençoemos quem fala mal de nós; saudemos com um sorriso quem talvez não o mereça”.
Um cardeal, segundo disso o Papa, entra na Igreja de Roma, não em uma corte. Logo, deve evitar hábitos e comportamentos de corte: intrigas, fofocas, favoritismos. A linguagem deve ser aquela do Evangelho.
Por fim, o Santo Padre pediu que o colégio cardinalício ajude a Igreja a irradiar no mundo o amor de Cristo.
“Queridos irmãos cardeais, permaneçamos unidos em Cristo e entre nós! Peço-vos para estarem próximos a mim, com a oração, o conselho, a colaboração. E todos vós, bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e leigos, unam-se na invocação do Espírito Santo, a fim de que o Colégio dos Cardeais seja sempre mais ardente de caridade pastoral, mais pleno de santidade, para servir o Evangelho e ajudar a Igreja a irradiar no mundo o amor de Cristo”.

Francisco preside cerimônia de criação dos novos cardeais

A cerimônia de criação dos novos cardeais contou ainda com a presença do Papa emérito Bento XVI

Bento XVI participa da cerimônia para novos cardeais

Com a presença do Papa emérito Bento XVI, o Papa Francisco presidiu neste sábado, 22, o primeiro consistório de seu pontificado, para a criação de 19 cardeais, incluindo 16 eleitores que poderão participar dos próximos eventuais conclaves.
Na homilia, o Papa Francisco disse aos novos cardeais: “a Igreja precisa de vós, da vossa colaboração e, antes disso, da vossa comunhão, comunhão comigo e entre vós”.
“A Igreja precisa da vossa coragem, para anunciar o Evangelho a tempo e fora de tempo, e para dar testemunho da verdade. A Igreja precisa da vossa oração pelo bom caminho do rebanho de Cristo; oração que é, juntamente com o anúncio da Palavra, a primeira tarefa do Bispo. A Igreja precisa da vossa compaixão, sobretudo neste momento de tribulação e sofrimento em tantos países do mundo”, prosseguiu.
Neste contexto, o Papa pediu proximidade espiritual às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem discriminações e perseguições.
“A Igreja precisa da nossa oração em favor deles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas”, disse o Pontífice.
Depois, Francisco afirmou que a Igreja precisa deste novos cardeais como homens de paz. “Precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações: por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra”.
Francisco preside cerimônia de criação dos novos cardeais

Após a homilia e um profundo silêncio de recolhimento, o Papa Francisco procedeu à leitura da fórmula de criação e proclamou solenemente os nomes dos novos cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”.
Em seguida, os novos cardeais fizeram a profissão de fé e o juramento de fidelidade e obediência a Francisco e seus sucessores. Um a um ajoelharam-se aos pés do Papa, para dele receberem o barrete cardinalício, “sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue”, como refere o ritual.
O Papa entregou depois aos novos cardeais o respectivo anel, para que se “reforce o amor pela Igreja”. Em seguida, foi atribuído a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia) – simbolizando a “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade -, recebendo ainda a bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz.
Dom Orani_cardeal

O brasileiro Dom Orani João Cardeal Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, recebeu o título da igreja de Santa Maria Mãe da Providência, em Monte Verde, próxima ao Vaticano.
Na tarde de hoje, entre as 16h30 e as 18h30, têm lugar as visitas de cortesia aos novos cardeais, distribuídos por diversos locais do Palácio Apostólico do Vaticano e da sala Paulo VI.
Neste domingo, 23, o Papa presidirá à Missa com os novos cardeais, a partir das 10h, também na Basílica de São Pedro.
Com os novos purpurados, o Colégio Cardinalício passa a ter 218 cardeais vindos de 68 países (53 com cardeais eleitores).
No final da celebração, Francisco foi saudar o Papa emérito Bento XVI.

Bispo evangélico grava mensagem com Papa Francisco

“Somos todos irmãos”, afirma Papa Francisco em videomensagem enviada ao encontro de pentecostais no Texas

O Papa Francisco gravou uma videomensagem para o encontro de pastores e líderes pentecostais do Texas, Estados Unidos, presidido por Kenneth Coperland.
Em janeiro deste ano, o Santo Padre recebeu um amigo pessoal de longos anos, o bispo Tony Palmer, representante ecumênico internacional da Comunhão Independente das Igrejas Episcopais Evangélicas.
No término do encontro, o bispo pediu ao Papa se poderia enviar algo por escrito, sobre a unidade dos cristãos, para levar ao encontro.
E Francisco dá a sugestão: “por que você não faz um vídeo comigo?”, conta Palmer. “Então, eu tirei meu iphone do bolso”.
Assista o vídeo, em italiano e inglês

