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Venezuela deve vencer conflito por meio do diálogo, diz Papa

O Santo Padre convidou as partes envolvidas a não permanecerem no conflito, mas serem autênticos agentes de paz

Venezuela deve vencer conflito com o diálogo, diz Papa
“A violência jamais poderá trazer a paz”, destacou o Papa Francisco em mensagem enviada à Venezuela, nesta sexta-feira, 11,  em ocasião da abertura do primeiro encontro para a pacificação do país. O telegrama foi enviado por meio do Núncio Apostólico na Venezuela, Dom Aldo Giordano, que participará das reuniões em Caracas, com a presença do presidente venezuelano, Nicolás Maduro,  líderes da oposição e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
O Papa agradeceu pelo convite feito à Santa Sé para participar do processo de diálogo e de paz no país.  “A cada um de vocês desejo, em primeiro lugar, assegurar a minha oração, para que o encontro e o processo que estão iniciando produzam os frutos desejados de reconciliação nacional e de paz, dons que nós pedimos a Deus para todo o povo venezuelano”, afirmou.
“Através do diálogo se pode redescobrir a base comum e compartilhada que conduz a superar o momento atual de conflito e polarização, que fere tão profundamente a Venezuela, para encontrar formas de colaboração”, enfatizou o Papa.
Francisco destaca ainda a sua preocupação pela  “dor vivida por tantas pessoas” atingidas pelos constantes conflitos no país entre o governo e a oposição. Ele ressaltou o seu afeto por todos os venezuelanos, especialmente pelas vítimas das violências e por seus familiares.
“No respeito e no reconhecimento das diferenças que existem entre as partes se favorecerá o bem comum. Todos vocês, de fato, compartilham o amor pelo seu país e pelo seu povo, como também pelas graves preocupações relacionadas à crise econômica, à violência e à criminalidade (…). Isso vocês têm em comum, e os motiva ao dialogo”, destacou.
Por fim, o Santo Padre convidou as partes envolvidas a não permanecerem no conflito, mas serem autênticos agentes de paz. Ele destacou ainda que no coração de cada diálogo sincero existe, antes de tudo, o reconhecimento e o respeito pelo outro, assim como o perdão e  misericórdia, que  libertam do ressentimento.
“É um caminho longo e difícil, que requer paciência e coragem, mas é o único que pode levar à paz e à justiça. Pelo bem de todo o povo e pelo futuro de seus filhos – conclui o Papa em sua carta – peço-lhes que tenham essa coragem”, concluiu Francisco.
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