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Anchieta soube comunicar alegria do encontro com Cristo, diz Papa

Santidade de José de Anchieta deve-se ao fato de que ele não teve medo da alegria do encontro com Cristo e soube comunicá-la

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O Papa Francisco presidiu, nesta quinta-feira, 24, uma Missa em Ação de Graças pela canonização de José de Anchieta. A celebração, em português, ocorreu na Igreja de Santo Inácio, no centro de Roma.
Vários cardeais e bispos brasileiros concelebraram a Santa Missa, entre os quais o presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno de Assis; e o primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Também participou da celebração o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, representando a presidente Dilma Rousseff; e o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Na homilia do Papa Francisco, feita em espanhol, o Santo Padre refletiu sobre as leituras desta quinta-feira da Oitava da Páscoa, e destacou que os discípulos ao verem Jesus Ressuscitado, não conseguiram acreditar de tanto estupor e alegria que sentiram.
Francisco disse que, ainda hoje, isso acontece. O encontro com Jesus é um momento de estupor, em que a alegria não parece verdade, e assumir esse regozijo e alegria parece arriscado. Com isso, há a tentação de permanecer no ceticismo.
“Não é fácil crer em um ‘fantasma’, em Cristo vivo. É mais fácil ir a uma cartomante que adivinhe o futuro, do que confiar-se na esperança de um Cristo Triunfante, que venceu a morte”, ressaltou.
O Papa destacou que os discípulos tinham medo da alegria, e isso ainda acontece hoje com os fiéis. “A alegria do encontro com Jesus Cristo nos dá tanto medo de assumir. É contagiosa e grita o anúncio. A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração”.
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“Esse testemunho, que nasce da alegria assumida, aceita, é transformado em anúncio. É uma alegria fundada. Sem esta alegria não se pode fundar uma Igreja, uma comunidade cristã. É uma alegria apostólica, que se irradia, que se expande”, explicou o Santo Padre.
E ao recordar o exemplo de São José de Anchieta, o Pontífice afirmou que ele soube comunicar o que tinha experimentado com o Senhor. “Ele foi o primeiro jesuíta que Inácio enviou à América. Um jovem de 19 anos. Tinha tanta alegria, tanto gozo na alma que colocou o fundamento cultural de uma nação em Jesus Cristo”.
“Era um jovem que havia sentido o olhar de Jesus Cristo e deixou-se alegrar pela luz, essa foi e é sua santidade: não teve medo da alegria”, concluiu o Papa.
Ao término da Celebração, Dom Raymundo Damasceno agradeceu ao Pontífice por permitir à Igreja no Brasil e ao povo brasileiro realizarem esse sonho, que durou mais de 400 anos: “ver o Apóstolo do Brasil ser apresentado à Igreja como testemunha de Jesus Cristo”.
Em seguida, o vice-postulador da causa, padre César Augusto dos Santos, entregou ao Papa a relíquia de São José Anchieta.  E o Santo Padre concedeu a bênção final com a relíquia do novo santo.

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