No início do vídeo, o Santo Padre fala um trecho inglês, mas apenas para dizer: “Desculpe se não falo em inglês”, e acrescenta: “Não falo inglês, não falo italiano, mas quero falar a linguagem do coração. Eu lhes falo como um irmão”.
Francisco afirma que o Senhor concluirá a obra da unidade entre cristãos, e que o milagre da unidade foi iniciado e o Senhor irá concluí-lo.
“Somos irmãos e nos damos um abraço espiritual e deixemos que o Senhor termine a obra que começou, porque isso é um milagre”.
O Papa destaca ainda sua alegria pelo encontro, por ser um momento de cristãos em louvor, e destaca seu desejo de que não haja mais divisões entre os cristãos.
Por fim, o Santo Padre pediu orações ao participantes do evento e que o abençoassem e disse que lhes dava sua benção.
“De irmão para irmão, um abraço”, conclui o Papa.

Papa envia mensagem a simpósio sobre liturgia

Santo Padre diz que ainda há muito a fazer para se ter uma correta assimilação da constituição sobre liturgia


Papa envia mensagem a simpósio sobre liturgiaO Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do Simpósio sobre a constituição Sacrosanctum Concilium, sobre a sagrada liturgia, fruto do Concílio Vaticano II. Especialistas em liturgia se reuniram em torno do tema “Gratidão e empenho por um grande movimento eclesial”.
O Santo Padre recorda que já se passaram 50 anos da promulgação da constituição, uma ocasião importante para agradecer pela profunda renovação da vida litúrgica, tornada possível pelo magistério conciliar. Também é uma oportunidade para reavivar o empenho para acolher e atuar de maneira sempre mais plena este ensinamento.
Ao agradecer a Deus pelo que foi possível fazer, Francisco destacou a necessidade de unir uma renovada vontade de seguir adiante no caminho indicado pelos padres conciliares. Isso porque, segundo ele, ainda há muito a fazer para uma correta e completa assimilação da Constituição sobre a Sagrada Liturgia por parte dos batizados e das comunidades eclesiais.
“Refiro-me, em particular, ao compromisso para uma sólida e orgânica iniciação e formação litúrgica, tanto dos fiéis quanto do clero e das pessoas consagradas”.
Francisco encerra a mensagem expressando o seu reconhecimento a todos os que prepararam o simpósio e manifestando seu desejo de que o evento dê os frutos esperados.

Uma fé sem obras são só palavras, enfatiza Papa em homilia

Francisco lembrou que ainda há pessoas que conhecem a Doutrina, mas não têm fé


Uma fé sem obras são só palavras, enfatiza Papa em homilia“Uma fé que não dá frutos em obras não é fé”. Com esta afirmação, Papa Francisco iniciou a homilia, desta sexta-feira, 21, na Casa Santa Marta.
Francisco retomou o que diz São Tiago, na Primeira Leitura do dia, sobre o risco de existir cristãos que recitam as palavras do Credo e muito pouco as colocam em prática. Para Francisco, são claras as palavras de Tiago: a fé sem frutos na vida não é fé.
“Vocês podem conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades de fé, mas se isso não for colocado em prática, se não se transformar em obras, não servirá para nada. É possível recitar o Credo teoricamente, mesmo sem ter fé; e há tantas pessoas que fazem assim! Também os demônios! Estes conhecem muito bem o que se diz no Credo e sabem que é verdade.”
A diferença, segundo explicou Francisco, é que os demônios não têm fé, porque ter fé não é ter conhecimento, mas receber a mensagem de Deus trazida por Jesus. No Evangelho, continuou o Papa, dois sinais revelam pessoas que sabem que devem crer, mas não têm fé.
O primeiro é o exemplo daqueles que perguntavam a Jesus se era permitido pagar os impostos ou qual dos sete irmãos do marido deveria esposar a mulher viúva. O segundo sinal é a ideologia dos cristãos que pensam a fé como um sistema de ideias. Em ambos os casos, trata-se de cristãos que conhecem a Doutrina [da Igreja], mas não têm fé.
Em contrapartida, há também, no Evangelho, exemplos de pessoas que não conhecem a Doutrina, mas têm muita fé. O Papa citou o episódio da mulher Cananeia, que, com a sua fé, conseguiu a cura da filha vítima de uma possessão. Também a Samaritana, que abriu seu coração e encontrou Jesus, ou o cego que foi curado por Cristo. Três exemplos, segundo o Papa, que demonstram que fé e testemunho são inseparáveis.
“A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus. É isso que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma fé que não o envolve, que não o leva ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais que palavras”.
A celebração de hoje foi oferecida pelo Papa em ação de graças pelos 90 anos do Cardeal Silvano Piovanelli, arcebispo emérito de Florença, Itália, agradecendo-lhe por seu testemunho e bondade.

