Francisco não fez um discurso, como habitualmente, mas conversou espontaneamente com os bispos da Conferência Episcopal austríaca
“Ser Igreja não significa gerenciar, mas sair para levar aos homens a alegria do Evangelho”, destacou o Papa Francisco aos bispos austríacos recebidos em audiência nesta quinta-feira, 30.
O Papa não fez um discurso, como habitualmente, mas conversou com os bispos espontaneamente. No final do encontro, cada um recebeu o texto do discurso que seria realizado.
Francisco agradeceu aos bispos pelo empenho na Evangelização e todo esforço caritativo realizado pelo país, principalmente na colaboração com as obras da Cáritas.
O Papa destacou que o compromisso da Igreja com os mais necessitados não é filantropia, mas um dom de Deus. “E este dom é ao mesmo tempo uma missão. Os filhos de Deus não se escondam, mas sim levem a alegria de sua filiação divina ao mundo”, destacou.
O matrimônio e a família também foram temas abordados pelo Pontífice. “A globalização e o individualismo pós-moderno favorecem um estilo de vida que torna muito mais difícil o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas”, declarou o Papa.
“A solicitude da Igreja para com a família começa com uma boa preparação e um adequado acompanhamento dos casais, bem como a partir da exposição fiel e clara do ensinamento da Igreja sobre o matrimônio e a família”, indicou.
Francisco ressaltou ainda a necessidade de levar os fieis a assumirem o compromisso com a evangelização. “É dever de todo batizado levar aos homens a mensagem de amor de Deus e da salvação em Jesus Cristo”, ressaltou.
“Precisamente no nosso tempo, em que parecemos nos tornar um pequeno rebanho, somos chamados, como discípulos do Senhor, a viver como uma comunidade que é sal da terra e luz do mundo”, concluiu o Papa.
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