No Consistório, Papa reza pela Ucrânia

Francisco iniciou segundo dia de trabalho do Consistório recordando a situação de violência na capital ucraniana

No Consistório, Papa reza pela UcrâniaO Papa Francisco abriu o segundo dia de trabalhos do Consistório extraordinário, nesta sexta-feira, 21, rezando pela Ucrânia, que vem sofrendo intensas situações de violência.
“Eu gostaria de enviar uma saudação, não somente pessoal, mas em nome de todos, aos cardeais ucranianos – o cardeal Jaworski, Arcebispo emérito de Leopoli; e o cardeal Husar, Arcebispo maior emérito de Kiev –, que, nestes dias, sofrem tanto e têm tantas dificuldades em sua pátria. Talvez seja belo fazer chegar essa mensagem em nome de todos. Vocês concordam, todos, com isso? (aplausos)”.
Depois, o Santo Padre mencionou a exposição sobre a família feita ontem pelo Cardeal Walter Kasper. O Papa contou que, antes de dormir, leu novamente o trabalho do cardeal e gostaria de agradecê-lo, porque encontrou profunda teologia, um pensamento sereno na teologia.
“É agradável ler teologia serena. E encontrei aquilo que Santo Inácio nos dizia, aquele sensus ecclesiae, o amor à Mãe Igreja, ali. Fez-me muito bem e me veio uma ideia, desculpe-me, eminência, se a faço se envergonhar, mas a ideia é: isso se chama fazer teologia de joelhos. Obrigado. Obrigado”.

Palavras do Papa no início do Consistório – 20/02/14

Palavras do Papa no início do Consistório - 20/02/14
PALAVRAS DO PAPA

Consistório Extraordinário do Colégio Cardinalício (20 a 21 de fevereiro de 2014)
Sala do Sínodo – Vaticano
Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


Caríssimos irmãos,
Saúdo-vos cordialmente e agradeço convosco ao Senhor que nos doa estes dias de encontro e de trabalho comum. Damos as boas vindas em particular aos irmãos que sábado serão criados cardeais e os acompanhamos com a oração e o afeto fraterno. Agradeço ao cardeal Sodano pelas suas palavras.
Nestes dias, refletiremos em particular sobre a família, que é a célula fundamental da sociedade humana. Desde o início, o Criador colocou Sua bênção sobre o homem e sobre a mulher a fim de que fossem fecundos e se multiplicassem sobre a terra, e assim a família representa no mundo como o reflexo de Deus, Uno e Trino.
A nossa reflexão terá sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana tão simples e, ao mesmo tempo, rica, feita de alegrias e esperanças, de cansaços e sofrimentos, como toda a vida. Procuraremos aprofundar a teologia da família e a pastoral que devemos atuar nas condições atuais. Façamo-lo com profundidade e sem cair na “casuística”, porque faria, inevitavelmente, baixar o nível do nosso trabalho. A família hoje é desprezada, é maltratada, e o que nos é pedido é reconhecer como é belo, verdadeiro e bom formar uma família, ser família hoje; quanto é indispensável para a vida do mundo, para o futuro da humanidade. É pedido a nós colocar em evidência o luminoso plano de Deus sobre família e ajudar os esposos a vivê-lo com alegria em sua existência, acompanhando-os em tantas dificuldades, com uma pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor.
Agradeço em nome de todos ao Cardeal Walter Kasper pela preciosa contribuição que nos oferece com a sua introdução.
Agradeço a todos e bom dia de trabalho.

Papa destaca testemunho da família na defesa da vida

Santo Padre destaca na mensagem o valor da vida e a necessidade de acolhê-la mesmo quando ela é frágil


Papa destaca testemunho da família na defesa da vidaO Papa Francisco enviou uma mensagem à Pontifícia Academia para a Vida por ocasião dos 20 anos de sua instituição.
Francisco recorda a tarefa específica da Academia, expressa no Motu ProprioVitae mysterium”, com o qual foi instituída. Ele destaca, então, que o organismo busca fazer com que os homens de boa vontade saibam que ciência e técnica, colocadas a serviço da pessoa humana e seus direitos fundamentais, contribuem para o bem integral da pessoa.
Sobre o tema que a Pontifícia Academia discutiu nesses dias – “Envelhecimento e incapacidade” –, o Santo Padre destacou sua atualidade e disse que é uma questão que está no coração da Igreja. Ele citou novamente a problemática da “cultura do descartável”, em que há um domínio tirânico que exclui idosos, doentes, pessoas fragilizadas.
“Na base das discriminações e das exclusões há uma questão antropológica: quanto vale o homem e sobre o que se baseia o seu valor. A saúde é, sem dúvida, um valor importante, mas não determina o valor da pessoa. (…) A falta de saúde e uma deficiência nunca são uma boa razão para excluir ou, pior ainda, para eliminar uma pessoa; e a mais grave privação que a pessoa idosa sofre não é o enfraquecimento do organismo e a deficiência a que pode estar associada, mas o abandono, a exclusão, a privação de amor.”
No caminho oposto a essa exclusão está a família, definida por Francisco como mestre de acolhimento e solidariedade. “A família ensina a não cair no individualismo e a equilibrar o ‘eu’ com o ‘nós’”, disse o Papa, destacando como é essencial o testemunho da família para reafirmar a importância da pessoa idosa como sujeito de uma comunidade e que tem a sua missão a cumprir.
Para Francisco, uma sociedade é verdadeiramente acolhedora no que diz respeito à vida quando reconhece que essa é preciosa também na velhice, na deficiência, na doença grave e até mesmo quando está terminando.
“Abençoo o trabalho da Academia para a Vida, muitas vezes, cansativo, porque requer ir contracorrente, sempre precioso, porque está atento a combinar rigor científico e respeito pela pessoa humana”.

É preciso ter vida de discípulo para conhecer Jesus, diz Papa

Francisco destacou que para conhecer Cristo é preciso segui-Lo

É preciso ter vida de discípulo para conhecer Jesus,diz PapaPara conhecer Jesus é preciso segui-Lo, antes mesmo de estudá-Lo. Esse foi, em síntese, o foco da homilia do Papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, na Casa Santa Marta. O Santo Padre enfatizou que a resposta para a pergunta “quem é Cristo para mim” só pode ser dada vivendo como discípulos de Jesus.
Como exemplo, Francisco citou a figura de Pedro, que, no Evangelho do dia, aparece como corajoso ao testemunhar “Tu és o Cristo” e, ao mesmo tempo, reprova Jesus quando Ele anuncia Seu sofrimento e morte na cruz.
O Papa lembrou que, muitas vezes, Jesus faz esta pergunta ao homem – “Para você, quem sou?” – e a resposta é sempre aquela que se aprende no catecismo. Segundo o Papa, é importante estudar e conhecer o catecismo, mas isso não é suficiente.
“Para conhecer Jesus é necessário fazer o caminho que fez Pedro. Ele seguiu adiante com Jesus, viu os milagres que o Mestre fazia, viu o Seu poder. Mas, a um certo ponto, Pedro renegou Jesus, traiu-O e aprendeu aquela difícil ciência – mais que ciência, sabedoria – das lágrimas, do pranto”.
Francisco explicou ainda que esta pergunta – “Quem sou eu para vós, para você?” – só se entende no decorrer de um longo caminho de graça e pecado, um caminho de discípulo.
“A Pedro e a Seus discípulos Jesus não disse ‘Conhece-me! ’, mas disse ‘Siga-me’. E este ‘seguir Jesus’ nos faz conhecê-Lo. Seguir o Senhor com as nossas virtudes, também com os nossos pecados, mas segui-Lo sempre. Não é um estudo de coisas que é necessário, mas é uma vida de discípulo”.
O Papa defendeu a necessidade de um encontro cotidiano com Deus em meio às vitórias e fraquezas. No entanto, é um caminho que não se faz sozinho, mas, sim, com a intervenção do Espírito Santo.
“Conhecer Jesus é um dom do Pai, é Ele quem nos faz conhecer Seu Filho; é um trabalho do Espírito Santo, que é um grande trabalhador. (…) Olhemos para Jesus, para Pedro, para os apóstolos e ouçamos, no nosso coração, esta pergunta: ‘Quem sou eu para você?’. Como discípulos, peçamos ao Pai que nos dê o conhecimento de Cristo no Espírito Santo, que nos explique este mistério”.

Papa inicia consistório com alertas em defesa da família

Francisco convida cardeais a analisar respostas da Igreja Católica sobre esta temática

Papa inicia consistório com alertas em defesa da famíliaO Papa Francisco iniciou, nesta quinta-feira, 20, os trabalhos do consistório extraordinário que reúne os cardeais no Vaticano, entre hoje e amanhã. Na pauta do encontro, esteve a temática da família.
“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, e o que nos é pedido é reconhecer como é belo, verdadeiro e bom formar uma família, ser família hoje; quanto é indispensável para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”, declarou o Pontífice.
Segundo o Papa, os trabalhos destes dois dias devem colocar em evidência o plano luminoso de Deus para a família. “Ajudemos os esposos a vivê-lo com alegria ao longo dos seus dias, acompanhando-os em meio a tantas dificuldades”, acrescentou.
Francisco sublinhou que a família é “a célula fundamental da sociedade humana”, convidando os participantes, nesta reunião, a ter sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana, tão simples e, ao mesmo tempo, tão rica, feita de alegrias e esperanças, de fadigas e sofrimentos, como o é toda a vida.
“Desde o início, o Criador colocou a sua bênção sobre o homem e a mulher para que fossem fecundos e se multiplicassem sobre a terra; assim, a família se torna presente, no mundo, como reflexo de Deus, Uno e Trino”, precisou.
Em ano de assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada a este tema, o Papa defendeu a necessidade de aprofundar a teologia da família e a pastoral que se deve implementar nas condições atuais.
“Façamo-lo com profundidade e sem cairmos na ‘casuística’, porque decairia, inevitavelmente, o nível do nosso trabalho”, apelou.
Os trabalhos da reunião extraordinária vão continuar com uma intervenção do cardeal Walter Kasper. Francisco não deixou de fazer sua saudação e agradecimento aos cardeais presentes.
“Saúdo-vos cordialmente e, convosco, agradeço ao Senhor que nos proporciona estes dias de encontro e trabalho comum. Damos as boas-vindas de forma particular aos irmãos que vão ser criados cardeais, no sábado, e acompanhamo-los com a oração e a estima fraterna”, disse Francisco.

Papa recebe, na Casa Santa Marta, grupo de detentos

Antes da catequese, desta quarta-feira, 19, Francisco encontrou-se com grupo de detentos em caminho espiritual
Papa recebe grupo de detentos na Casa Santa MartaNa manhã desta quarta-feira, 19, antes de dirigir-se à Praça São Pedro para a Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu, na Casa Santa Marta, no Vaticano, um grupo de 19 detentos dos Cárceres de Pisa e de Pianosa. “Esta é a vossa casa”, disse o Papa aos visitantes.
Os detentos realizavam uma peregrinação a Roma, no âmbito de um caminho espiritual, acompanhados pelos capelães padre. Roberto Filippini e padre Luigi Gabriellini. O grupo participou da Missa celebrada nas Grutas Vaticanas, às 7h15, presidida pelo Arcebispo Dom Lorenzo Baldisseri.
Informado das suas presenças, o Pontífice manifestou desejo de encontrá-los pessoalmente, acolhendo-os, então, às 9h, na sua residência, a Casa Santa Marta, por 45 minutos. O Pontífice rezou com eles e por eles, e os abençoou diante da imagem de “Nossa Senhora Desatadora dos Nós”.
A responsável pela área educativa do Cárcere Dom Bosco, de Pisa, Liberata Di Lorenzo, disse que o Papa lhes contou “a história de Nossa Senhora Desatadora dos Nós e, diante daquela imagem, muito evocativa em função da situação, tiramos uma fotografia juntos”.
“Um dos detentos – continuou Di Lorenzo – estava literalmente paralisado de medo e emoção, não tinha nem mesmo a coragem de se aproximar, pois não se julgava à altura daquele encontro. Ele me disse – concluiu Di Lorenzo – que na sua vida nunca teve medo em situações muito perigosas e difíceis, mas estava agora, e me pediu para acompanhá-lo na saudação ao Papa, pois não tinha força de fazê-lo sozinho”.
O Arcebispo Baldisseri definiu o encontro como “belíssimo, comovente”. “O Papa quis saudar e abençoar um a um. Encorajou-os muito. Foi um sinal de grande paternidade em relação às pessoas empenhadas em um percurso espiritual”.
Os detentos de Pisano que encontraram o Papa participam dos encontros de catequese promovidos no Instituto Dom Bosco. A delegação de Pisa era formada por 8 detentos, 7 homens e uma mulher, a única entre os 19 reclusos. Entre os detentos de Pianosa, por sua vez, estavam também latino-americanos.
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